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ㅤㅤㅤㅤㅤㅤ𓂀┊SARAH ON ㅤㅤㅤㅤㅤㅤ𝐓𝐇𝐄 𝐃𝐄𝐕𝐈𝐋 𝐑𝐈𝐒𝐄𝐒 - استمر في البقاء ㅤㅤㅤㅤㅤㅤ ── ── ── (ぁべ) ── ── ── ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤ"Ele vai embora, o sol se põe."
Sentei no chão da sede, completamente sozinha. O silêncio ao meu redor só amplificava o caos dentro de mim. Eu estava abraçando meus joelhos, o rosto apoiado contra eles, tentando me encolher o máximo possível, como se isso pudesse aliviar a dor. Meus olhos estavam vermelhos e inchados de tanto chorar, mas as lágrimas continuavam a vir em ondas. As palavras de Ben ecoavam na minha mente, pesadas e dolorosas como golpes diretos ao meu coração.
"Mentirosa!" "Traidora!"
Eu não sabia como reagir. Não conseguia processar o que tinha acabado de acontecer. Ben... picado por um Verdugo. Seu destino era certo agora, e por mais que eu quisesse negar, eu sabia disso. A angústia crescia dentro de mim, como uma sombra que eu não conseguia dissipar.
Eu nunca me senti tão mal, tão esmagada por dentro. A culpa me consumia. Antes disso, eu tinha desejado que ele sumisse, que de alguma forma, esse tormento acabasse. Eu quase implorei para que ele fosse embora, para que a loucura o levasse de vez, e agora... Agora que esse momento finalmente chegou, tudo o que eu sentia era arrependimento. Eu queria poder voltar atrás, desfazer meu pedido egoísta.
O universo me escutou, mas de forma errada. Ele respondeu ao meu pedido, mas da maneira mais cruel possível.
Eu não queria encarar o que viria a seguir. A ida de Ben para o labirinto... mas desta vez seria definitivo. Ele não podia mais continuar na Clareira. Não depois de estar infectado, colocando a vida de todos em risco. A verdade era dura, cruel, e agora eu teria que aceitar. Suspirei, tentando limpar as lágrimas que ainda desciam pelo meu rosto, forçando-me a encarar a realidade.
Era o que eu queria, afinal. Eu queria me livrar de Ben, de toda a confusão que ele causava dentro de mim e na Clareira. E agora, o universo me entregou exatamente isso, só que da forma mais devastadora possível. Era hora de encarar essa verdade, por mais que isso me machucasse profundamente.
Levantando-me devagar, passei a mão pelos meus cabelos loiros, ainda molhados e com um pouco de terra grudada nas mechas. Minhas roupas estavam úmidas, lembrando-me do que tinha acabado de acontecer, e o frio que eu sentia não era só do meu corpo, mas também do meu coração.
Olhei para a porta da sede quando ela se abriu com um leve rangido. Meu corpo enrijeceu por um momento, imaginando quem poderia ser. Quando meus olhos encontraram a figura entrando, vi que era Gally. Ele parou por um instante ao me ver, seus olhos captando meu estado. Não disse nada de imediato, mas a expressão dele falava por si mesma: preocupação, talvez até raiva pelo que Ben tinha feito, mas também algo mais profundo, como se ele soubesse exatamente o peso que eu carregava.
