Astrid Tyrsen, filha de Tyr, a Deusa da Guerra, e uma orgulhosa Asgardiana, seus cabelos dourados, como os raios do sol, e seus olhos azuis, profundos como o vasto cosmos, são testemunhas da sua linhagem divina. A força sobre-humana, resistência e l...
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Entramos no elevador com Luna me empurrando aos tropeços para o quarto. Já eram 19:15h e, pelo que a cabeça de fósforo disse, a mãe dela pediu para estarmos lá às 20:00h em ponto. Entrei no quarto e corri para o banheiro para tomar um banho rápido. Uns 30 minutos depois, saí com a toalha enrolada no meu corpo e fui direto para o closet. Agora era saber o que vestir para a ocasião.
- Jarvis, meu caro, poderia me ajudar? Por favor. - Pedi, e alguns segundos depois ouvi a voz da inteligência falar. - Certo, algo sofisticado,mas não de gala. Poderia me ajudar?
- O vestido preto, senhorita, à sua esquerda. - Falou, e eu olhei na direção que ele indicou e suspirei.
- Existem uns dez com essa descrição.
- Minhas desculpas, Srta. Tyrsen. Devo lhe dizer que a cor salmão lhe cairia bem. - Vi o vestido no meio dos que ele mencionou e o peguei. - Devo também informar à senhorita que a previsão para essa noite é de no mínimo 10°C.
- Tudo bem, obrigada. - Falei e comecei a me vestir. Sentei de frente para o espelho e fiz toda minha maquiagem e cabelo. Faltava apenas colocar o sapato quando Luna entrou já arrumada e segurando um sobretudo.
- Já está pronta? Só falta você. - Falou, e eu terminei de colocar os saltos e vesti o sobretudo.
- E minha irmã? - Perguntei, e ela negou com a cabeça.
- Hilda me pediu ajuda. Ela pegou um dos meus vestidos emprestado, então se arrumou no meu quarto. - Falou, e eu a agradeci pela gentileza.
- Estou pronta...
(....)
- Você já sabe o que dizer se perguntarem. - Luna repetiu pela décima vez desde que saímos da torre. - Não podemos contar onde estamos morando nem o porquê, senão eles vão entrar em pânico. - Ela respirou fundo. - Eu transferi a faculdade por conta de um estágio que consegui aqui.
- Certo, tá bom. - Respondi, já um pouco irritada por estarmos estacionados há mais de dez minutos em frente ao restaurante. - Podemos entrar? Estou começando a me sentir claustrofóbica.
- Sem contar o calor. - Clint olhou pela janela e ajustou a gola da sua camisa social. - Vou sair.
- Aposto que o seu calor tem origem em outra parte. - Ri enquanto abri a porta. Coloquei o sobretudo em ordem e me virei para as pessoas à nossa volta. - Deve estar em torno de uns 15°C.
- É, vamos entrar antes que minha mãe arranque a nossa pele. - Luna entrelaçou seu braço no de Clint e começou a caminhar em direção à entrada. Hilda ficou ao meu lado, esperando que eu seguisse para que ela pudesse me acompanhar.
Ao entrarmos no restaurante, fui imediatamente envolvida por um ar de opulência e elegância. O ambiente era deslumbrante, com lustres de cristal brilhando no alto do teto e refletindo a luz de maneira mágica. As paredes eram adornadas com obras de arte contemporâneas, e plantas exuberantes davam um toque de frescor.