*Katsudon: Feito com arroz e costeleta de porco empanada, katsudon é dito ser o prato favorito de Izuku.
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A espera pela resposta de Izuku foi excruciante, se é que teria uma... Bakugou não queria pensar tão pouco do esverdeado, o conhecia o suficiente para saber que não se rebaixaria ao nível de partir sem sequer uma despedida, mas após uma revelação tão chocante, começava a ter suas dúvidas.
Apesar de terem se passado apenas vinte e quatro horas desde sua última conversa, o cupido já sentia falta da alma gêmea e sentia também os efeitos da maldição iminentes, borbulhando no âmago de seu ser, prestes a explodir a qualquer momento.
Foi na manhã do dia seguinte que Katsuki acordou com o celular vibrando com uma notificação; buscou o aparelho grogue de sono, ainda na cama e acabado de acordar, então gelou ao ver o nome do Izuku na tela.
Se levantando de prontidão, o cupido sentou no colchão e abriu a mensagem.
Está acordado?
Seus dedos pairaram sobre o teclado da tela tátil pensando bem numa resposta, mas fazia um tempo desde que ouviu sua voz após a "bomba", por isso ligou de volta muito hesitante e cruzou os dedos para Izuku atender.
- Kacchan?
Katsuki quase suspirou aliviado ao ouvir sua resposta.
- Bom dia, Izuku. Está pronto para conversar, agora?
- Acho que sim... mas precisamos nos falar pessoalmente.
- Eu entendo... na minha casa ou na sua?
- Pode vir na minha? Se não for incômodo...
- Incômodo nenhum, já estou indo. Te vejo lá.
- Até mais.
Desligando rapidamente, Bakugou pulou da cama e se arrumou às pressas, buscando as chaves do carro logo em seguida e partindo direto à casa do esverdeado, uma vez em seu destino, uniu coragem para sair do carro, tocou a campainha hesitante e quase pulou em cima de Izuku quando este atendeu a porta.
- Oi. - Saudou com um sorriso constrangido.
Izuku o recebeu com a mesma expressão.
- Oi... quer entrar?
Bakugou assentiu e pediu licença ao passar pela porta, seguindo Izuku até a sala como se fosse sua primeira vez naquela casa.
Sentaram no sofá e hesitaram, cada um procurando as palavras certas para começar.
- Já tomou café da manhã?
- Hum? - Katsuki resmungou confuso à pergunta.
- Ainda é cedo e acabamos de acordar... quer comer alguma coisa antes de começarmos?
Katsuki pausou, aquela não era a melhor hora para sua hospitalidade.
- Talvez depois, faz um tempo que não ouço de você e ainda não sei o que esperar...
Izuku assentiu acanhado.
- Claro... sinto muito, não quis te preocupar à toa, só precisei de um tempo para colocar meus pensamentos no lugar. A verdade é que... no fim de tudo, você continua sendo o Kacchan.
Katsuki sorriu aliviado.
- Então você entende.
- Ei, eu não posso controlar isso e nem você, é como você nasceu, então só precisamos aprender a lidar. - O esverdeado deu de ombros.
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Por Obra do Destino
RomanceUniverso sobrenatural alternativo; eles não têm individualidades. Todos conhecemos aquela velha lenda do cupido: um anjo fofinho que faz casais se apaixonarem com tiros de suas flechas encantadas, mas a verdade é que a história pode ser um pouquinho...