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- "Eu ainda te amo"Depois da brincadeira com a vodka, o trio voltou rindo para a multidão. Fernanda, ainda cheia de energia, avistou uma figura familiar no meio da galera: Neo, um MC do Rio de Janeiro, com quem ela tinha muita história. Sem pensar duas vezes, ela puxou Apollo e Tavin em direção a ele.
— Neo — ela gritou com um sorriso, abraçando o amigo.
Neo retribuiu o abraço, rindo.
— Caralho, Fernandaa
Eles se afastaram, ainda sorrindo. Neo então cumprimentou Tavin e Apollo, trocando soquinhos.
— Eai cuzoes — disse ele, jogando charme com aquele sotaque carioca.
Depois de trocar cumprimentos, Neo lançou um olhar divertido para Fernanda e começou a provocar, como fazia nos velhos tempos.
— E aí, Nanda, já tá atacando hoje ou não?-
o moreno diz.– oxi como assim? - o japonês perguntou com a testa franzida.
— Hum japonês lá no Rio, essazinha aí era o cão, Fazia os moleques tudo apaixonados por ela é depois tava nem aí fazia todos de besta - ele soltou, gargalhando com a lembrança.
Fernanda riu, mas dava para ver a leve tensão no ar. Ela sabia do que Neo estava falando — na época do Rio, ela tinha fama de deixar os caras caidinhos por ela, só para depois brincar com os sentimentos deles. Mas agora, com Apollo do lado, a situação era diferente. Ela soltou uma risada sem jeito e balançou a cabeça.
— Ah, para com isso, Neo... eu mudei, vai. — Fernanda disse rindo.
Tavin, sempre o que entrava na zoeira, riu alto. — Aí, Nanda, cê fazia os caras de otário mesmo.
Enquanto isso, Apollo ficou em silêncio. Por fora, ele mantinha um sorriso forçado, mas por dentro, sentia uma leve pontada de incômodo. O que antes ele achava engraçado ou até irrelevante, agora parecia muito mais pesado. Saber que Fernanda tinha esse lado de brincar com os sentimentos dos caras no passado mexia com ele de uma forma que ele não esperava.
Um desconforto tomou conta de Apollo, e enquanto Tavin continuava rindo e Neo brincava sobre as aventuras dela no Rio, ele apenas observava, tentando disfarçar a tensão que se formava dentro dele. Era difícil para ele não sentir uma mistura de orgulho por tudo o que ela tinha conquistado e, ao mesmo tempo, ciúmes ao lembrar que ele não era o único que já tinha caído nos encantos dela.
Fernanda, percebendo o clima, riu meio sem graça e mudou de assunto rapidamente.
— Mas aí, Neo, cê também aprontava muito naquela época, não vem não, hein! — ela disse, tentando suavizar a situação e afastar os olhares de Apollo.
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𝐌𝐀𝐊𝐓𝐔𝐁 ‐ Apollo Mc
Fanfiction𝐌𝐀𝐊𝐓𝐔𝐁, particípio passado do verbo kitab É a expressão característica do fatalismo muçulmano Maktub significa: estava escrito Ou melhor: tinha que acontecer Essa expressiva palavra dita nos momentos de dor ou angústia Não é um brado de revolt...