A dança da serpente

2 0 0
                                    

Martina, conduzida pelo guarda implacável,  seguia de volta ao castelo.  A  porta  escondida,  sua  esperança  de  fuga,  se  fechava  em  sua  mente  como  uma  ferida  aberta.  Mas  a  desesperança  não  a  consumía.  Ela  sabia  que  a  batalha  ainda  não  havia  acabado.  Ela  havia  descoberto  uma  fraqueza  em  Romanov,  uma  brecha  em  sua  fortaleza.

Enquanto  caminhava,  Martina  observava  os  detalhes  do  castelo  com  um  novo  olhar.  Ela  buscava  sinais,  pistas  que  a  levassem  à  próxima  jogada.  Ela  era  uma  serpente,  se  movendo  silenciosamente  no  meio  da  névoa  da  guerra,  esperando  o  momento  certo  para  atacar.

Romanov  a  esperava  em  seu  escritório.  Ele  a  olhou  com  raiva  e  desejo,  seus  olhos  brilhando  com  uma  luz  cruel.  Ele  havia  sido  humilhado  pela  audácia  de  Martina,  mas  ele  não  tinha  perdido  o  apetite  por  ela.

"Você  está  me  desafiando?",  ele  perguntou,  sua  voz  rouca  e  ameaçadora.  "Você  acha  que  pode  escapar  de  mim?"

Martina  se  aproximou  dele,  seu  passo  firme  e  seguro.  "Eu  não  estou  tentando  escapar",  ela  respondeu,  sua  voz  suave  e  seduzente.  "Eu  estou  jogando  com  você."

Romanov  a  olhou  com  incredulidade.  Ele  não  entendia  o  que  ela  queria  dizer.  Ele  não  entendia  o  que  estava  acontecendo.

Martina  se  aproximou  dele,  sua  mão  se  movendo  em  direção  à  sua  espada.  "Você  acha  que  tem  controle  sobre  mim?",  ela  perguntou,  sua  voz  carregada  de  uma  fúria  que  o  deixou  chocado.  "Você  acha  que  pode  me  quebrar?"

Romanov  se  levantou,  sua  mão  tremendo  em  direção  à  sua  espada.  "Você  está  brincando  com  fogo",  ele  disse,  sua  voz  ameaçadora.  "Eu  vou  te  mostrar  quem  é  que  manda aqui."

Martina  riu,  um  riso  frio  e  cruel.  "Eu  já  vi  o  que  você  é  capaz  de  fazer,  Romanov",  ela  respondeu,  seus  olhos  brilhando  com  uma  luz  de  vendetta.  "E  não  tenho  medo  de  você."

Ela se movimentava com agilidade e rapidez, esquivando de seus ataques como uma serpente escapando do fogo.  Ela o enganava, o provocava, o  enlouquecia.  Cada  movimento  dela  era  uma  dança  de  desafio,  uma  provocacao  ao  seu  poder.

Romanov,  furioso  e  descontrolado,  se  via  impedido  pela  própria  fúria.  Ele  não  conseguia  acertá-la,  não  conseguia  dominá-la.  Ele  se  via  preso  em  uma  teia  de  seu  próprio  desejo,  impedido  pela  beleza  perigosa  de  Martina.

A  raiva  de  Romanov  se  transformou  em  desejo,  a  fúria  em  uma  vontade  insaciável  de  possuí-la.  Ele  a  agarrou  com  força,  a  pressionando  contra  a  parede.  Martina  se  encolheu  contra  ele,  seus  olhos  brilhando  com  uma  luz  maliciosa.

"Você  não  consegue  resistir  a  mim",  ele  sussurrou,  sua  voz  rouca  de  desejo.  "Você  é  minha,  Martina.  Você  é  minha."

Martina  riu,  um  riso  curto  e  seduzente.  "Você  acha  que  pode  me  dominar?",  ela  respondeu,  sua  voz  quente  e  ameaçadora.  "Você  acha  que  pode  me  possuir?"

Ela  se  aproximou  dele,  sua  boca  próxima  à  sua  orelha.  "Eu  sou  a  serpente,  Romanov",  ela  sussurrou,  sua  voz  como  uma  cobra  venenosa.  "E  você  é  o  rato  preso  em  minha  teia."

Ela  o  beijou,  um  beijo  feroz  e  desesperado.  Ele  se  rendeu  à  sua  fúria,  à  sua  intensidade.  Ele  não  conseguia  se  livrar  dela.  Ele  se  deixava  levar  por  ela,  completamente  cego.

Ele  a  levou  até  seu  escritório,  a  jogando  na  mesa  de  madeira  dura.  Ele  se  ajoelhou  entre  suas  pernas,  seu  corpo  pulsando  de  desejo.  Ele  a  tocou,  a  acariciou,  a  beijou,  a  enlouquecendo  com  seu  toque  quente.

Martina  se  rendeu  ao  seu  desejo,  se  deixando  levar  pela  fúria  que  o  consumia.  Ela  o  queria,  ela  o  odiava,  ela  o  usava.  Ela  era  a  serpente  que  se  enroscava  em  sua  alma,  o  esmagando  com  sua  beleza  venenosa.

Mas  ela  não  o  deixaria  dominá-la.  Ela  não  o  deixaria  possuí-la.  Ela  o  usaria  até  que  ele  se  tornasse  inútil,  até  que  ele  se  tornasse  um  brinquedo  em  suas  mãos.

Romanov,  cegado  por  seu  próprio  desejo,  não  percebeu  a  faca  que  ela  trazia  escondida  em  sua  manga.  Ele  a  usou  para  libertar  o  cabo  da  bainha,  sua  fúria  se  misturando  com  o  prazer.  Ele  a  penetrou  com  a  força  bruta  de  um  touro,  seu  corpo  se  movendo  com  a  intensidade  de  um  vulcão  em  erupção.

You Don't Own Me (Você não me possui)Onde histórias criam vida. Descubra agora