Martina observava Erick desaparecer no buraco na parede, um fio de esperança brilhando em seus olhos. Ela havia se vingado de Romanov uma vez, mas sabia que ele não a perdoaria facilmente. Ele era um lobo ferido, e ela era a causa de sua dor.
O pensamento de seus atos a invadia como uma onda gelada. Ela tinha se afundado na loucura em uma tentativa desesperada de escapar da maldição que Romanov havia lançado sobre ela. Ela tinha se tornado uma arma para se defender, uma espada afiada para cortar os laços que a prendiam a ele.
Martina havia sido sequestrada por Romanov meses atrás, e obrigada a se casar com ele. Ele a tratava como um brinquedo caro, uma possessão a ser exibida e dominada. Mas ela não era um brinquedo. Ela era uma rainha de espinhos, e ela não se curvaria a seu domínio.
Durante o casamento forçado, ela havia ferido Romanov com uma adaga de ouro que ele mesmo lhe havia dado como presente. A dor em seus olhos era real, mas a ferida em sua alma era maior.
Ela o havia humilhado na frente de seus guardas, exibindo seu desprezo por ele e pelos seus métodos brutais. Em um ato de rebeldia final, ela tinha se deitado com um dos guardas de Romanov, na frente dele, provocando o ódio e a fúria em seu coração.
Ela sabia que o ato de vingança a tornaria um alvo ainda maior para ele, mas não se arrependia de seus atos. Ela não se curvaria à sua crueldade. Ela não se tornaria uma escrava em seu palácio de pedra.
Agora, com Erick na fortaleza, ela viu uma faísca de esperança. Ele era um guerreiro corajoso, um homem honrado, um homem que a queria livre. Mas ela sabia que ele estava em perigo. Romanov não a deixaria ir sem lutar.
Ela olhou para as correntes que a prendiam, sua mente em tormenta. Ela sabia que ele não poderia quebrar as correntes sem ajuda. Ela tinha que encontrar uma maneira de ajudá-lo.
Ela pensou em seu plano de fuga, em seu plano de vingança. Ela tinha que conseguir chegar até a sala de armas. Ela tinha que encontrar uma arma que pudesse quebrar as correntes e derrotar os guardas.
Ela sabia que era perigoso, mas ela não tinha escolha. Ela tinha que tentar. Ela tinha que salvar a si mesma. Ela tinha que vingar-se.
Martina olhou para a porta da câmara, a única saída além da gaiola que a prendia. Seus olhos brilhavam com uma fúria fria, a mesma que havia congelado o sangue de Romanov após a humilhação que ela lhe causou. Ela não era uma mulher para ser dominada. Ela era a rainha de espinhos, e ela lutaria até o fim.
Ela observava os guardas que patrulhavam o corredor, seus passos pesados ecoando pelas paredes de pedra. Ela sabia que não poderia passar por eles sem ser notada. Ela tinha que encontrar uma maneira de desviá-los, de enganá-los.
Ela lembrou-se do buraco na parede que Erick havia feito para entrar na câmara. Se ela conseguisse chegar até ele, poderia se esconder no corredor e esperar uma oportunidade para escapar.
Ela começou a se mover na gaiola, fingindo desespero. Ela se encolheu no canto da gaiola, e começou a chorar baixinho, sua voz trêmula e fraca.
Ela esperou que os guardas se aproximassem, e então se jogou contra as barras da gaiola com toda a sua força.
"Socorro!", ela gritou, sua voz cheia de desespero. "Por favor, me ajude!"
Os guardas se aproximaram da gaiola, seus rostos cheios de curiosidade. Eles não entendiam o que estava acontecendo. Martina havia sido quieta e obediente desde que a colocaram na gaiola. Por que ela estava gritando agora?
"O que está acontecendo?", perguntou um dos guardas, sua mão se movendo em direção à sua espada.
Martina continuou a gritar, sua voz cheia de desespero. "Eles estão me machucando!", ela gritou. "Por favor, me ajude!"
Os guardas trocaram olhares, confusos e desconfiados. Eles não sabiam o que fazer. Eles não sabiam se Martina estava dizendo a verdade.
Martina continuou a se jogar contra as barras da gaiola, sua voz cheia de desespero. "Por favor, me ajude!", ela gritou. "Eu não aguento mais!"
Um dos guardas se aproximou da gaiola e olhou para Martina com atenção. "O que está acontecendo?", ele perguntou, sua voz cheia de desconfiança. "Por que você está gritando?"
Martina se encolheu no canto da gaiola, seus olhos cheios de lágrimas. "Eles estão me machucando", ela sussurrou. "Eles estão me torturando."
O guarda olhou para os outros guardas, seus olhos cheios de dúvida. Ele não sabia se Martina estava dizendo a verdade, mas ele também não queria se meter em problemas.
Ele se virou para Martina e disse: "Eu vou chamar o capitão. Ele saberá o que fazer."
Martina assentiu com a cabeça, seus olhos cheios de esperança. Ela sabia que o capitão não se meteria em suas brigas com Romanov, mas ele também não a deixaria sofrer demais. Ele a considerava uma possessão valiosa de Romanov.
Os guardas se afastaram da gaiola, seus olhos fixos em Martina. Ela sabia que eles estavam a observando. Ela sabia que eles não confiavam nela.
Ela esperou até que os guardas estivessem longe, e então se jogou contra as barras da gaiola com toda a sua força.
Ela gritou, sua voz cheia de desespero. Ela se bateu contra as barras da gaiola com toda a sua força.
Ela tinha que escapar. Ela tinha que encontrar Erick. Ela tinha que se vingar de Romanov.
Ela se jogou contra as barras da gaiola com toda a sua força, e de repente sentiu algo se soltar. Ela olhou para baixo e viu que uma das barras da gaiola havia se soltado.
Ela correu para o buraco na parede, sua mente cheia de esperança. Ela tinha que encontrar Erick. Ela tinha que escapar da torre. Ela tinha que se vingar de Romanov.
Ela entrou no buraco na parede, e se viu no corredor estreito e escuro. Ela não sabia para onde o corredor levava, mas ela sabia que tinha que seguir em frente. Ela tinha que encontrar Erick. Ela tinha que escapar da torre. Ela tinha que se vingar de Romanov.
Ela começou a correr pelo corredor, seus passos silenciosos e determinados. Ela não tinha medo. Ela tinha raiva. Ela tinha vingança no coração.
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You Don't Own Me (Você não me possui)
RomantikNouvelle Aurore, uma cidade americana dos anos 60, brilha com a promessa de uma nova era, mas esconde uma realidade sombria: a cidade é dominada por quatro famílias poderosas, cada uma com suas próprias regras e segredos. Dominic, herdeiro da fa...