🌊:: onde sua bolsa estoura e ele tenta te acalmar.
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𝑮𝒂𝒃𝒓𝒊𝒆𝒍'𝒑𝒐𝒗𝒔
Estava uma tarde tranquila. Eu e s/n estávamos assistindo a um filme no sofá, cercados por cobertores e pipoca. Ela estava tão linda, com aquele brilho especial que só as grávidas têm. Mas, de repente, tudo mudou.
Foi como se o tempo tivesse parado quando ouvi um estalo seguido de um som peculiar. Olhei para s/n, e o sorriso dela se desfez instantaneamente.
— O que foi isso? — perguntei, tentando manter a calma.
Ela olhou para mim com os olhos arregalados, e eu percebi que algo não estava certo.
— Gabriel... — sua voz saiu trêmula. — Acho que minha bolsa estourou!
Meu coração disparou. O filme havia sido esquecido; agora, o único pensamento na minha mente era: "Temos que agir rápido."
— Ok, calma! — disse, tentando transmitir serenidade. Mas por dentro, estava em pânico. — Senta aqui, vou pegar algumas coisas!
Ela se levantou devagar e, ao fazer isso, percebi que a situação estava ficando mais séria. O pânico começou a tomar conta dela também.
— Eu não consigo ficar calma! E se demorarmos? E se o bebê não estiver bem? — as palavras saíam apressadas da boca dela.
Eu precisava ser forte. Com passos rápidos, fui até a sala e comecei a pegar as coisas da mala que já havíamos preparado para o hospital: roupas, documentos e tudo mais.
— S/n, escuta! Respira fundo — disse enquanto voltava para ela. — Vamos conseguir. Você é forte e já passou por tanta coisa até aqui.
Ela se apoiou na mesa para tentar se estabilizar, mas eu via o medo nos olhos dela. O instinto protetor dentro de mim disparou.
— Eu vou ligar para o hospital agora mesmo! — falei, pegando meu celular.
Quando liguei, tentei ser o mais claro possível sobre a situação. Enquanto isso, s/n começou a andar de um lado para o outro na sala.
— Gabriel, eu não sei se estou pronta! E se doer muito? E se... — ela começou a chorar.
O coração apertou ao vê-la assim tão vulnerável. Deixei o celular de lado e fui até ela, envolvendo-a em meus braços.
— Olha pra mim! Você é incrível e já fez isso antes! Lembra da primeira vez que sentimos esse pequeno ser dentro de você? Agora ele está prestes a nos conhecer! Você vai conseguir — declarei com firmeza.
Ela respirou fundo algumas vezes enquanto segurava firme minha mão. O toque dela era como um ancla em meio ao caos.
— O que eu faço agora? — perguntou s/n, tentando encontrar um pouco de controle na situação.
— Primeiro, vamos para o carro. Eu dirijo e você só precisa relaxar o máximo possível — respondi, puxando-a suavemente em direção à porta.
Conseguimos chegar ao carro e eu ajudei s/n a se acomodar no banco do passageiro. A cada movimento dela, sentia a tensão no ar aumentar ainda mais.
— Você está pronta? — perguntei enquanto ligava o carro.
Ela assentiu lentamente, mas ainda tinha um olhar de apreensão no rosto.
— sim.. — ela disse baixinho, segurando minha mão com força.
Com isso, coloquei o pé no acelerador e seguimos em direção ao hospital. Cada semáforo parecia uma eternidade enquanto meu coração batia acelerado pelo medo e pela expectativa do que estava por vir.