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Votem e comentem. 𝑮𝒂𝒃𝒓𝒊𝒆𝒍'𝒑𝒐𝒗𝒔.
Acordei com os raios de sol entrando pelo quarto e, ao olhar para o lado, vi s/n mexendo no celular. O que deveria ser uma manhã tranquila logo se tornou um campo de batalha.
— Gabriel, você viu que a Ana postou uma foto com você na festa? — s/n perguntou, o tom de sua voz carregado de desconfiança.
— Vi sim, mas foi só uma foto! — respondi rapidamente, tentando desviar do assunto.
— Só uma foto? Você parecia se divertir muito! — ela disse, agora com o olhar fixo em mim.
Senti um frio na barriga. Não era a primeira vez que ela se sentia assim, mas eu não entendia por quê.
— Eu não tenho culpa se ela é extrovertida e gosta de tirar fotos! — retruquei, começando a me irritar.
— É isso que você acha? Que eu sou apenas ciumenta por nada? — s/n respondeu, cruzando os braços e se afastando um pouco de mim.
A atmosfera ficou pesada. O que começou como uma conversa leve logo se transformou em um desentendimento. Eu sabia que não deveria ter deixado a situação escalar.
— S/n, não é isso! Você sabe que eu só tenho olhos para você! — tentei explicar, mas as palavras pareciam não ajudar.
Ela suspirou fundo e olhou para baixo.
— Às vezes eu só quero um pouco mais da sua atenção... — disse ela, quase em um sussurro.
Percebi que o problema não era só a foto; era a sensação de estar sendo deixada de lado. Então respirei fundo e decidi que precisava agir para mostrar meu amor por ela.
Fui até a cozinha e preparei um lanche especial: sanduíches com os ingredientes favoritos dela e suco fresco. Enquanto preparava tudo, lembrei-me das pequenas coisas que poderiam fazer a diferença.
Quando voltei para o quarto com a bandeja, s/n olhou para mim com surpresa.
— O que é isso? — perguntou ela, um sorriso tímido surgindo em seu rosto.
— É um pedido de desculpas... Quero que saiba que você é a única que importa para mim — falei enquanto colocava a bandeja ao nosso lado na cama.
Ela sorriu mais amplamente agora e pegou um sanduíche.
— Obrigada... Eu só preciso saber que você está aqui comigo — disse s/n enquanto mordia o lanche.
Depois do café da manhã improvisado, decidimos sair para caminhar no parque. A brisa fresca ajudava a dissipar qualquer resquício de tensão entre nós.
— Olha, eu realmente sinto muito pela forma como agi. Vou prestar mais atenção em você — confessei enquanto caminhávamos lado a lado.
— E eu prometo tentar confiar mais em você... Não quero mais me deixar levar pelos ciúmes — respondeu s/n, segurando minha mão.
O sol estava começando a se pôr e o céu estava sendo pintado com tons quentes de laranja e rosa. Era impossível não se sentir bem ao olhar para ela ao meu lado.
E assim terminamos aquele dia: juntos novamente, aprendendo a lidar com nossas inseguranças e reafirmando o amor que sentíamos um pelo outro.
