Capítulo VIII

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Jimin

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Jimin

Atirei na parede; queria apenas assustar Jungkook, mas minha vontade era cravar uma bala bem na cabeça dele e ver seus miolos espalhados pela parede. Ele tentou vir em minha direção, mas atirei outra vez, fazendo-o ficar no lugar. Sei que, se ele chegasse muito perto, iria me fazer vacilar.

- Parado aí. - Ele tentou chegar perto outra vez. - Não se aproxime ou eu atiro.

Joguei uma algema para ele, fazendo-o colocar nos pulsos.

- Você vai me matar? - Pela primeira vez, o vi assustado.

- Se eu o quisesse morto, você já estaria, não acha, seu canalha safado? - O fiz sentar na cama e me sentei novamente na poltrona.

A voz de meu sogro se fez presente; suas batidas na porta eram fortes, e mandei Jungkook dizer que estava bem.

- Estou bem, papai. Estamos apenas conversando.

- Bom garoto. Cruzei com a sua vagabunda no shopping. Você andou falando sobre nosso casamento com aquela prostituta?

Ele abriu a boca para responder, mas eu dei um tapa em seu rosto.

- Cale a boca, que eu não terminei. Liguei para meu pai e ele está vindo. Voltarei para o Japão com minha família.

- Não, você não vai. - Jungkook gritou com raiva. - Você é meu.

- Sou o quê? Seu prêmio de consolação por não poder se casar com a filha do líder da máfia japonesa? Sou a pedra no seu sapato. Quer saber? Eu cansei de seguir ordens, cansei de ter que abaixar a cabeça e obedecer sem ganhar algo em troca. Sabe, marido, meu sonho era outro, mas ninguém ligou e perguntou o que eu queria.

- Jimin. - Ele tentou argumentar, mas eu o fiz calar.

- Está claro que você não me quer aqui, assim como eu não quero estar aqui. Talvez sua prostituta deva ocupar meu lugar; assim, você não teria um peso ao seu lado. - Andei até ele e passei a arma no rosto dele. - Me criei em meio à máfia, Jungkook, mas isso não me permitiu bloquear meus sentimentos. Suas palavras cuspidas a mim todo esse tempo que estou aqui também me machucaram. Não fui o melhor esposo porque não tive espaço para isso, assim como você não foi o melhor marido porque é orgulhoso demais. Não posso viver assim; eu quero o divórcio.

Não sei em qual momento Jungkook conseguiu se soltar, mas senti quando ele tomou a arma de mim e me jogou contra a cama, se colocando em cima do meu corpo.

- Você sabe que em nosso mundo não existe divórcio. Você é meu e não vai a lugar nenhum sem mim.

Tentei empurrar seu corpo, mas ele é bem mais forte do que eu.

- Me solte. - Disse, tentando cravar minhas unhas em seu rosto.

- Não, você vai me escutar, você precisa me ouvir. - Coloquei minhas mãos nos ouvidos, tapando-os. - Por favor.

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