'' THIS I LOVE '' - Michael Afton X OC

1.4

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Capítulo 14

" AMY, AQUELA QUE É AMADA "

Michelle estava na sala, sentada no sofá, enquanto assistia televisão. Ela fazia um carinho em sua barriga, que estava ainda maior. Já estava no quinto mês de gravidez, e estava ansiosa para ter seu bebê nos braços.

Mais do que nunca, Michael estava preocupado. Agora, seria pai, e teria que proteger seu filho. Seu medo era William, que simplesmente desapareceu do mapa. Michael não sabia nada sobre paternidade, não teve os melhores exemplos disso também. Por mais que Michelle tentasse acalmá-lo, ele ainda se mantinha em desespero.

Naquela tarde, ele chegou um casa, com um livro em mãos. Michelle arqueou uma sobrancelha, Michael não era um frequentador de bibliotecas, apenas lia alguns livros que tinha em casa.

— Precisamos de nomes! — disse o homem.

— Como assim?

— Daqui há duas semanas iremos descobrir se é menino ou menina e ainda não pensamos em nomes.

— Ah! — ela concordou.

— Achei esse livro, vai nos ajudar a escolher.

Ele se sentou ao lado dela no sofá. O casal foleava as páginas, mas não encontrava nenhum nome que os agradasse.

— Se for menino, vai se chamar Axl Rose.

— Às vezes eu me pergunto se você ama mais o Axl Rose do que eu.

— Quem você acha que eu amo mais?

— O Axl Rose.

— Se você diz. — ela riu.

— Mas com certeza ele não deve ser tão bom na cama que nem eu.

— Mike!

— Admite, eu te deixo louca por mim.

— Sim, sim. Mas você tem que parar de falar essas coisas, nosso filho pode te ouvir!

— Ele tem que saber de onde veio.
— ele disse, sarcástico. — Vamos atrás de nomes, temos que escolher logo.

Olharam mais algumas sugestões, nada. Estavam começando a ficarem sem esperança, quando Michael apontou para um dos nomes na lista.

— Olha esse aqui.

— Amy, aquela que é amada. — leu a loira.
— Amy Schmidt é um bom nome.

— Eu também gostei.

— Então, se for menina, vai se chamar Amy, se for menino, Axl.

— Você tá falando sério?

— Claro que estou! — ela cruzou os braços.
— E você não vai mudar minha opinião. Quem está carregando essa criança até agora sou eu.

— Se você diz, minha loirinha. — ele beijou sua testa. — Estou ansioso para quando o nosso filho chegar.

— Eu também.

Michael acariciava a barriga da loira. Ela apenas sentia o coração ficar aquecido, ele seria um ótimo pai, sem dúvidas. Mas aquele momento foi interrompido por algo que assustou o casal: o bebê havia chutado.

— Chutou! — exclamou Michael.

— É a primeira vez que ele faz isso.
— comentou Michelle. — Deve saber que é o pai que está por perto.

— Ainda fico surpreso por saber que vamos ter um filho.

— Espero que ele tenha seus olhos. Imagina, se ele tiver olhos azuis e cabelo loiro, vai parecer um anjinho!

— Tendo ou não olhos azuis e cabelos loiros, vai ser uma criança linda, porquê com uma mãe tão gata que nem você. . .

— Você é um fofo, Mike. — ela apertou sua bochecha. — Eu te amo.

— Eu amo mais. — eles trocaram um beijo.

[ . . . ]

Michelle e Michael estavam sentados no consultório do médico. Fizeram mais alguns exames, inclusive o ultrassom para descobrirem o sexo do bebê. A perna do homem balançava freneticamente, estava ansioso, muito ansioso. Sentiu o toque da mão de sua esposa, aquilo o acalmou, um pouco.

— Então, senhor e senhora Schmidt, tenho que lhes dar parabéns, pois sua menina está saudável.

— Menina! É uma menina! — a loira abriu um largo sorriso.

— Aqui estão as fotos da ultrassonografia.
— ele entregou um envelope à Michael.

Ele o abriu e tirou de lá algumas fotos. Via nitidamente seu bebê, sua menina, sua filha. Nunca havia tido ela nos braços, mas sabia que a amava incondicionalmente. Olhou para Michelle, que o observava com um sorriso de orelha a orelha.

— Está feliz, Mike?

— Muito. — disse.

— Olha só, a nossa pequena Amy!

Amy realmente era muito amada, e seria até o fim de seus dias e muito além.