– Cacetada, olha só pra este lugar...
– Nunca entrou num motel antes?
– Já, mas nunca num com quartos desse tamanho! – Tomori exclama, embasbacada, depois de entrar no enorme quarto que Okubo, no momento se ocupando em trancar a porta, havia alugado para eles pela noite – Parece até uma suíte presidencial, puta merda...
Okubo ri, muitíssimo satisfeito com o seu bom gosto e as reações que ele tinha provocado. Ela podia se queixar da maneira pouco frugal com que ele esbanjava seu dinheiro, mas ele não ia pedir desculpas por isso. Não quando se tratava de agradar a mulher que ele queria mais do que tudo que fosse sua.
Era uma suíte luxuosa em um daqueles motéis de aparência discreta e apresentável que ficavam nos distritos industriais de Tóquio. Nem daria para dizer do que se tratava o estabelecimento numa passada de olho rápida, e toda a transação, desde a escolha do quarto ao pagamento da conta, era automatizada, sem interação direta com funcionários. Até o estacionamento era subterrâneo para proporcionar maior privacidade. O tipo de estabelecimento que todo casal japonês médio já tinha frequentado, mas não admitia.
Havia quartos mais baratos e modestos, mas Okubo se recusava a ser pão-duro. Ele era do tipo que gostava de impressionar, sempre tinha sido, e agora, quando se tratava de impressionar a garota por quem tinha se apaixonado, a tendência era que ele extrapolasse um pouco. Então tinha escolhido o melhor quarto do lugar, com um banheiro com direito a banheira e uma cama tão grande que dois caras do tamanho dele poderiam se deitar ali confortavelmente. Havia uma mesinha de chá no centro do cômodo e um divã cheio de almofadas no canto direito; ele já conseguia imaginar todas as coisas que os dois poderiam fazer ali, mas a prioridade com certeza era a cama. Havia uma televisão de tela plana de frente para a cama também, mas não era como se eles fossem assistir alguma coisa naquela noite. Ele ia garantir que ela estivesse bem entretida.
– Gostou? Era o único que tinha uma cama onde eu cabia sem ficar com os pés pendurados pra fora – Ele brinca, esperando ela pendurar a bolsa no guarda-volumes perto da porta para começar a apagar as luzes – Tem serviço de quarto também, a gente pode pedir champanhe, café da manhã...
– Meu deus, eu não tô acostumada com isso – Ela ri timidamente, se virando e o assistindo apagar as luzes, as pálpebras pesando – Com alguém se esforçando desse tanto pra me agradar...
Ele termina de apagar as luzes, deixando apenas o abajur na cômoda ao lado da cama ligado, mergulhando o quarto numa penumbra aconchegante, romântica. Ele sorri para ela, se aproximando com lentidão para aumentar a antecipação.
– Pois é bom ir se acostumando, moça, porque eu não pretendo parar. Não vou parar a noite toda...
Ele assiste com satisfação ela se arrepiar, juntando as pernas cobertas por meias sete oitavos como se quisesse aliviar a sensação entre elas. Ele mal podia esperar pra tirar aquelas saias e enfiar a cabeça bem ali no meio, cacete...
Ela arfa quando ele a segura pela cintura e a traz para mais perto, se abaixando com a expressão intensa. Ela fecha os olhos e abre um pouco os lábios, mas ao invés de beijá-los, ele faz um desvio, indo pressionar a boca contra o pescoço dela. Ela arfa de novo, um pouco mais alto desta vez, a cabeça indo para trás para expor mais o pescoço enquanto as mãos agarravam os ombros dele, buscando apoio.
– Hnnn... Naoya...
Ele beija o pescoço dela com mais vontade ao ouvir seu nome, chegando a lamber devagar. Ela estremece e geme baixinho em seus braços, e poder finalmente arrancar aqueles sons dela era maravilhoso.
– Hnnn, eu tô adorando ouvir isso... sabe qual é a melhor parte deste quarto?
– Aaah... q-qual...?
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Cookies'n'Cream - The Heavy Bakery Kengan Fanfic Series 2
RomanceObra feita em collab com @HeloZolla No universo de Kengan Ashura, Okubo Naoya sempre lamentou sua falta de sorte com o sexo oposto. Todo o prestígio que possuía como campeão de MMA e atleta consagrado no país parecia não ser o suficiente para class...