O retorno de Todoroki surpreendeu a todos, mas, no fundo, era o que mais queriam; uma pena que tenham de ter contato limitado com Momo e Kyouka em consequência disso, mas não culpavam o bicolor, afinal não tinha culpa de não ter superado Yaoyorozu.
Com o passar dos meses, o grupo de amigos já aceitara Shouto de volta por completo, mas tiveram de se separar uma vez mais para o casamento que compareceriam além-mar.
- Tem certeza que não quer vir junto, Todoroki? - Izuku perguntou no portão de embarque. - A Yaoyorozu e a Jirou já disseram que não tem problema-
- Não acho que seria apropriado... além do mais, não sei se suportaria vê-la outra vez. - Interrompeu o bicolor.
- Entendi... - Midoriya disse devagar. - Então nos vemos daqui uns dias.
Shouto assentiu ao observar seus amigos se virarem em direção ao portão.
- Pessoal. - Chamou uma última vez. - Mandem lembranças a ela por mim.
O grupo sorriu em compreensão.
- Pode deixar. - Concordou o esverdeado.
Após uma longa viagem, ambas as moças receberam seus amigos no aeroporto; todos correram para cumprimentá-las.
- Que bom que todos puderam vir! Uma pena que o Todoroki tenha mesmo ficado para trás... - Comentou Momo ao escanear os arredores.
Izuku sorriu constrangido.
- Ele queria mesmo ter vindo, mas teve receio...
- Eu entendo. - A morena sorriu melancólica.
- M-mas ele ainda te mandou lembranças, Yaoyorozu! - Gaguejou o sardento.
O casal de mulheres sorriu à notícia.
- Que atencioso... agradeça-o por mim! - Disse Momo.
No caminho pro hotel, chamaram dois táxis; Izuku, Katsuki, Tenya e Ochako dividiram um enquanto que Eijirou, Itsuka, Hitoshi e Denki dividiram o outro; Hanta e Mina foram no carro de Momo e Kyouka.
Ficaram conversando e observando as ruas da cidade grande no caminho, era um cenário diferente, afinal. O casal de mulheres acompanhou seus amigos ao saguão uma vez em seu destino e ajudaram a completar o check-in, todos então foram para seus respectivos quartos descansar após a viagem. Como ficariam por uns dias, decidiram visitar os pontos turísticos uma outra hora, ainda tinham tempo para isso.
Os casais se alojaram em quartos individuais, enquanto que Hanta e Mina dividiram o mesmo apartamento com camas separadas. No dia seguinte visitariam a cidade e, após uma viagem cansativa, estavam mais do que precisando recuperar as energias.
Uma vez no quarto, o esverdeado foi jogando a mala no chão sem cerimônia e pulando direto na cama, puxando o celular do bolso da calça; Katsuki colocou sua mala ao lado da de Izuku e fitou-o curioso.
- Já está nesse celular? - Provocou ao se aproximar.
- Estou falando com o Todoroki. Prometi mandar mensagem, lembra? - Respondeu o sardento em meio à troca de textos.
O íncubo apenas cantarolou em resposta, subindo na cama junto dele e se aconchegando entre as pernas de Izuku, cujo acariciou seu cabelo espetado com uma mão enquanto digitava com a outra.
Após um curto momento, Bakugou grunhiu impaciente, ganhando um sorriso zombeteiro do namorado que enviou uma última mensagem para Todoroki antes de botar o celular de lado e dar plena atenção a Katsuki.
- Você é tão carente. - Riu o esverdeado.
- Não é carência! Eu só mereço a atenção do meu namorado mais do que aquele meio a meio.
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Por Obra do Destino
RomanceUniverso sobrenatural alternativo; eles não têm individualidades. Todos conhecemos aquela velha lenda do cupido: um anjo fofinho que faz casais se apaixonarem com tiros de suas flechas encantadas, mas a verdade é que a história pode ser um pouquinho...