2013
Alex Russo era totalmente dependente de magia e sempre soube disso, mas mostrava certa indiferença quando o pai falava sobre o treinamento e a competição de feiticeiros. Anos passaram e Jerry a ouviu admitir que estava errada, porque após se tornar a feiticeira da família percebeu que amava sua varinha e era uma sensação maravilhosa ter todo esse poder fluindo em seu corpo.
— Quem disse que criamos filhos para o mundo?
Thereza observando a mesma cena que viu durante toda adolescência perguntou ao marido. Jerry caminhou até a esposa a também acompanhou a filha no auge dos seus 19 anos deitada no sofá lendo uma revista.
— Oh, Teté, sendo juntos, ela já colocou o mundo em risco algumas vezes.
— E salvou também.
O X da questão se autodefendeu.
— Alex, minha filha, estamos preocupados. — A mãe se sentou ao lado dela. — Faz dois anos que completou o colégio e desde então o máximo que fez foi um curso de pintura. O Max está na faculdade e nem sabemos se ele se formou mesmo.
— Fiz muito desde que saí da escola, tirei minha carteira, limpei meu quarto, salvei o mundo.
Recordou-se do evento na Itália.
— De você mesma.
— Mas, salvei. — Levava muito na brincadeira, mas entendia a preocupação. — E não disse nada para não preocupar vocês, mas eu, Harper e Mason iremos em uma viagem pelo mundo. Temos todo o roteiro querem ver?
— Mi hija quero saber sobre universidade, poderia…
— Só precisamos de um dia para trocar o sofá.
Ele sussurrou para a esposa.
— Negócio fechado. Vou reformar minha sala.
Empolgada Tereza apertou a mão da filha e saiu procurando um novo sofá na revista de móveis.
— Você percebe que seria mais barato me manter aqui, não é?
A feiticeira perguntou ao pai muquirana que correu atrás da esposa.
— Telegrama para Alex Russo.
Uma carta mágica apareceu pela porta do terraço.
— Não estamos meio velhos para cartas?
Perguntou cansada demais para ir até a porta. Usou a varinha para trazer a mensagem.
— Diga isso a seu namorado. — O mensageiro perdeu a voz doce e mostrou o lado cansado do emprego. — Você é Alex Russo?
— Sim.
Quando ouviu de quem era abriu um largo sorriso. O pássaro abriu o papel e logo o rosto de Mason apareceu. “Tão fofo.” pensou consigo mesmo.
— Oi, amor. — O típico sotaque britânico. Não via a hora de conhecer Londres com ele e a melhor amiga. — Isso está ligado? Não sei lidar com magia. — Resmungou. — Alex, podemos nos encontrar mais tarde? — Nenhum sorriso. Sentiu o ar de preocupação dele.
— Pode responder que sim, não ou que não conhece.
— Sim, sim, conheço.
— Alex… — Harper apareceu na sala com seu divertido vestido de joaninhas e se assustou com a mensagem. Anos passaram e não se acostumou plenamente com magia. — O que é isso?