Nota: (1) – Harry Potter e seus personagens não me pertencem. E sim a J.K. Rowling.
(2) – Essa é uma história Slash, ou seja, relacionamento Homem x Homem, e PseudoIncest, ou seja, o casal principal possui uma relação de pseudo (falso) parentesco. Se não gosta ou se sente ofendido, é muito simples: Não leia.

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Naquela noite, o salão principal estava ricamente decorado para a festa de Halloween. E Harry, sentado à mesa das serpentes com seu irmão, não podia deixar de olhar maravilhado para os mil morcegos vivos esvoaçando na parede e no teto e outros mil mergulhando sobre as mesas em nuvens negras e baixas, fazendo dançarem as velas dentro das abóboras. Os mais deliciosos pratos enchiam as mesas e os sons das vozes animadas dos estudantes e dos professores abarrotavam o local. Harry estava sorrindo alegremente para seu irmão, que colocava mais um pouco de batatas assadas em seu prato, quando o Prof. Quirrell entrou correndo no salão, o turbante torto na cabeça e o terror estampado em seu rosto. Todos os olhares se voltaram a ele, quando, aos gritos, anunciou:

- Trasgo! Nas masmorras... Trasgo!... Achei que deveriam saber...

Em seguida, desabou desmaiado no chão.

Houve um alvoroço. Alunos correndo, gritando... No entanto, o diretor logo se colocou em pé e ordenou:

- Silêncio!

E imediatamente, todos se detiveram.

- Monitores – disse ele com a voz retumbante – levem os alunos de suas casas de volta aos dormitórios, agora!

Harry caminhava para o dormitório Slytherin com a mão firmemente agarrada por seu irmão quando parou de repente:

- Hermione!

- O que?

- Ela não sabe do Trasgo, Tom! Eu ouvi Parvati e Lilá comentando que ela estava chorando no banheiro feminino e como não apareceu no jantar, ainda deve estar lá.

- E daí? – bufou o maior – Isso não é problema nosso, Harry. Sua segurança vem em primeiro lugar, vamos voltar para o dormitório.

- Mas...

- Não vou discutir com você.

- Por favor! – agarrando a manga do uniforme de seu irmão, Harry o encarou com as belas esmeraldas a beira das lágrimas – Ela é minha amiga, por favor, vamos ajudá-la.

Um olhar de desprezo se desenhou na face de Tom ao ouvir que a problemática menina era amiga de Harry, mas ele simplesmente não poderia dizer não àqueles olhinhos cheios de lágrima que imploravam sua ajuda.

- Por favor...

- Tudo bem!

Com um grunhido exasperado, Tom agarrou a mãozinha pequena e puxou o irmão, misturando-se aos alunos Hufflepuff que seguiam na direção contrária para em seguida, esgueirar-se por um lado deserto do corredor e correr para o banheiro feminino.

- Eu ainda não sei por que estou fazendo isso.

- Por que você me ama e eu pedi? – ensaiando um pequeno sorriso, Harry observou o irmão revirar os olhos. Era verdade.

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