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𝐒/𝐧'𝐩𝐨𝐯𝐬
Hoje, finalmente conseguimos realizar o nosso plano de acampar. Gabriel e eu escolhemos um lugar perfeito, longe da agitação da cidade, cercado por árvores altas e uma brisa suave que trazia o cheiro fresco da natureza. O sol estava se pondo, pintando o céu com tons de rosa e laranja, e eu mal podia conter a animação.
- Olha só isso! - exclamou Gabriel enquanto montávamos a barraca. Era impossível não sorrir ao vê-lo tão empolgado, suas mãos ágeis e decididas. Ele sempre teve esse jeito especial de fazer tudo parecer divertido.
Uma vez que a barraca estava armada, decidimos explorar os arredores. Caminhamos por uma trilha que levava até um pequeno riacho. O som da água correndo era como música para meus ouvidos. Eu me sentei na beira do rio, deixando os pés mergulharem na água fresca enquanto Gabriel pulava pedras com um sorriso travesso no rosto.
- Você não consegue me vencer nisso! - ele desafiou, lançando uma pedra que pulou várias vezes antes de afundar.
- Ah é? Deixa eu tentar! - respondi, pegando uma pedra maior e mirando cuidadosamente. A pedra fez apenas um pulo antes de cair com um ploft.
Gabriel riu tanto que quase caiu na água. Eu não consegui resistir e comecei a rir também. Aqueles momentos simples eram os que mais importavam.
Depois de nos divertirmos jogando pedras, decidimos voltar para a barraca para preparar o jantar. Gabriel tinha trazido ingredientes para fazer um lanche delicioso: sanduíches de queijo com presunto e algumas frutas para sobremesa. Enquanto ele preparava tudo, eu me perdi observando o céu que começava a se encher de estrelas.
- S/n, vem cá! - ele chamou, segurando um sanduíche recém-preparado. - Esse é o melhor lanche do mundo!
Sentei-me ao seu lado na toalha estendida sobre a grama macia e mordisquei o sanduíche. O sabor era incrível, mas nada se comparava à companhia dele. Conversamos sobre nossos sonhos e planos para o futuro enquanto as estrelas brilhavam acima nós.
Quando terminamos de comer, decidimos fazer uma fogueira. Gabriel me ensinou como acender o fogo com gravetos secos e folhas. Depois de algumas tentativas frustradas, finalmente conseguimos fazer as chamas dançarem diante de nós.
Sentamos próximos ao fogo, compartilhando histórias engraçadas e lembranças da nossa infância. A cada risada, sentia meu coração aquecer ainda mais. O calor da fogueira contrastava com a brisa fresca da noite.
- Olha aquelas estrelas! - Gabriel apontou para o céu, seus olhos brilhando com entusiasmo. - Você consegue ver aquela constelação?
Eu olhei para cima e vi um espetáculo deslumbrante de estrelas cintilantes. O céu parecia uma pintura viva.
- É lindo demais! - murmurei, maravilhada pela beleza do momento.
Ele se virou para mim com um sorriso suave no rosto e disse:
- S/n, eu nunca pensei que poderia ter momentos tão especiais assim...
Puxou-me para perto dele em um abraço caloroso, como se quisesse eternizar aquele instante. Depois de algumas batidas suaves no meu cabelo, ele sussurrou:
- Estou tão feliz por estar aqui com você.
E antes que eu pudesse responder, ele se inclinou rapidamente e deu um selinho suave em meus lábios. Meu coração disparou; aquele gesto simples foi como um fogo acendendo dentro de mim.
A noite avançou enquanto continuávamos conversando sob as estrelas. A fogueira crepitava suavemente ao nosso lado, criando uma atmosfera mágica ao nosso redor. Era como se o mundo todo tivesse desaparecido; só existíamos nós dois.
Finalmente, quando a fogueira começou a diminuir e as estrelas brilhavam ainda mais intensamente no céu escuro, Gabriel puxou-me novamente para perto dele em outro abraço carinhoso e disse:
- Eu te amo.
E assim passamos aquela noite mágica sob as estrelas, sabendo que aqueles momentos juntos seriam sempre guardados em nossos corações.
