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Quando chegamos a Vanaheim, me deparei com uma imagem que me deixou sem palavras: o caos se desenrolava diante de meus olhos

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Quando chegamos a Vanaheim, me deparei com uma imagem que me deixou sem palavras: o caos se desenrolava diante de meus olhos. O céu, antes claro e vibrante, agora estava obscurecido por nuvens pesadas e carregadas. As plantações, uma vez exuberantes, apresentavam sinais evidentes de destruição, e o ar estava saturado com o cheiro de fumaça. O local que era sinônimo de serenidade e prosperidade transformou-se em um cenário de desespero.

— O que aconteceu aqui? — perguntei, tentando manter a calma em meio ao tumulto. Hogun, um dos três guerreiros, se aproximou.

— Os ataques dos gigantes se intensificaram, — Ele respondeu, sua expressão carregada de preocupação. — Eles estão se aproveitando da fragilidade do momento para causar o máximo de estrago possível.

—Sei, então precisamos agir rápido, — insisti, sentindo a urgência da situação.

— Agora não é hora de discutir isso, — Erik interrompeu. — Vamos nos acomodar e depois vemos isso.— Ele segurou minha mão, e por mais que eu relutasse, acabei seguindo a sugestão silenciosamente.

Hogun nos conduziu por um caminho repleto de escombros e ruínas. O olhar de desespero e cansaço nas faces dos vanir era um lembrete constante de que não estávamos ali para nos estabelecer, mas para lutar. Finalmente, chegamos a uma casa que eu reconheci imediatamente. antes de Hilda nascer, quando meu pai era responsável pela segurança de Vanaheim; era aqui que morávamos. A casa era simples, mas tinha o suficiente para nos manter confortáveis enquanto decidíamos nossos próximos passos.

Erik me levou até o quarto onde eu ficaria. Ao entrar, instintivamente levei a mão para minha barriga, lembrando do pesadelo que tive há meses. A dor intensa que senti no sonho, e a imagem de mim cercada por pessoas que não conseguia ver, me atingiu com força e eu fechei os olhos, lutando contra a onda de pânico.

— Astrid, você está bem? — Erik perguntou, interrompendo meus pensamentos ao parar na minha frente.

— Sim, estou bem — menti, tentando manter a calma. Não queria que ele soubesse sobre o sonho, sobre a minha preocupação.

— Não parece que você está bem, — ele insistiu, a preocupação evidente em seu olhar. — Se há algo que te incomoda, por favor, fale comigo.

Com um impulso de mudar de assunto, perguntei:

— Onde conseguiu sua cicatriz?

Erik hesitou um momento, aparentemente surpreso com a mudança de tema, mas não insistiu.

— Essa cicatriz? — Ele tocou o local no rosto onde uma linha fina e avermelhada se estendia. — Durante um combate em Asgard, contra um dos nossos próprios, na verdade. Fui pego de surpresa. Achei que era forte o suficiente para enfrentar um adversário, mas às vezes nossos próprios colegas podem ser os maiores inimigos.

Eu fiquei em silêncio. Sabia que havia muito mais na história do que ele disse. Erik interrompeu meus pensamentos, dizendo:

— Chega de conversa. Precisamos nos reunir com os outros e discutir o que precisa ser feito a partir de agora.

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⏰ Última atualização: 3 days ago ⏰

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