O sangue da vingança

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A  sala  de  Romanov  era  uma  caverna  de  luxo  e  crueldade.  As  paredes  eram  revestidas  de  madeira  escura,  ornamentadas  com  esculturas  de  dragões  e  leões  ferozes.  No  centro  da  sala,  uma  lareira  crepitava,  lançando  sombras  dançantes  sobre  os  tapetes  persas  e  as  armaduras  brilhantes  exibidas  nas  paredes.

Martina  sentiu  um  calor  repentino  invadir  seu  corpo,  não  o  calor  do  fogo,  mas  o  calor  da  fúria.  Ela  tinha  chegado  à  sua  hora.  A  hora  da  vingança.

O  som  de  seus  passos  ecoou  pela  sala  vazia,  cada  passo  um  martelo  batendo  no  coração  de  Romanov.  Ela  olhou  ao  redor,  seus  olhos  brilhando  com  ódio.  Ela  tinha  que  encontrar  Romanov.  Ela  tinha  que  fazê-lo  pagar.

Ela  viu  uma  porta  entreaberta  ao  final  da  sala.  Ela  sabia  que  aquela  porta  levava  ao  quarto  de  Romanov.  Ela  caminhou  em  direção  à  porta,  sua  mão  apertando  sua  espada.

Ela  abriu  a  porta  com  cuidado,  e  se  viu  em  um  quarto  amplo  e  luxuoso.  A  sala  era  cheia  de  móveis  de  madeira  talhada,  tapetes  persas  e  obras  de  arte  valiosas.  No  centro  da  sala,  uma  cama  de  dossel  estava  coberta  de  sátios  de  seda  e  almofadas  bordadas.

Romanov  estava  deitado  na  cama,  vestido  com  um  roupão  de  seda  preto.  Ele  estava  lendo  um  livro,  seu  rosto  sereno  e  relaxado.  Ele  parecia  estar  completamente  despreocupado  com  o  perigo  que  se  aproximava.

Martina  o  observou  por  um  momento,  seu  ódio  crescendo  a  cada  segundo.  Ela  não  conseguia  acreditar  que  ele  estava  tão  tranquilo,  tão  despreocupado,  depois  de  tudo  o  que  ele  havia  feito.

Ela  saiu  das  sombras,  sua  presença  se  manifestando  como  um  raio  de  fúria  no  quarto  silencioso.

"Romanov",  ela  disse,  sua  voz  fria  e  ameaçadora.  "Você  vai  pagar  pelo  que  fez."

Romanov  levantou  os  olhos,  seu  rosto  se  tornando  sombrio  ao  reconhecê-la.

"Martina",  ele  disse,  sua  voz  tranquila  e  ameaçadora.  "Eu  sabia  que  você  voltaria."

"Eu  vim  para  me  vingar",  Martina  respondeu,  sua  mão  apertando  sua  espada.  "Eu  vim  para  fazê-lo  pagar  pelo  que  fez  com  Erick."

"Erick?",  Romanov  riu,  sua  risada  fria  e  cruel.  "Ele  é  apenas  um  peão  em  meu  jogo.  Você  não  deveria  se  importar  com  ele."

"Eu  o  amo",  Martina  respondeu,  sua  voz  cheia  de  dor  e  raiva.  "E  você  vai  pagar  por  tê-lo  machucado."

Romanov se levantou da cama, sua expressão se tornando fria e calculista. Ele se aproximou de Martina, seus olhos brilhando com uma fúria contida.

"Você  está  louca,  Martina",  ele  disse,  sua  voz  baixa  e  ameaçadora.  "Você  não  pode  derrotar  me.  Você  não  pode  me  vingar."

"Eu  já  o  derrotei  uma  vez",  Martina  respondeu,  sua  mão  apertando  sua  espada.  "E  eu  vou  fazê-lo  novamente."

Romanov  riu,  sua  risada  fria  e  cruel.  "Você  não  pode  me  derrotar",  ele  disse.  "Eu  sou  o  rei  desta  fortaleza.  Eu  sou  o  senhor  desta  terra.  E  ninguém  me  desafiará."

"Você  está  errado",  Martina  respondeu,  seus  olhos  brilhando  com  determinação.  "Eu  vou  derrotá-lo.  Eu  vou  libertar  esta  terra  de  sua  tirania.  E  eu  vou  vingar  Erick."

Romanov  deu  um  passo  em  direção  a  ela,  seus  olhos  cheios  de  ódio.  Ele  ergueu  a  mão,  e  Martina  viu  que  ele  estava  segurando  uma  adaga  de  ouro.  A  mesma  adaga  que  ela  havia  usado  para  ferí-lo  meses  atrás.

"Você  não  vai  me  machucar  novamente",  ele  disse,  sua  voz  cheia  de  raiva.  "Eu  vou  fazê-la  pagar  por  tudo  o  que  fez."

Ele  avançou  sobre  ela,  sua  adaga  brilhando  à  luz  fraca  da  lareira.  Martina  se  preparou  para  o  ataque.  Ela  não  tinha  medo.  Ela  tinha  raiva.  Ela  tinha  vingança  no  coração.

Ela  se  moveu  com  rapidez,  esquivando-se  do  ataque  de  Romanov.  Ela  se  aproximou  dele,  sua  espada  brilhando  em  sua  mão.

Ela  golpeou  Romanov  com  força  em  seu  braço,  e  ele  soltou  a  adaga  com  um  gemido  de  dor.  Romanov cambaleou para trás, seus olhos cheios de incredulidade.  Ele  não  acreditava  que  Martina  o  havia  ferido  novamente.  Ele  não  acreditava  que  ela  era  tão  forte.

Ele  se  agarrou  ao  braço  ferido,  sua  expressão  de  dor  misturada  com  raiva.  Ele  não  esperava  que  Martina  se  levantasse  contra  ele,  que  ela  tivesse  a  coragem  de  o  enfrentar.  Ele  a  subestimou.

Martina  se  aproximou  dele,  sua  espada  apontada  para  seu  pescoço.  Ela  não  tinha  pena  dele.  Ela  não  tinha  compaixão  por  ele.  Ela  tinha  vingança  no  coração.

"Você  vai  pagar  pelo  que  fez",  ela  disse,  sua  voz  fria  e  ameaçadora.  "Você  vai  pagar  por  ter  machucado  Erick.  Você  vai  pagar  por  tudo  o  que  fez."

Romanov  a  olhou  com  ódio,  seus  olhos  cheios  de  fúria.  Ele  não  acreditava  que  ela  o  estava  ameaçando.  Ele  não  acreditava  que  ela  teria  a  coragem  de  matá-lo.

"Você  não  vai  me  matar",  ele  disse,  sua  voz  tremendo  de  raiva.  "Eu  sou  o  rei  desta  fortaleza.  Eu  sou  o  senhor  desta  terra.  E  ninguém  me  desafiará."

"Você  está  errado",  Martina  respondeu,  sua  mão  apertando  sua  espada.  "Eu  não  sou  ninguém.  Eu  sou  a  vingança.  E  eu  vou  fazê-lo  pagar."

Ela  avançou  sobre  ele,  sua  espada  brilhando  à  luz  fraca  da  lareira.  Romanov  se  esquivou  do  ataque,  e  correu  para  trás.  Ele  não  tinha  chance  de  vencê-la  em  uma  luta  direta.  Ele  tinha  que  encontrar  uma  maneira  de  escapar.

Ele  correu  para  trás,  e  se  escondeu  atrás  de  um  grande  armário  de  madeira.  Ele  pegou  uma  adaga  que  estava  em  cima  do  armário,  e  se  preparou  para  o  ataque.

Martina  o  seguiu,  sua  espada  brilhando  em  sua  mão.  Ela  não  o  deixaria  escapar.  Ela  tinha  que  fazê-lo  pagar.

Ela  chegou  ao  armário,  e  viu  que  Romanov  estava  escondido  atrás  dele.  Ela  golpeou  o  armário  com  sua  espada,  e  ele  caiu  com  um  baque  ensurdecedor.

Romanov  saiu  de  trás  do  armário,  sua  adaga  brilhando  em  sua  mão.  Ele  avançou  sobre  ela,  seus  olhos  cheios  de  ódio.

Martina  se  esquivou  do  ataque,  e  golpeou  Romanov  com  sua  espada  em  seu  braço.  Ele  soltou  a  adaga  com  um  gemido  de  dor.  Ele  cambaleou  para  trás,  seus  olhos  cheios  de  desespero.

Martina  não  parou.  Ela  avançou  sobre  ele,  sua  espada  brilhando  em  sua  mão.  Ela  estava  pronto  para  dar  o  golpe  final.

Romanov se jogou no chão, implorando por misericórdia.  "Pare,  Martina",  ele  suplicou,  sua  voz  trêmula.  "Eu  não  quero  morrer.  Por  favor,  me  perdoe."

Martina  parou  de  avançar,  sua  espada  ainda  apontada  para  ele.  Ela  o  olhou  com  ódio,  sua  mente  cheia  de  dúvida.  Ela  queria  vingança,  mas  ela  também  não  queria  matá-lo.  Ela  não  queria  se  tornar  como  ele.

Ela  baixou  a  espada,  seu  coração  batendo  com  força  no  peito.  Ela  não  sabia  o  que  fazer.  Ela  não  sabia  se  deveria  matá-lo  ou  deixá-lo  viver.

Ela  olhou  para  o  rosto  dele,  e  viu  o  medo  em  seus  olhos.  Ela  viu  o  desespero  em  sua  alma.  Ela  viu  que  ele  era  um  homem  frágil,  um  homem  quebrado.

Ela  não  conseguia  matá-lo.  Ela  não  queria  se  tornar  como  ele.

Ela  se  virou  e  saiu  da  sala,  sua  espada  ainda  em  sua  mão.  Ela  não  tinha  vingança  no  coração.  Ela  tinha  pena.  Ela  tinha  compaixão.

Ela  saiu  do  quarto  de  Romanov,  e  se  viu  no  corredor  longo  e  escuro.  Ela  não  sabia  para  onde  ir.  Ela  não  sabia  o  que  fazer.

Ela  começou  a  caminhar  pelo  corredor,  seus  passos  silenciosos  e  determinados.  Ela  tinha  que  encontrar  Erick.  Ela  tinha  que  salvá-lo.

Ela  caminhou  por  um  tempo,  e  de  repente  ouviu  um  som.  Um  som  de  vozes  conversando  em  baixo  tom.  Ela  se  aproximou  da  parede,  e  escutou.

"Ele  está  na  sala  de  armas",  disse  uma  voz  rouca.  "Ele  está  ferido,  mas  ele  está  vivo."

Martina  sentiu  uma  onda  de  esperança  percorrer  seu  corpo.  Erick  estava  vivo.  Ele  estava  na  sala  de  armas.  Ela  tinha  que  encontrá-lo.

Ela  saiu  de  trás  da  parede,  sua  espada  brilhando  em  sua  mão.  Ela  tinha  que  encontrar  Erick.  Ela  tinha  que  salvá-lo.

Ela  começou  a  correr  pelo  corredor,  seus  passos  silenciosos  e  rápidos.  Ela  tinha  que  encontrar  Erick.  Ela  tinha  que  salvá-lo.

Ela  chegou  a  um  cruzamento  de  corredores,  e  viu  uma  porta  de  madeira  grossa  à  sua  frente.  Ela  sabia  que  aquela  porta  levava  à  sala  de  armas.

Ela  pegou  sua  espada  e  se  aproximou  da  porta.  Ela  não  tinha  medo.  Ela  tinha  esperança.  Ela  tinha  amor.

Ela  tocou  na  porta  com  sua  mão,  e  a  abriu  com  cuidado.

Ela  entrou  na  sala  de  armas.

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