Nota: (1) – Harry Potter e seus personagens não me pertencem. E sim a J.K. Rowling.
(2) – Essa é uma história Slash, ou seja, relacionamento Homem x Homem, e PseudoIncest, ou seja, o casal principal possui uma relação de pseudo (falso) parentesco. Se não gosta ou se sente ofendido, é muito simples: Não leia.

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Férias.

Uma pequena palavra repleta de significado. Para alguns, a possibilidade de ficar em casa, desfrutando de horas e horas de ócio improdutivo. Mas para outros, outros como o herdeiro da família Black, consistia no momento oportuno de viajar com seus amigos em seu novíssimo iate de luxo. Por esse motivo, neste exato momento, Lily estava tomando sol em uma das elegantes espreguiçadeiras brancas do convés, seu lindo corpo coberto por um biquine verde esmeralda e os óculos escuros dando o toque final ao seu ar de estrela de cinema. Remus lia um bom livro ao lado de sua amiga, deixando seu corpo pálido sob o guarda-sol, mas desfrutando imensamente também daquele belo dia ensolarado. James e Sirius, por sua vez, divertiam-se no minibar do convés criando diferentes drinques com bebidas mágicas e muggles ao som de um famoso rock muggle.

Enquanto isso, Harry e Tom estavam na piscina do convés, perseguindo um ao outro num jogo de pega-pega particular. Na piscina, a cachoeira de espelhos d'água deixava o calor da costa ibérica muito mais agradável. Sem dúvida alguma, Sirius havia feito um excelente investimento ao comprar o iate de um empresário muggle. A embarcação em questão possuía quatro cabines para hóspedes, todas com suítes e vista panorâmica, numa decoração elegante e minimalista, com um mix de materiais transparentes com abertura para o exterior que deixavam a luz natural entrar. Um verdadeiro paraíso que deixaria o próprio Lucius Malfoy impressionado com a elegância e a tecnologia muggle.

- Peguei você – anunciou Tom, abraçando o pequeno corpo do irmão pelas costas e sentindo as risadas de Harry em seu peito:

- Não vale! – protestou o menor, sem tentar se desvencilhar dos musculosos braços do irmão – Eu não vi você chegando...

- Ora, esse é o intuito.

- Slytherin – suspirou, num falso tom deprimido.

- Com muito orgulho.

Ainda rodeado pelos braços do irmão, Harry se virou para encará-lo e deparou-se com o corpo escultural de dezesseis anos, forte e tonificado, o sorriso brilhante e um par de olhos castanhos que o encaravam com diversão. E mais uma vez, Harry sentiu as bochechas corarem. Durante todas as férias de verão, sempre que dedicava um olhar ao irmão, contemplando seu belo corpo coberto pela sunga negra, ou acordava em seus braços na espaçosa cama da suíte que dividiam, Harry sentia o rosto corar e um estranho calor percorrê-lo. Certas partes de seu corpo também começaram a reagir de maneira inesperada à presença do irmão e Harry se sentia cada vez mais envergonhado e confuso. Mas, ao mesmo tempo, ele não queria parar de tocar o irmão, deixar de acordar em seus braços, sentir seus beijos, suas carícias...

- Está tudo bem, pequeno? – Tom havia sentido o pequeno corpo de Harry ficar tenso em seus braços e agora, encarava-o com preocupação.

- Sim, está tudo bem...

- Talvez você tenha ficado tempo demais no sol, vamos sair da água.

- Eu estou bem, Tom – garantiu, colocando um pequeno beijo no pescoço do irmão. Tom, por sua vez, suspirou satisfeito, acariciando a cintura do menor.

Antes que Harry pudesse pensar numa desculpa para se afastar de Tom, pois aquela embaraçosa parte de seu corpo havia começado a dar sinais de interesse pelas carícias de seu irmão, a animada voz de sua mãe surpreendeu os dois:

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