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> Hurricane, oito anos depois▪︎▪︎▪︎

Capítulo 20
QUEIME COM SEUS ERROS

Se passaram alguns anos, e a vida de Michael e Amy havia se estabilizado, pelo menos um pouco. Eles se tornaram inseparáveis, como melhores amigos, e ssempre estavam juntos.

Michael queria encontrar seu pai, fazê-lo pagar, por tudo o que fez, e Henry estava disposto a ajudá-lo. Amy sabia da real história de sua família, sobre toda a trama que se desenrolou desde 83', até os dias de hoje. Amy havia crescido bastante, e estava prestes a completar seus treze anos de idade. Ela se tornou a perfeita junção de seus pais, com uma influência maior pela parte de Michael.

Os cabelos loiros encaracolados estavam sempre soltos, dando destaque para aquele espírito livre que ela tinha. Seu gosto musical era bem variado, mas sempre puxado para o lado do rock e das músicas antigas. Aquela era mais uma manhã na casa da família Afton, ou melhor, Schmidt. Amy desceu as escadas e encontrou seu pai a sua espera para dar aquela típica caminhada pelo quarteirão.

- Bom dia, pai!

- Bom dia, Amy. - ele abriu a porta, sorridente.

Michael notou que havia algo de errado com a garota, que andava devagar, quando era para ela estar correndo a sua frente. Ele parou e olhou para trás, vendo A mesma apoiando-se num poste.

- Eu tenho mais do que o dobro da sua idade e estou andando mais rápido que você!

- Corta essa, velhote. - ela disse, ofegante. - Pelo menos eu não vou morrer primeiro. - os dois riram.

- Agora é sério, você está bem, Amy?

- Sim, só estou cansada.

Aquela manhã passou normalmente. A noite chegou, era fim de semana, Michael não iria trabalhar, mas havia algo importante a fazer. Agora, trabalhava, mais uma vez, como guarda noturno, naquela mesma pizzaria, que havia se tornado uma atração de horror, devido às antigas lendas sobre aquele lugar. Lá, havia encontrado quem esteve buscando por todos esses anos, William Afton.

Este assumiu uma forma diferente, medonha, estando preso dentro do traje que, um dia, foi sua arma, e agora, se tornou a sua prisão. Esta noite iria ser um acerto de contas, faria William pagar, queimar com os seus erros.

— Pai. — chamou Mau, vendo o maior vestindo sua jaqueta.

— O que foi?

— Posso ir com você?

— Amy, é perigoso.

— Eu quero ver aquele lugar queimando, sabendo que ele está lá dentro.

— Tudo bem, mas você fica no carro.

— Fechado. — ela sorriu, vitoriosa.

O caminho até a atração Fazbear Frights foi silencioso, carregado de tensão. Quando chegaram, Michael estacionou perto de uma árvore e olhou para a garota que estava no banco do passageiro.

— Se cuida, pai. E, se você morrer, eu faço questão de te matar de novo.

— Eu não vou morrer, eu tenho que cuidar de você, garota. — ele bagunçou o cabelo dela. — Até logo.

— Até.

[ . . . ]

Michael assistia as câmeras de segurança, via seu pai, parado em uma das salas. Aquela figura medonha em formato de coelho. Ele dizia alguma coisa, com aquela voz metálica e falha.

— Crianças idiotas, é por culpa delas que estou aqui. . .

— Na verdade, a culpa é inteiramente sua.
— falou Michael.

— Quem está aí!? — Springtrap exclamou.

— Alguém que está de passagem, procurando por um tal de William Afton.

— É o William que está falando. Mas, me diga, quem diabos é você?

— Realmente não se lembra? Não reconhece seu próprio filho?

— Ah, Michael, meu pequeno bastardo.
— ele riu. — Veio atrás de mim, depois de todos esses anos. . .

— Eu jurei que iria encontrá-lo. Agora, estamos aqui, vamos fazer um acerto de contas.

— Oh, por onde começamos?

— Que tal por quando você começou com sua matança? Quando passou a esconder os corpos das crianças em robôs? Quando você me enganou e me fez ir atrás de Elizabeth? Ou quando você matou a minha esposa?

— Ah, você com certeza ainda está sentido com a morte daquela garota. No final, meu plano deu certo, pelo menos uma parte. A intenção era matar sua filha, sua mulher iria enlouquecer, talvez morrer, tanto faz. Você, ficaria sozinho, triste cheio de dor, assim como eu fiquei quando você matou seu irmão.

— Você é realmente um monstro. Você matou crianças e pessoas inocentes, você está torturando as almas delas até hoje!

— E eu faria tudo de novo!

— E eu estaria sempre aqui, para impedir você.

— Impedir?

— Bem, a porta à sua esquerda está trancada, a da direita, barricada. Tem litros e mais outros de gasolina espalhados por toda a pizzaria, e eu tenho um isqueiro comigo. Esse é um dos maiores riscos de incêndio que já vi.

— Ah, você planejou isso tudo.

— Você vai pagar por cada assassinato!

— Saiba de uma coisa Michael, cada assassinato foi você o culpado, filho, você não pode me matar, você tem plena consciência disso, certo?

— Foram duas coisas. — ele riu.
— Agora, vamos voltar um pouco no tempo. Se lembra de quando você me bateu até eu não aguentar mais? O que você disse antes de ir embora? Ah, "logo, logo, ninguém vai nem se lembrar de que você existe". Bem, o único recado que eu tenho para te dar é de que você vai queimar com os seus erros.

''  THIS I LOVE  '' - Michael Afton X OCOnde histórias criam vida. Descubra agora