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N/A: sinto muito informar, mas a desgraça está próxima. Sugiro que procurem seus terapeutas e, quem não tem, busquem um, porque eu pratiquei muito minha escrita para escrever coisas trágicas.

Um beijo 💋

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> Hurricane, 04:50 P.M

Capítulo 15

NOSSA FILHA

Michelle havia acabado de completar oito meses que gravidez. Estava ansiosa, mais um mês, e teria sua filha nos braços. Teria uma família, e eles seriam felizes, pois teriam um ao outro para sempre.

— Querida, terminamos! — disse Michael aparecendo no topo da escada.

— Venha ver como ficou. — falou a voz de Henry, vindo do andar de cima.

— Estou indo!

Ela se levantou do sofá com um pouco de dificuldade e foi até as escadas. Subindo degrau por degrau com cuidado, chegou até o segundo andar da casa. Michael e Henry estavam lado a lado, com sorrisos dóceis nos lábios. Michelle olhou para a porta que ficava ao lado de seu quarto, havia uma pequena plaquinha com o nome do bebê, Amy.

A mulher abriu a porta e não pode conter um sorriso. O quarto estava decorado com brinquedos e pelúcias, apenas esperando pela criança que habitaria ali. Michelle olhou para aos dois homens e os abraçou, agradecida.

— Então, o que achou? — perguntou Michael.

— Está perfeito! Muito obrigada.

— Tenho certeza de que Amy vai gostar.
— comentou Henry, olhando para a loira.
— Michelle, tem algo errado?

— Está doendo. — ela se apoiou na soleira da porta. — Doendo muito.

— O médico não disse que contrações eram normais às vezes?

— Sim, Mike. . .Mas está doendo, muito mesmo! — ela grunhiu, colocando as mãos sobre a barriga.

Michelle se contorceu pela dor. De repente, sentiu um líquido escorrer por suas pernas. Sua bolsa havia estourado, o bebê iria nascer naquele exato momento.

— Meu Deus! — exclamou Henry.

— Vem, eu vou te levar para o carro, estamos indo para o hospital! — ele apoiou Michelle em seu ombro.

Michael vestiu a mulher com sua jaqueta e a ajudou a entrar no carro, a colocando deitada no banco de trás, onde teria mais espaço. Henry pegou a bolsa e colocou no porta malas. O Afton deu a partida no carro e eles saíram em direção ao hospital.

— Vai dar tudo certo. — disse olhando para a loira.

Pelo menos, ele achava que tudo iria dar certo.

Chegaram no hospital. Ao verem o estado de Michelle, vieram ajudá-la,na colocando numa cadeira de rodas e a levando até um sala. Michael estava apavorado, sentia o coração bater com tanta força que chegava a fazer tremer todo o seu corpo. Sua filha iria nascer prematura, haviam tantas coisas que poderiam surgir de um caso como esse, e apenas de pensar nelas, Michael sentia seu mundo desabar.

Levaram Michelle para a sala de parto. Checaram a dilatação, os batimentos cardíacos e também se o bebê estava na posição certa para nascer, estava tudo normal. Michael segurava a mão dela, que parecia esmagar a sua. O parto começou. O médico pedia para que ela fizesse força, e ela fazia, dando gritos dolorosos, mas nada acontecia.

Três horas passaram voando, Michelle estava exausta e coberta de suor. Continuava fazendo o máximo de força que conseguia, e o bebê estava prestes a sair.

— Está indo bem, Michelle. Apenas mais um pouco de força! — disse o médico.
— Fique calma, está quase lá!

— FICAR CALMA!? ISSO DÓI PRA CARALHO! COMO EU VOU FICAR CALMA!?
— ela gritou, segurando mais firme na mão de Michael.

— Só mais um pouco, amor. — o moreno beijou sua mão. — Você consegue.

Ela uniu todas as forças que lhe restavam, dando um último impulso. Gritou a plenos pulmões quando sentiu o bebê sair de seu ventre. Michelle deixou-se cair sobre a cama, respirando pesadamente. Então, ouviu um choro, um baixo e curto choro de bebê. Ela mal pôde ver o bebê, tinham que fazer os exames, para saber se estava tudo bem com ela.

Michael acompanhou tudo, sempre ao lado do bebê. Aquilo dava uma certa sensação de segurança para ele. A viu no berçário, ao lado dos outros bebês, ela era muito pequena e frágil. Lembrava a uma boneca, Só que muito mais amável.

— Parabéns, Michael. — falou Henry colocando a mão sobre o ombro do rapaz.
— Você têm muita sorte de ter conquistado tudo isso, eu, mais do que ninguém, sabe que você merece ter uma segunda chance.
Então, aproveite tudo isso, até os pequenos momentos, são esses sim que ficam para sempre na memória.

— Obrigado, pai. — ele notou o que disse e olhou para o mais velho. — Digo, Henry, desculpe.

— Está tudo bem, filho. — disse com um sorriso.

Michelle estava deitada na cama, com os cabelos bagunçados e um olhar cansado, mas quando viu a enfermeira e Michael entrarem, toda aquela exaustão se dissipou.

— Aqui está sua filha, senhora, meus parabéns, ela é saudável. — falou a enfermeira.

Ela esticou os braços para segurar o bebê, que estava enrolado num lençol. No instante que ela pegou a criança nos braços, seus olhos se encheram de lágrimas, que começaram a rolar por suas bochechas.

— Ela é perfeita, Mike.

— E está acordando.

A menina abriu os olhos lentamente, revelando os dois orbes azuis, idênticos aos de Michael, deixando o casal maravilhado com ela.

— Tem os olhos do pai. — comentou Michelle.

— E o cabelo da mãe. — disse passando A ponta dos dedos pelos poucos fios de cabelo loiro do bebê. — Um anjinho, como você disse.

— Nossa pequena Amy. — a mulher aconchegou a filha no colo. — Nossa filha.

''  THIS I LOVE  '' - Michael Afton X OCOnde histórias criam vida. Descubra agora