𝙔𝙚𝙡𝙡𝙤𝙬 - 𝙁𝙧𝙚𝙚𝙣𝙗𝙚𝙘𝙠𝙮 💛

𝟬𝟬𝟭𝟬 | 𝗖𝗢𝗜𝗦𝗔𝗦 𝗥𝗨𝗜𝗡𝗦

Freen não está sendo capaz de dormir está noite. Ela está muito ocupada em reviver seus tempos de colégio, tentando fazer uma lista de tudo o que tinha feito Rebecca machucá-la. A única coisa errada que Becky havia feito foi ter lido suas mensagens, no entanto. O resto das infrações foram causadas apenas pelas amigas líderes de torcida de Rebecca. Isso confunde a morena ainda mais.

E a Rebecca que ela tinha conhecido na escola é completamente diferente da Rebecca que apareceu no apartamento há dois dias. Ela ousa dizer isso, Freen quer conhecer a nova Rebecca Armstrong. Ela continua a empurrar o pensamento para o fundo de sua mente, amaldiçoando-se por estar pensando em ser boa com a menina. Ela está encarando o teto por mais de uma hora quando um lampejo de luz a tira de seus pensamentos. Ela se senta rapidamente, olhando para a fresta da porta.

— O que...? – Freen diz e boceja, passando a mão pelo cabelo bagunçado e estreitando os olhos para tentar ver quem está ali. A porta se abre um pouco e uma pequena figura entra no quarto. Ela já deveria saber. Becky.

— O que você quer? – Freen pergunta suspirando. Quando ela não obtém a  resposta, a mesma se vira de lado para acender a pequena luz ao lado de sua cama, e seu coração pula quando ela se vira de volta e finalmente pode ver a menina menor.

O cabelo da Becky ainda está no mesmo bolo de mais cedo, mas metade está caindo em seu rosto. Pequenas mechas de cabelo, estão aderidas em sua testa, que brilha com uma fina camada de suor. A pequena menina está visivelmente chateada, e Freen  pode dizer isso pelo olhar de dor em seus olhos e da velocidade da sua respiração irregular.

— O que há de errado? – Freen pergunta, inclinando a cabeça para o lado, e Becky inclina a cabeça da mesma maneira que Freen, estudando a menina maior na penumbra do quarto.

— Fefe? – Becky sussurra, dando mais um passo para frente, abraçando a t-shirt perto de seu peito. Freen prefere ignorar o apelido que a menina lhe deu. É realmente bonito. Mais ou menos. Mas, Sarocha realmente odeia isso...? não, ela não odeia.
A morena suspira e acena com a cabeça.

— Sim? – Freen pergunta, Becky respira fundo e olha nervosamente ao redor do quarto, como se ela tivesse medo de alguém estar as observando.

— Você é minha amiga? – Becky pergunta e  há um tom de súplica em sua voz, Freen  pode dizer que Becky está a beira de algum tipo de avaria. Deixando as mãos cair para os lados em derrota, Sarocha suspira profundamente.

— Sim, eu sou sua amiga. – A mais velha diz e balança a cabeça lentamente, se sentindo feliz por ter dito essas palavras, e o rosto de Becky se ilumina por um segundo, mas a pequena logo se lembra o porque dela está ali e sua expressão rapidamente vacila.

— Promete? – Becky pergunta murmurando, sua voz mal se passa de um sussurro. Sua ansiedade está matando Sarocha e a mais velha rapidamente estende seu dedo mindinho na frente da pequena.

— Prometo. – Freen diz e balança a cabeça positivamente, e logo Becky suspira de alívio, lentamente juntando seus dedos para selar a promessa. Freen sente como quente as mãos de Becky estão e sua preocupação só aumenta.
 
— Agora, o que há de errado? – Freen pergunta, adotando um tom mais suave e batendo em um ponto na cama ao lado dela. Becky parece surpresa com a súbita mudança no caráter de Sarocha, mas a menina menor não questiona. Ela praticamente pula na cama ao lado de Sarocha e olha ao redor do quarto mais uma vez. A pequena menina se inclina perto de Freen, como se ela estivesse dizendo um segredo.

— Há coisas ruins aqui. – Becky sussurra, antes de analisar o rosto de Freen e rapidamente percorre o quarto para ver se alguém escutou algo.

— Coisas ruins? – Freen questiona, ficando mais preocupada do que já estava. Becky tem seu lábio inferior entre os dentes e balança a cabeça rapidamente. — Quais são as coisas ruins? – Freen pergunta. Rebecca balança a cabeça violentamente e fecha os olhos, praticamente tornando toda a vibração da cama. Freen se aproxima rapidamente e agarra os ombros da garota para tentar acalmá-la. Os olhos de Becky se abrem e ela quase se encolhe para trás, mas ela percebe que as mãos ainda estão em seus ombros.