'' THIS I LOVE '' - Michael Afton X OC

1.7

" DON'T THEY KNOW
IT'S THE END OF THE WORLD?
IT ENDED WHEN I LOST YOUR LOVE "
— Skeeter Davis.

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> AVISO: algumas cenas podem ser sensíveis para algumas pessoas.
N/A: agora as coisas vão desandar, marquem suas consultas no terapeuta.

Capítulo 17

É O FIM DO MUNDO

Haviam se passado três anos, Amy completava cinco anos hoje, por isso, haveria uma festa de aniversário surpresa em sua casa, onde sua família iria comemorar mais um ano de sua vida.

Era de tarde, e Michelle levou Amy ao parque, para que pudesse deixá-la distraída enquanto preparavam a festa. A mulher deixou a criança brincando nos balanços enquanto a observava de longe e aproveitava a paz daquela tarde de verão. Porém, mal sabia ela que aquela era a calmaria antes da tempestade.

Amy estava se divertindo, o vento bagunçando seu cabelo. De repente, ouviu uma voz que vinha de trás das árvores.

— Olá, garotinha.

Ela pôde ter o vislumbre de um homem, que usava uma máscara, escondendo seu rosto. Ele amostrou um sorvete para a menina, que se levantou do balanço. Amy amava sorvete.

— Você quer?

— Sim, moço, eu adoro sorvete!

— Eu tenho muito mais de onde veio esse, venha aqui e poderá pegar quantos quiser.

Ela deu uma última olhada para trás e, inocentemente, seguiu o homem. Eles adentraram no meio das árvores e arbustos, ficando cada vez mais distante do parque. Amy começou a se arrepender. O desconhecido segurava em sua mão, caminhando ao seu lado.

— Moço, aonde estamos indo?

Ele não respondeu.

— Moço, onde estão os sorvetes?

— Ah, criança boba. Você ainda não entendeu? Não tem sorvetes, nem nada do que imaginou. Apenas eu e você. E o que estou prestes a fazer irá doer um pouco. . . Quem eu quero enganar, isso vai doer muito.

— Você. . .Você me enganou! Mas eu não fiz nada de errado. O que você quer dizer?

— Não é nada de mais, apenas o ciclo da vida e da morte, querida.

— Não, sai de perto de mim! Eu quero a mamãe! Eu quero a mamãe! — Ela começou a chorar, tentou gritar, Mas o homem tampou sua boca.

— Fique quieta, ou irá doer muito mais!

A pequena tremia, lágrimas cobriam seu rosto assustado. Estava com muito medo, sentia o coração bater muito rápido, tinha um zumbido em seus ouvidos, não ouvia nada, não via nada, apenas tremia de pavor. O homem tirou uma faca do bolso interno do paletó que usava. A lâmina afiada reluzia, e aquilo deixou Amy ainda mais desesperada.

— Por favor. . .Por favor. . .Me desculpa, por qualquer coisa que eu tenha feito ao senhor, mas me deixa voltar.

— Idêntica ao seu pai, sempre pedindo desculpas. Isso não resolve nada, desculpas nunca resolveram nada. Fique quieta, não vai demorar tanto, pirralha.