Astrid Tyrsen, filha de Tyr, a Deusa da Guerra, e uma orgulhosa Asgardiana, seus cabelos dourados, como os raios do sol, e seus olhos azuis, profundos como o vasto cosmos, são testemunhas da sua linhagem divina. A força sobre-humana, resistência e l...
No dia seguinte, Loki acordou com o sol entrando pela grande janela, percebeu que estava no quarto que antes pertencia a Astrid, olhou para o lado e viu Violet dormindo, ele levantou abruptamente, a cama rangendo sob seu movimento. Violet abriu os olhos lentamente, sendo surpreendida quando Loki envolveu as mãos em seu pescoço.
—O que foi que você fez? O que você colocou naquela bebida?—ele exigiu, sua voz baixa, mas carregada de raiva. Violet riu, fazendo a revolta de Loki aumentar.
—Ah, Loki.—Violet conseguiu desviar das mãos do moreno, enrolando o lençol no seu corpo enquanto se levantava.—Você realmente acha que eu fiz algo tão dramático? — ela disse, tentando desviar a tensão, mas Loki não estava disposto a deixar a situação escapar de suas mãos.—Eu só te dei um empurrãozinho, e olha, você adorou.
—Adorei? — ele repetiu, incredulidade transparecendo em sua voz. — Você está brincando? Você me enfeitiçou.
—Não importa.—Ela sorriu..—Nao podemos desfazer o que foi feito, portanto, arque com as consequências.—Loki sentiu um arrepio percorrer sua espinha ao ouvir aquelas palavras. Um misto de raiva e nojo se formou em seu estômago, e ele não sabia se estava mais furioso com Violet ou consigo mesmo. De maneira indireta ele havia traído Astrid. Como ele pôde permitir que isso acontecesse? Como pôde se deixar levar a ponto de confundir Violet com Astrid? Loki se afastou, colocou suas roupas e saiu do quarto, deixando Violet para trás com um sorriso triunfante.
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No limiar entre a vida e a morte, Astrid encontrava-se em um estado de consciência nebuloso e desorientador. Envolta em uma escuridão densa e opressiva, o tempo parecia não ter significado. Não havia sons, apenas um silêncio absoluto que amplificava a sensação de isolamento.
Ela tentou se mover, mas seu corpo não respondia. Era como se estivesse presa em um vazio, incapaz de interagir com o mundo ao seu redor. A escuridão parecia ter uma presença própria, uma força que a mantinha cativa, impedindo qualquer tentativa de comunicação ou movimento.
Astrid sentia como se estivesse flutuando em um vazio sem fim, sem noção de tempo ou espaço. Havia momentos em que pensava ouvir vozes distantes, mas elas eram indistintas, como sussurros em um sonho.
Imersa na escuridão, cada momento era uma luta contra a sensação esmagadora do isolamento. De repente, Astrid sentiu uma mudança sutil na escuridão ao seu redor. Era quase imperceptível, mas havia uma leve variação na densidade da escuridão, como se algo estivesse se movendo nas sombras. Ela tentou focar sua atenção nessa mudança, esperando que fosse um sinal de que não estava completamente sozinha.
Com um esforço tremendo, tentou mover a mão, estendendo-a na direção da sensação. Para sua surpresa, sentiu uma leve resistência, como se estivesse tocando uma superfície invisível. A sensação era estranha, mas também reconfortante, pois indicava que havia algo além do vazio absoluto.
Aos poucos, a resistência aumentou, e Astrid percebeu que estava tocando uma parede invisível. Começou a explorar a superfície com os dedos, sentindo texturas e formas que não conseguia ver. A parede parecia pulsar com uma energia própria, e ela sentiu uma conexão crescente com essa força.