Capítulo 31 - Colocando tudo no lugar

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Para aliviar as tensões que eu sentia, aproveitei que estava sozinha no quarto e peguei meu brinquedinho: o dedo da Anahí.

Seria estranho usar sem ela, mas era a única coisa que eu tinha naquele momento que pudesse me fazer um pouco mais perto dela. Como ela era inteligente! Quem teria a ideia de um presente desses?

Peguei o vibrador, que ainda mantinha um pouco do aroma de Anahí, e me sentei no meio da cama. Desci as calças e coloquei o dedo no lugar certo. A sensação era estranha, mas interessante. Era como estivesse sendo tocada por Anahí, de alguma maneira.

Comecei a me acariciar com o molde, enquanto me lembrava dos momentos em que Anahí me tocava. A sensação era diferente, mas aconchegante. Tinha a sensação de estar próxima de Anahí, de estar conectada a ela. Mesmo sem a presença física de Anahí, eu podia sentir sua mão em mim, e eu apreciava esse momento de intimidade, mesmo se fosse apenas imaginária. Era como se ela estivesse lá, tocando-me.

Ao me acariciar, comecei a respirar mais rápido, e eu poderia sentir que estava se aproximando do clímax. A sensação era forte, quase como se Anahí estivesse lá, tocando-me e me levando para o orgasmo.

Abafei um grito, com medo que alguém escutasse, o clímax me pegando como uma onda quente. Meus músculos se contraíam, e eu poderia sentir que o prazer me corria pelo corpo. Quando finalmente minha respiração se estabilizou, eu me deitei na cama, sorrindo.

Como era bom sentir seu dedo em mim. Agora só faltava a mordidinha na bochecha. Por que ela não fez um molde de seus dentes também? Eu ri com meu próprio pensamento.

Esgotada na cama, enquanto tentava acalmar a minha respiração, peguei meu celular e tirei uma foto minha. Gostas de suor saiam do meu rosto. Tentei fazer uma expressão sexy, que eu esperava que havia sido bem sucedida.

Dulce: "Amor, acabei de usar o brinquedo que você me deu. Seu toque é sempre magnifico, seja qual for a forma que chegue até mim"

Não demorou muito para chegar a sua mensagem.

Anahí:"Que saudade que eu estou desse corpo, dessa bochecha, dessa boca. Podíamos usar nosso brinquedinho por videochamada, o que acha?"

Eu sorri, lendo a mensagem de Anahí. A ideia de usarmos os brinquedinhos durante uma chamada de vídeo atraía-me. Não apenas por ter a oportunidade de experimentar essa novidade, mas principalmente porque as tecnologias modernas nos ofereciam essa possibilidade, permitindo que nossa conexão fosse ainda mais forte mesmo de longe.

Dulce: "Eu iria amar, amor! Acho que isso seria maravilhoso. Você sabe que eu adoraria sentir seu dedo em mim, mesmo que seja virtualmente, enquanto nos falamos. Falando nisso, eu precisava de um molde da sua boca também"

Eu enviei a mensagem, ansiosa por experimentar essa nova forma de intimidade. A tecnologia moderna nos oferecia tantas possibilidades de permanecerem ligados, mesmo que estivéssemos distantes fisicamente.

Anahí: kkkkk Faltou mesmo! Mas tudo bem, é melhor não deixarmos tudo tão fácil. Prefiro que você fique com saudades e volte logo. Falando nisso, para quando posso comprar a sua passagem?

Anahí cortou o clima totalmente. Bom, talvez ela quisesse deixar para a chamada de vídeo. Ou até mesmo me atiçar para eu querer fazer isso pessoalmente.

Continuei olhando a tela, pensando em como responder a mensagem de Anahí. Parte de mim estava desapontada, mas outra parte entendia que, apesar da distância, ela sempre encontrava uma maneira de me fazer sorrir, mesmo que às vezes fosse um pouco imprevisível.

Dulce: "Hmm... você gosta mesmo de me deixar na expectativa, né? Talvez essa seja sua estratégia para me ver logo."

Enviei a mensagem com um emoji piscando e outro de coração, tentando manter o clima leve. Era típico de Anahí, sempre brincando e me deixando com aquele gostinho de "quero mais".

Olá, férias - PortiñonOnde histórias criam vida. Descubra agora