*Ichiban: Literalmente significa "número um".
*Genkan: Aquelas entradas para residências japonesas onde se retiram os sapatos.
*Hashis: Os famosos "palitinhos japoneses".
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Izuku acordou de ressaca na manhã seguinte, sua cabeça doía tanto que parecia prestes a explodir e ainda estava tonto da noite anterior, via o quarto girando, ao seu redor.
Se debruçou sobre o colchão com dificuldade e segurou a própria cabeça na falha tentativa de amenizar a enxaqueca gritante enquanto tentava se lembrar da noite passada; lembrou do casamento do senhor Shimura e alguns outros acontecimentos, só não sabia como foi parar na cama de Kacchan. Já imaginava o que teria acontecido, mas sentia-se frustrado por não lembrar.
Olhou em volta do quarto, mas nenhum sinal do loiro, imaginou então que este tivesse saído para trabalhar e poderia talvez ter deixado um bilhete em algum lugar. Depois levantaria para se arrumar e poder voltar para casa, agora tinha de descansar sua cabeça dolorida.
- Bom dia. - Uma familiar voz afável cumprimentou da porta; Izuku olhou para cima para encontrar Katsuki se aproximando com uma cartela de remédio e uma xícara que cheirava a café quente.
- Kacchan... Bom dia. - Izuku respondeu grogue.
O íncubo sentou ao seu lado na cama e lhe entregou a xícara ao se pronunciar.
- Imaginei que fosse acordar de ressaca, por isso trouxe um capuccino e aspirina.
O esverdeado observou seu namorado destacar uma pílula da cartela e lhe entregar.
- Obrigado. - Izuku murmurou com um leve sorriso e engoliu a aspirina com um gole da bebida.
Katsuki acariciou sua coxa à espera de Izuku terminar o capuccino para se pronunciar; o pequeno esvaziou metade da caneca e o cupido abriu a boca.
- Como se sente?
- Terrível. - Confessou o sardento. - Eu bebi mais alguma coisa, desde que saímos da festa?
Katsuki assentiu.
- Bebemos um pouco de gin, quando eu te trouxe para cá.
- Ugh... - Resmungou o esverdeado e se virou para Kacchan. - Você não está de ressaca também?
Bakugou deu de ombros.
- Acordei com um pouco de dor de cabeça, mas já tomei meu café. É preciso mais do que gin e vinho para me derrubar.
- Incrível.
- Bom, preciso ir trabalhar, então vou ter que te deixar aqui, acho que precisa descansar um pouco. Vai ficar bem sozinho?
Izuku assente.
- Pode deixar, eu me viro.
Ambos sorriram um pro outro e Bakugou se inclinou para um beijo demorado; assim que se afastaram, Izuku teve um flash de memória da noite anterior.
- Estou indo. - Disse o loiro afagando seus cachos verdes.
Izuku sorriu de volta.
- Até mais.
Bakugou se levantou e, com uma última olhada ao namorado da porta, saiu do quarto.
O esverdeado se recostou no travesseiro e respirou fundo, tentando lembrar melhor do que viu em sua mente; teve uma visão de Katsuki o beijando com vontade e passando a mão em seu corpo no sofá da sala, mas sua visão devia estar embaçada pelo álcool, não conseguia lembrar de nada muito nítido. Tentou lembrar de alguma outra coisa, mas pelo visto não conseguiria por vontade própria.
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Por Obra do Destino
Storie d'amoreUniverso sobrenatural alternativo; eles não têm individualidades. Todos conhecemos aquela velha lenda do cupido: um anjo fofinho que faz casais se apaixonarem com tiros de suas flechas encantadas, mas a verdade é que a história pode ser um pouquinho...