#𝟎𝟏𝟗

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ㅤㅤㅤㅤㅤㅤ𓂀┊SARAH ONㅤㅤㅤㅤㅤㅤ𝐓𝐇𝐄 𝐃𝐄𝐕𝐈𝐋 𝐑𝐈𝐒𝐄𝐒 - استمر في البقاء ㅤㅤㅤㅤㅤㅤ ── ── ── (ぁべ) ── ── ──

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ㅤㅤㅤㅤㅤㅤ𓂀┊SARAH ON
ㅤㅤㅤㅤㅤㅤ𝐓𝐇𝐄 𝐃𝐄𝐕𝐈𝐋 𝐑𝐈𝐒𝐄𝐒 - استمر في البقاء
ㅤㅤㅤㅤㅤㅤ ── ── ── (ぁべ) ── ── ──



Thomas passou por nós, avançando sozinho em direção ao que parecia ser nossa única saída. Instintivamente, todos nos viramos, acompanhando seus passos. Mais um corredor se estendia à nossa frente, curto, quase insignificante, com uma porta dupla e blindada ao final, metálica e imponente. A porta, certamente automática, era um aviso silencioso do que nos aguardava. Olhei para os outros e percebi que todos estavam com a mesma dúvida estampada nos rostos: seria aquela a saída?

Minhas mãos tremiam ligeiramente, e senti um medo rastejante no estômago. E se o mundo fosse mesmo o que Ava descreveu? Um lugar devastado, queimado, cheio de fulgores e desespero? Uma parte de mim não queria sair. O ar estava carregado de uma expectativa quase paralisante.

De repente, um grito cortou o silêncio, preenchendo o ambiente com uma força inesperada.

── NÃO!

Eu conhecia aquela voz. Era impossível não reconhecer. Meu corpo girou em direção ao som, e ali estava ele. Gally. Ele estava parado à nossa frente, segurando uma arma que apontava diretamente para nós. Por um instante, todas as emoções se misturaram dentro de mim, e sem pensar, comecei a correr em direção a ele. Mas, antes que eu pudesse alcançá-lo, Minho segurou meu pulso com força, puxando-me de volta.

Estava prestes a protestar, a xingar Minho por me impedir, mas a voz de Teresa atravessou o ar, tão fria quanto um golpe.

── Para! Ele foi picado.

Olhei de volta para Gally, tentando entender o que Teresa estava falando. E então percebi. As veias escuras que se destacavam ao redor de seu pescoço, quase como uma teia negra que o envenenava. Seu rosto, tão familiar e, ao mesmo tempo, irreconhecível, era de uma fúria quase insana. Seus olhos pareciam diferentes, estranhos, vazios e, ao mesmo tempo, cheios de algo terrível. Meu peito apertou e, subitamente, tudo ao redor pareceu desmoronar.

Então, era isso? Depois de tudo, Gally preferiu não me ver morrer, mas agora eu teria que vê-lo partir? Engoli em seco, tentando afastar esse pensamento, mas ele se agarrava a mim como um peso.

── Não podemos sair ── Gally disse, a voz oscilando entre o desespero e o desprezo.

── Já saímos, Gally. Estamos fora. Livres ── disse Thomas, tentando acalmá-lo, as mãos levantadas em um gesto de paz.

── Livres? ── Gally deu uma risada amarga, que ecoou como um lamento. ── Acha mesmo que vamos estar livres lá fora? ── As lágrimas brilhavam em seus olhos enquanto ele falava. — Não, não tem escapatória desse lugar.

Minha voz se prendeu na garganta. Eu queria dizer algo, qualquer coisa, mas a dor me tornava inútil, travando cada palavra. A única coisa que conseguia pensar era que Gally estava infectado. Essa imagem sufocava todo o resto.

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