O calor úmido da ilha se intensificava à medida que o grupo de Ely, Leoni, Bia e Raul andava entre as árvores densas e sombrias. Estavam empolgados com a ideia de explorar aquele lugar misterioso, que de alguma forma havia escapado dos mapas conhecidos. No entanto, agora a situação era completamente diferente. Ao invés de tesouros escondidos, eles haviam encontrado uma tribo hostil que rapidamente os capturou.
Amarrados em estacas de madeira, cercados por olhares ameaçadores, os quatro piratas estavam em uma situação nada invejável.
- Isso foi... uma péssima ideia - murmurou Raul, tentando se soltar das cordas. - Se é que um dia tiveram uma boa ideia.
Ely forçou um sorriso, mesmo com a tensão visível no rosto.
- Não seja tão dramático, Raul... ainda não estamos perdidos.
Bia bufou, claramente irritada.
- É, só estamos presos em uma ilha desconhecida, cercados por pessoas que não parecem nada amigáveis. Com certeza estamos ótimos, Ely.
Leoni olhava ao redor, buscando uma solução. Ele não queria admitir, mas a situação estava ficando crítica. Era claro que tinham subestimado o perigo da ilha.
- Precisamos de um plano, rápido - disse Leoni, com a voz tensa. - Se conseguirmos uma distração, talvez possamos escapar enquanto eles estão ocupados.
Raul levantou uma sobrancelha, com ceticismo.
- Ah, claro. Uma distração. Vamos pedir gentilmente que eles nos deem cinco minutos?
Ely, suando e com o coração acelerado, tentava manter o humor, embora a morte estivesse praticamente á espreita.
- Calma, Raul... eles... eles podem querer só conversar primeiro, certo? - tentou ely, sem muita convicção.
Bia, ao lado deles, estreito os olhos, franzindo a testa.
- Esses idiotas vão nos cozinhar vivos. Isso é o que vai acontecer. - disse ela com frieza, lutando contra as amarras que mantinham seus braços presos.
- E se nós, nos fingirmos de morto? - Leoni dá uma sugestão.
- Acha que isso iria funcionar sendo que o que eles mais querem, é ver a gente morto? - Raul esbraveja.
- Mais poderia dar certo! - Leoni começa a debater.
- Como poderia dar certo seu cabeça oca?! Vamos todos morrer! -Raul chega no seu apce.
- Não grite com ele seu panaca! - Ely começa a gritar para Raul.
- Cala boca que isso tudo foi culpa sua! - Raul debate com ely.
E assim, começou uma discussão quase sem fim entre os piratas aventureiros, se não fosse pelos canibais que ameaçaram arrancar a língua de cada um se falassem mais uma palavra.
- O que vamos fazer? - Ely choraminga sussurrando em voz baixa.
Bia, sempre prática, começou a avaliar suas opções, mas antes que pudessem chegar a uma conclusão, sons de movimento vieram da floresta próxima. Um barulho de metal se chocando ecoou à distância, seguido por gritos. Os olhos dos quatro brilharam com esperança.
- Isso parece... ajuda? - murmurou Ely, ainda com um fio de esperança.
As sombras de figuras conhecidas apareceram rapidamente na vegetação densa. De repente, Pedro surgiu da floresta com uma espada em punho, seguido por Daniel, que cortava os arbustos com agilidade e fúria nos olhos. A batalha foi rápida, Pois os canibais acabaram fugindo. Mais estavam tentando ser rápidos ali para voltarem pros navios sem serem vistos novamente pelos canibais sanguinários. As habilidades dos piratas superaram os habitantes da ilha, e logo Pedro, com sua espada brilhando à luz do sol, cortava as amarras de Leoni.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Amor e Sangue no Mar
ActionDaniel e Lindsay eram piratas rivais, cada um comandando um navio temido nos mares. Daniel, o capitão do "Fúria dos Ventos", era um líder astuto, de sorriso fácil, mas com um olhar sempre em busca de oportunidades. Lindsay, a implacável capitã do "T...