Capítulo II

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Jimin

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Jimin

Duas semanas haviam se passado desde que recebi a notícia de meu casamento, não tenho mais lágrimas para chorar, as noites viraram minhas aliadas e o travesseiro virou meu melhor amigo, meu único consolo já que a família estava em festa.

Olhei através da janela e os últimos toques dos preparativos do meu casamento estavam sendo arrumados, minha família havia chegado para o casamento que seria no fim da tarde. Quando me sentei para o café da manhã, meu tio Park Kwan já estava sentado na mesa ao lado de meu pai, seus olhos foram até mim e ele sorriu.

- Estou feliz por você meu sobrinho, seu sacrifício será reconhecido por todos. - bufei e fingi um sorriso, afinal ele era o chefe e todos obedeciam ao soberano.

- Prefiro que não fale comigo, tio. - Ainda me sinto magoado.

- Jimin. - Meu pai chamou em represália.

- Desculpe, papai. Mas não posso fingir felicidade enquanto me mandam para o matadouro, saiba que estou fazendo isso por minha família, meu pai, minha mãe e meus irmãos. - Olhei para meu tio, encarando seus olhos que me fuzilavam. - Os outros que se danem.

- Irei relevar essa sua afronta, meu sobrinho por causa de meu irmão e pelo apreço que tenho por você, porque senão fosse por isso, eu mesmo te mataria.

- Não se preocupe, titio. Se não fosse por meu pai, eu mesmo teria atirado na minha própria cabeça. - joguei o guardanapo sobre a mesa e me levantei.

Entrei no meu quarto e o terno branco estava na cama, ali cai na real que teria que me casar, andei até a roupa e joguei no canto a amassando toda.

- Acho que deveria ser preto. - Meu irmão Hoseok sentou ao meu lado. - Sei como está sendo difícil.

- Não, você não sabe. - O abracei soluçando.

Hoseok andou até a roupa e a ajeitou na cama.

- Mandarei alguém passar essa roupa, vá tomar um banho e logo mamãe virá para auxiliar na maquiagem, seu noivo está a caminho.

Andei me rastejando até o banheiro e me sentei na privada tentando relaxar, afinal fugir não era uma solução e meus pais sofreriam as consequências.

A capela estava lotada por pessoas desconhecidas por mim, além da minha família, andei lentamente até o altar e meu pai sorriu para mim.

- Obrigado, filho. - Ele beijou minha testa e me deixou ali em frente ao padre.

Meu noivo levantou meu véu e pegou minha mão, seus olhos negros se cruzaram com os meus, e ali prometi que aquele alfa não encostaria um dedo em mim.

Meu noivo levantou meu véu e pegou minha mão, seus olhos negros se cruzaram com os meus, e ali prometi que aquele alfa não encostaria um dedo em mim

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