O plano da vingança

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Erick conduziu Martina por corredores escuros e labirínticos da Fortaleza do Leão Negro.  As paredes de pedra estavam cobertas de  esculturas  de  caveiras  e  ossos,  e  o  ar  estava  carregado  com  um  cheiro  forte  de  umidade  e  de  sangue.  Martina  podia  sentir  seus  nervos  estremecendo  a  cada  passo  que  davam,  mas  ela  se  mantinha  firme,  determinada  a  continuar  até  o  fim.

Eles  pararam  em  uma  sala  ampla  e  fria,  iluminada  apenas  por  uma  fogueira  que  crepitava  no  centro  do  ambiente.  Ao  redor  da  fogueira,  homens  barbudos  e  musculosos  se  aglomeravam,  seus  rostos  iluminados  pelas  chamas.

"Este  é  o  meu  conselho",  disse  Erick,  apontando  para  os  homens  à  volta  da  fogueira.  "Eles  são  os  meus  melhores  guerreiros,  os  mais  experientes  e  os  mais  leais.  Eles  vão  nos  ajudar  a  destruir  Romanov."

Martina  observou  os  homens  com  atenção.  Eles  pareciam  ser  uma  tribo  de  guerreiros  selvagens,  prontos  para  lutar  até  a  morte.  Ela  conseguia  sentir  a  energia  e  a  determinação  que  emanavam  deles.

"Eu  sei  que  nós  vamos  vencer",  disse  Martina,  sua  voz  cheia  de  confiança.  "Nós  vamos  destruir  Romanov  e  vamos  vingar  a  morte  de  Dominic."

Erick  assentiu  com  a  cabeça.  "É  isso  que  eu  quero  ouvir",  disse  ele.  "Agora,  vamos  planejar  a  nossa  vingança."

Ele  se  virou  para  o  seu  conselho,  seus  olhos  brilhando  com  uma  luz  de  fúria.  "Nós  precisamos  planejar  com  cuidado.  Romanov  é  um  inimigo  perigoso.  Ele  tem  muitas  armadilhas,  muitos  aliados  e  muita  força.  Nós  precisamos  ser  inteligentes  e  estratégicos  se  quisermos  derrotá-lo."

"Nós  precisamos  saber  onde  ele  está",  disse  um  homem  barbudo  e  musculoso,  com  uma  voz  rouca.  "Nós  precisamos  encontrar  o  seu  ninho  de  cobras."

"Nós  já  temos  informações  sobre  o  seu  local",  disse  Erick.  "Ele  está  em  um  castelo  fortalecido  nos  Alpes,  cercado  por  um  exército  de  mercenários."

"Ótimo",  disse  outro  homem,  com  uma  voz  áspera.  "Nós  vamos  atacá-lo  de  noite.  Vamos  infiltrá-lo  e  vamos  destruí-lo  de  dentro  para  fora."

"É  uma  boa  ideia",  disse  Erick.  "Mas  nós  precisamos  ter  cuidado.  Romanov  é  um  mestre  das  armas.  Ele  tem  os  melhores  guerreiros  à  sua  disposição.  Nós  precisamos  tê-lo  em  desvantagem  se  quisermos  vencê-lo."

"Nós  precisamos  atraí-lo  para  uma  armadilha",  disse  Silas,  sua  voz  grave  e  ameaçadora.  "Nós  precisamos  fazê-lo  pensar  que  está  seguro,  que  está  no  controle.  E  então,  vamos  atacá-lo  de  maneira  inesperada."

"Uma  boa  estratégia",  disse  Erick,  seus  olhos  brilhando  com  a  perspectiva  da  vingança.  "Mas  como  vamos  fazê-lo  pensar  que  está  seguro?"

"Precisamos  de  um  distração",  disse  Martina,  sua  mente  trabalhando  incansavelmente.  "Um  ataque  menor,  algo  que  chame  a  atenção  dele,  mas  não  o  ameace  de  forma  significativa."

"E  depois,  vamos  atacá-lo  de  maneira  inesperada",  disse  Silas,  complementando  o  plano.  "Vamos  usá-lo  como  isca,  para  atrair  seus  homens  para  uma  armadilha  mortal."

"E  quem  vai  ser  a  isca?",  perguntou  um  dos  homens  de  Erick,  com  uma  voz  rouca.

"Eu  vou",  disse  Martina,  sua  voz  firme  e  determinada.  "Eu  vou  infiltrar  o  castelo  de  Romanov  e  vou  chamar  a  atenção  dele.  Vou  fazê-lo  pensar  que  estou  sozinha  e  vulnerável.  E  então,  vocês  vão  atacá-lo  de  maneira  inesperada."

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