#𝟎𝟐𝟐

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ㅤㅤㅤㅤㅤㅤ𓂀┊SARAH ONㅤㅤㅤㅤㅤㅤ𝐓𝐇𝐄 𝐃𝐄𝐕𝐈𝐋 𝐑𝐈𝐒𝐄𝐒 - استمر في البقاء ㅤㅤㅤㅤㅤㅤ ── ── ── (ぁべ) ── ── ──

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ㅤㅤㅤㅤㅤㅤ𓂀┊SARAH ON
ㅤㅤㅤㅤㅤㅤ𝐓𝐇𝐄 𝐃𝐄𝐕𝐈𝐋 𝐑𝐈𝐒𝐄𝐒 - استمر في البقاء
ㅤㅤㅤㅤㅤㅤ ── ── ── (ぁべ) ── ── ──





Eles me levaram pelo corredor em direção ao refeitório, com um guarda segurando cada um dos meus braços como se eu fosse uma ameaça. Rolei os olhos, bufando, sentindo a irritação crescer a cada passo. Eu mal entendia o motivo de tanta vigilância, mas sabia que era inútil tentar questioná-los.

Quando chegamos à entrada do refeitório, me soltei bruscamente das mãos deles, livrando-me daquele aperto ridículo. Eles não protestaram, e eu fui andando sozinha para dentro do grande salão, meus olhos percorrendo o ambiente. O lugar estava cheio de jovens — muitos, na verdade. Meninos e meninas de várias idades, uns mais jovens, outros com feições endurecidas pelo que já haviam enfrentado. Era um contraste estranho, mas foi fácil encontrar meus amigos entre eles.

Caminhei até a mesa onde estavam. Eles conversavam com mais dois jovens que eu não reconhecia, os rostos novos ainda uma novidade para mim, e todos pareciam ouvir atentamente uma história que um deles contava. Toquei o ombro de Thomas, e ele se moveu de lado, abrindo espaço para mim. Sentei-me entre ele e Minho, de frente para os outros.

── Então, o que está acontecendo? ── perguntei, tentando esconder a irritação que ainda restava da condução forçada até ali.

Minho apenas deu de ombros, olhando para mim com uma expressão irônica. ── Só escuta, Sarah. Você vai ver.

Ao  lado de Thomas, Newt se inclinou, murmurando para mim. ── Não tinha só um labirinto.

Minhas sobrancelhas se ergueram, surpresa com a informação. Antes que eu pudesse processar, o rapaz negro a nossa frente, que eu ainda não conhecia, começou a falar, seu tom baixo, mas carregado de tensão.

── Houve uma explosão. Uns caras saíram do nada e começaram a atirar em tudo quanto era direção. ── ele relatou, gesticulando para dar mais ênfase ao que dizia. ── Foi tenso. Nos tiraram do labirinto e nos trouxeram direto pra cá.

Eu tentava focar na conversa, ouvir cada palavra para entender o que estava acontecendo e o que tudo isso significava. Mas uma sombra persistente rondava meus pensamentos, abafando qualquer outra coisa ao redor.

"Você está grávida, Sarah."

Essas palavras martelavam na minha mente, causando uma angústia que me engolia aos poucos. O medo começava a se enraizar, espalhando-se pelo meu corpo como um arrepio gelado que eu não conseguia controlar.

Eu tamborilava as pontas dos dedos na mesa, olhando para os rostos familiares ao meu redor. As palavras queriam escapar, queria contar a eles, mas o medo me sufocava. Como eu poderia dizer aquilo? Como colocar em palavras o que eu mesma mal conseguia processar? Cada vez que tentava organizar meus pensamentos, tudo se embaralhava, e um nó se formava na minha garganta.

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