Nota: (1) – Harry Potter e seus personagens não me pertencem. E sim a J.K. Rowling.
(2) – Essa é uma história Slash, ou seja, relacionamento Homem x Homem, e PseudoIncest, ou seja, o casal principal possui uma relação de pseudo (falso) parentesco. Se não gosta ou se sente ofendido, é muito simples: Não leia.

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Um clima tenso e apreensivo ainda pairava sobre Hogwarts. Poucos estudantes haviam retornado à famosa Escola de Magia e Bruxaria depois das festas de final de ano e, logo no jantar de boas-vindas, notava-se claramente o quão assustados ainda estavam professores e alunos, todos pensando nos estudantes petrificados. Contra a vontade de sua mãe, Harry e Tom estavam entre os poucos que haviam retornado e agora se encontravam na mesa Gryffindor com Draco, Pansy e Hermione, que mal havia tocado a comida em seu prato.

- Você está bem, Mione?

- Sim, Harry, está tudo bem – a jovem bruxa ofereceu um pequeno sorriso ao amigo.

- É claro que não está nada bem – interrompeu Pansy – Você é uma das únicas nascidas-muggles que voltou para Hogwarts depois do feriado, Hermione, você deve estar muito assustada!

- Sutil como um Hipogrifo, Pansy – revirando os olhos, Harry voltou-se para a colega Gryffindor – não se preocupe, vai ficar tudo bem.

- Como você pode ter certeza?

- Confie em mim – afirmou, lançando um olhar de esgueira ao irmão, que permanecia perdido em seus próprios pensamentos.

Depois do jantar, Tom fez questão de acompanhar o menor à Torre Gryffindor, mesmo sob seus protestos:

- Nós precisamos deter aquele monstro hoje, Tom!

- Não, precisamos descansar hoje – afirmou inflexível – amanhã à noite eu irei resolver essa história.

- Mas... E se acontecer outro ataque?

- Um ataque a mais ou a menos não fará diferença agora.

- Tom!

- É verdade, basta você permanecer seguro, pequeno.

- Eu vou com você amanhã.

- Harry...

- Boa noite, Tom – após um beijo estalado na bochecha do irmão, Harry seguiu pelo retrato da Senhora Gorda, deixando o maior suspirando exasperadamente para trás.

Na noite seguinte, Tom fez questão de sair mais cedo da mesa de jantar para despistar seu irmão e esperou se passar algumas horas após o toque de recolher para seguir ao banheiro feminino do segundo andar. No entanto, chegando lá, um jovem e sorridente Gryffindor já o esperava:

- Harry, não era para você estar aqui!

- Como se eu fosse deixá-lo sozinho, Tom.

- Isso não está em discussão, volte para o seu dormitório agora.

- Não!

- Eu não posso deixar algo ruim acontecer a você, Harry, lembra-se do ano passado? – seus olhos brilharam perigosamente ao relembrar o fato – Aquele maldito Quirrell quase o matou!

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