Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Votem e comentem.
𝑺/𝒏'𝒑𝒐𝒗𝒔.
A festa do Pedro Scooby tinha sido uma explosão de alegria. Eu ri, dancei e me diverti com os amigos, sentindo a energia contagiante ao meu redor. Mas, ao chegarmos em casa, uma nuvem escura começou a se formar entre mim e Gabriel.
— Você se divertiu? — perguntei, tentando manter o clima leve enquanto fechava a porta.
— Sim, foi ótimo! O Pedro sempre sabe como fazer uma festa — ele respondeu, mas havia algo em sua voz que me deixou alerta.
Eu não sabia o que estava por vir. Com certeza, tinha dançado com alguns caras, mas era só diversão! Então, ele disparou:
— Você parecia bem confortável dançando com aquele cara, não?
Fiquei perplexa. O que ele estava insinuando?
— Gabriel, você está brincando? Era só uma dança! Todos estavam dançando!
Ele parecia cada vez mais irritado.
— Parece que você estava se divertindo mais do que deveria!
A frustração começou a crescer dentro de mim. Como ele podia pensar assim?
— Isso é ridículo! Eu não posso dançar com amigos sem você ficar nervoso?
Ele cruzou os braços, e a tensão na sala aumentou.
— Eu só... eu só não gosto da ideia de você tão perto de outros caras!
Senti um aperto no peito. Ele estava sendo insensato.
— Gabriel, isso é insegurança sua! Eu sou sua namorada! Você deveria confiar em mim!
As palavras saíram com um peso que eu não queria dar, mas precisava ser honesta. A discussão esquentou e logo estávamos gritando um com o outro. Eu nunca quis brigar, mas a frustração tomou conta.
Quando percebi que ele estava se deixando levar pela raiva, meu coração afundou. Ele estava perdendo o controle e eu não sabia como parar aquilo.
— Desculpa... eu não queria fazer isso... — ele murmurou, sua voz agora baixa e cheia de arrependimento.
Eu virei as costas e fui em direção ao meu quarto. A mágoa me consumia e eu precisava de um tempo sozinha. Mas então ouvi sua voz atrás de mim.
— Espera!
Ele veio atrás de mim e pegou minhas mãos nas dele.
— Olha... eu sinto muito pelo que disse antes. Eu deixei os ciúmes falarem mais alto do que eu. Você sabe o quanto eu te amo...
Senti meu coração derreter ao ouvir isso. Mas ainda assim, precisava ser firme.
— O que você quer agora? — perguntei, tentando manter a voz controlada.
Ele se aproximou mais e deu um beijo suave na minha testa, um gesto que sempre me fazia sentir especial.
— Prometo que vou trabalhar nisso. Não quero te perder por causa de inseguranças tolas — ele disse olhando profundamente nos meus olhos.
O peso da mágoa começou a diminuir enquanto eu via sinceridade em seu olhar.
— Tudo bem... só não faça isso de novo, tá?
Um sorriso tímido apareceu em seus lábios.
— Prometo! Agora vamos deixar essa noite pra trás e começar de novo?
— Vamos sim — respondi com um sorriso mais largo agora.
Nos abraçamos apertado e finalmente deixamos as tensões da noite para trás.
