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- 💌
- "Parabéns Magro"

Fernanda ainda estava meio grogue quando se levantou da cama

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Fernanda ainda estava meio grogue quando se levantou da cama. Espreguiçou-se, sentindo o corpo relaxado do cochilo. Ela olhou ao redor e percebeu que sua mãe já havia saído do quarto. O cheiro da casa, a tranquilidade... tudo estava no lugar. Pegou o celular para verificar as mensagens e viu o nome de Magrão iluminando a tela.

Decidida é confirmando os planos, Nanda saiu do quarto e foi até a sala, onde encontrou João Pedro e Khaune esparramados no sofá, rindo de algum vídeo bobo na TV. Sem pensar duas vezes, ela se jogou no colo de Khaune, que a abraçou de leve, enquanto João Pedro olhava.

- Aí, cês vão colar na festa do Magrão hoje, né? - Fernanda perguntou, ajeitando-se no colo da cunhada, com aquele jeito que só ela tinha.

João Pedro olhou para ela com um sorriso travesso.

- Claro, né. Festa do Magrão é certeza de merda no final. Não dá pra perder.

Khaune riu, concordando. - Verdade. Toda festa desse cara termina numa bagunça.

Fernanda riu junto. Sabia que aquilo era a pura verdade. As festas do Magrão sempre começavam de forma nada tranquila, mas em algum momento, alguém ‐ tipo ela - exagerava na bebida, e a situação descambava. Ainda assim, ela não dispensava um convite

- Vou me arrumar mais tarde e a gente vai junto, então - disse, já pensando em como seria a noite.

Mais tarde, depois de uma tarde relaxada, Fernanda, João Pedro e Khaune se preparavam para sair. Na hora de se despedirem de Neia, Carol e da pequena Nina, a garotinha, sempre grudada na madrinha, não facilitou. Assim que viu Fernanda se preparando para sair, Nina correu para ela, segurando firme na perna da madrinha.

- Dinda, não vai embora! - choramingou, a carinha de choro já começando a se formar.

Nanda se abaixou, pegando Nina no colo, apertando-a com carinho.

- Ah, meu amor, eu tenho que ir, mas eu volto logo. Prometo, tá? - disse, acariciando o rostinho da afilhada.

Nina, com os olhos cheios de lágrimas, segurou o pescoço de Fernanda, sem querer soltar. - Promete? - repetiu, a vozinha trêmula, derretendo o coração da madrinha.

- Prometo. Daqui a pouco a dinda tá de volta, tá bom? - disse, tentando acalmá-la, mesmo sentindo o peso de ter que deixá-la ali.

João Pedro, vendo a cena, não perdeu a chance de zoar.

- Tá vendo, Nina? A dinda vai te deixar de lado pra ir pra festa - disse, rindo, tentando fazer a menina sorrir também.

Khaune deu um leve tapa no braço dele, rindo. - Para, JP, que cê só tá piorando a situação.

Nina soltou um risinho tímido, ainda abraçada na madrinha, enquanto Carol, ao fundo, tentava segurar o riso.

- Vai lá, Nanda. Eu cuido dela aqui - disse Carol, logo dando um abraço na irmã e pegando a filha no colo.

𝐌𝐀𝐊𝐓𝐔𝐁 ‐ Apollo McOnde histórias criam vida. Descubra agora