ㅤㅤㅤㅤㅤㅤ𓂀┊SARAH ON
ㅤㅤㅤㅤㅤㅤ𝐓𝐇𝐄 𝐃𝐄𝐕𝐈𝐋 𝐑𝐈𝐒𝐄𝐒 - استمر في البقاء
ㅤㅤㅤㅤㅤㅤ ── ── ── (ぁべ) ── ── ──Acordei com uma dor terrível na cabeça, uma sensação latejante que parecia pulsar a cada batida do meu coração. A luz me atingiu de forma tão intensa que fechei os olhos de imediato, tentando me proteger do incômodo. Respirei fundo e, lentamente, fui abrindo os olhos novamente, piscando até conseguir me acostumar com a claridade.
Assim que me sentei, minha mão foi instintivamente para a cabeça, onde encontrei um pano enrolado firmemente. Era áspero e apertado, o que só tornava a dor mais evidente. Olhei ao redor, e tudo começou a vir à tona, como uma enxurrada. Cada imagem, cada som. Eu quase quis acreditar que tudo tinha sido apenas um pesadelo, mas a realidade era implacável: eu estava deitada numa maca improvisada, talvez a "enfermaria" ou o que restava dela.
Antes que eu pudesse organizar meus pensamentos, vi Gally se aproximar apressado, com um olhar preocupado. Ele se agachou na minha frente, olhando diretamente para mim, os olhos fervilhando com perguntas.
── Sarah! ── Ele parecia ansioso. ── Você está bem? Consegue se lembrar do que aconteceu? Como está sua cabeça? ── As perguntas vinham uma atrás da outra, sem pausa, a voz dele carregada de urgência.
A dor na minha cabeça só piorava com o barulho. Fechei os olhos e respirei fundo, tentando afastar a tontura.
── Gally, por favor... para de fazer tantas perguntas ── murmurei, a voz saindo um pouco mais ríspida do que eu pretendia. A dor fazia tudo parecer maior, mais intenso do que realmente era.
Ele ficou quieto, os olhos surpresos. Eu suspirei, arrependida pela forma como falei.
── Me desculpa, Gally. Não quis falar assim. Minha cabeça só... está doendo muito ── admiti, tentando suavizar minha expressão, mesmo que a dor dificultasse qualquer tentativa de simpatia.
Ele assentiu, o rosto suavizando.
── Eu só queria ter certeza de que você estava bem, sabe? Depois de tudo que aconteceu... ── Ele pausou, respirando fundo. - Você realmente me deu um susto.
Dei um leve sorriso, sentindo uma pontada de gratidão. O alívio no rosto de Gally era visível, e, por mais que ele fosse sempre teimoso e impulsivo, eu sabia que a preocupação dele era genuína.
── Eu sei, Gally. E obrigada por... me ajudar ── respondi, com sinceridade.
Ele sorriu de lado, um daqueles sorrisos discretos, mas que deixavam claro o quanto ele estava aliviado. Mesmo com a cabeça doendo, o momento me deu um pouco de paz em meio a todo aquele caos.
Passei a mão na cabeça e respirei fundo, a dor ainda latejante, mas me forcei a manter o foco. O silêncio de Gally ao meu lado parecia pesado, denso. Olhei para ele e a pergunta escapou antes que eu pudesse pensar melhor: