Capítulo 20 - vou te provocar até você não aguentar mais.

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Dylan Morrissette

Sério, SÉRIO que eu, Dylan Morrissette, estou aqui, mais uma vez, mergulhado nesse caos, com essa garota me levando à beira da loucura? Parece que cada segundo perto dela é um teste para ver até onde eu aguento antes de explodir de vez. A moto, o ronco ensurdecedor dela, as ruas vazias... era para ser um momento de alívio. Uma droga de alívio.

Mas não. Claro que não.

Ela tinha que estar ali, provocante como sempre, jogando aquele sorriso que me faz querer... Ah, que se dane. Eu nem sei mais o que quero. Jogá-la contra uma parede? Talvez. Só sei que a minha paciência já foi pro inferno há muito tempo.

— Sobe. — A ordem saiu da minha boca antes que eu pudesse pensar.

Ela me olha de lado, como se estivesse considerando se valia a pena me desafiar. Ah, mas é claro que vale. Para ela, cada segundo é uma oportunidade para testar meus limites. E antes que ela pudesse soltar algum comentário idiota, eu a puxo. Com força. Coloco-a na moto como se fosse a coisa mais natural do mundo.

Ah, o choque nos olhos dela? Delicioso. Ponto pra mim.

— Sobe agora. — Repito, minha voz tão firme quanto a minha mão que a colocou ali, encaixada entre minhas pernas.

Ela, claro, tenta recuperar o controle. Blue sempre tenta. E eu? Estou farto desse joguinho. Ela cruza os braços com aquele ar de superioridade insuportável, como se estivesse ganhando alguma coisa. Meu Deus, como eu odeio isso.

— Só queria que eu te pegasse? — Disparo, o veneno escorrendo pelas minhas palavras. — Era melhor pedir logo do que fazer essa encenação ridícula, princesa.

Ela ri, claro. Uma risada de quem acha que tem todas as cartas na mão.

— Para de ser imbecil, Dylan. Ter você fazendo as coisas por mim é tão... mais divertido.

Ah, que bom pra você, querida. Porque adivinha só? Eu amo ser o capacho do seu joguinho psicológico de quinta.

Aproximo-me, inclinando meu corpo sobre o dela, minhas mãos firmes no guidão da moto, mantendo-a presa. Entre mim e o aço da máquina, não tinha para onde fugir. E o pior de tudo? Ela gosta. Gosta de cada segundo dessa merda.

— Você acha que sabe tudo sobre mim? — murmura, a voz carregada de provocação. — Talvez eu só esteja te testando.

Testando, aham. É assim que ela chama isso? Uma forma bonitinha de me arrastar para o inferno. Beleza, Blue. Vamos ver até onde esse jogo vai.

— Se quiser me testar, tenha certeza de que está preparada para as consequências. — Me aproximo mais, minha mão apertando sua coxa com firmeza. — Porque uma hora você vai se queimar.

E eu? Vou estar lá para assistir.

Ela sorri. Aquele sorriso que me faz querer socar a parede. Um sorriso de quem acha que ainda está no controle. Ah, Blue, maldita seja.

— Então me mostra, Dylan. Mostra o que acontece quando você toma o controle.

Meu Deus, eu não aguento mais. Acelero a moto, o som rugindo alto, o vento cortando o ar. Parto com ela na minha frente, suas mãos imediatamente agarrando minha jaqueta, tentando não cair. Agora sim.

— Segura firme, princesa. — Grito contra o vento, enquanto a adrenalina me consome. Porque é isso, não é? Um jogo de controle que nunca vai acabar, não importa o quanto eu tente.

Paro a moto num canto isolado, puxando-a com força para o meu colo. Ela me olha com fúria, e o quê? Com desejo? Mas é claro.

— O que foi isso? — Pergunta, irritada, como se não soubesse exatamente onde isso ia dar.

Maldição da meia-noite | Dark Romance & Harém Reverso 🔞Onde histórias criam vida. Descubra agora