A chama da esperança

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Erick,  com  a  alma  em  chamas,  se  aproximava  da  fortaleza  de  Romanov.  Ele  havia  viajado  por  dias,  atraves

sando  florestas  densas,  escalando  montanhas  altas,  enfrentando  perigos  incontáveis  em  sua  busca  por  Martina.  O  medo  o  assombrava  a  cada  passo,  mas  o  amor  por  ela  o  impulsionava  com  uma  força  inabalável.

Ele  havia  ouvido  rumores  sobre  Romanov,  sobre  sua  crueldade,  sobre  seus  planos  sinistros.  Ele  havia  visto  com  seus  próprios  olhos  a  destruição  que  Romanov  havia  causado,  a  dor  que  ele  havia  infligido  aos  indefesos.  Mas  ele  não  se  deixaria  intimidar.  Ele  não  desistiria  de  Martina.

Erick  chegou  à  fronteira  da  fortaleza,  uma  muralha  imponente  de  pedra  e  metal.  Ele  observou  os  guardas  de  Romanov,  seus  rostos  impassíveis,  seus  olhos  vigilantes.  Ele  sabia  que  não  poderia  entrar  na  fortaleza  de  forma  direta.  Ele  teria  que  encontrar  outra  maneira.

Ele  se  lembrou  das  histórias  que  havia  ouvido  sobre  a  fortaleza,  sobre  seus  segredos,  sobre  suas  passagens  ocultas.  Ele  sabia  que  havia  uma  maneira  de  entrar  sem  ser  detectado.  Ele  tinha  que  encontrar  a  porta  escondida,  a  passagem  secreta,  que  levava  ao  coração  da  fortaleza.

Ele  começou  a  explorar  os  arredores  da  fortaleza,  buscando  sinais,  pistas  que  o  levassem  à  porta  escondida.  Ele  observava  as  paredes,  as  torres,  as  janelas.  Ele  procurava  por  um  detalhe,  uma  fenda,  uma  rachadura,  que  revelasse  o  caminho  secreto.

Ele  se  lembrou  de  uma  lenda,  uma  história  que  havia  ouvido  de  um  velho  caçador.  A  lenda  falava  de  um  poço  secreto,  escondido  nas  profundezas  da  floresta,  que  levava  à  fortaleza  de  Romanov.  O  poço  era  guardado  por  uma  serpente  gigantesca,  uma  criatura  ancestral  e  sagrada,  que  protegia  a  entrada  da  fortaleza  com  seu  veneno  letal.

Erick  sabia  que  a  lenda  era  perigosa,  mas  ele  não  tinha  outra  opção.  Ele  tinha  que  encontrar  o  poço,  enfrentar  a  serpente,  e  entrar  na  fortaleza.  Ele  tinha  que  salvar  Martina.

Ele  se  aproximou  da  floresta,  seu  coração  batendo  com  força  no  peito.  Ele  sabia  que  estava  se  aproximando  de  um  perigo  mortal.  Ele  estava  se  aproximando  da  morte.

Mas  ele  não  tinha  medo.  Ele  tinha  esperança.  Ele  tinha  a  memória  de  Martina  para  o  impulsionar.  Ele  tinha  o  amor  dela  para  o  fortalecer.

Ele  entrou  na  floresta,  seu  passo  firme  e  determinado.

Erick  entrou na floresta, seu passo firme e determinado. A luz do sol mal penetrava a mata densa,  projetando sombras  estranhas  nas árvores  gigantescas.  O ar  estava  carregado  de  umidade  e  cheiro  de  terra  úmida.  Ele  seguia  o  caminho  que  o  velho caçador  havia  descrito,  buscando  os  sinais  que  o  levassem  ao  poço  secreto.

Ele  caminhou  por  horas,  observando  cada  árvore,  cada  pedra,  cada  som.  Ele  buscava  um  sinal,  um  indício  que  o  levasse  ao  lugar  certo.

E  então  ele  o  viu.

Um  poço  profundo,  escondido  entre  as  raízes  de  uma  árvore  gigantesca.  A  água  estava  escura  e  turva,  e  um  vapor  frio  subia  de  sua  superfície.  O  poço  era  estreito,  e  suas  paredes  estavam  cobertas  de  musgo  verde.

Erick  se  aproximou  do  poço,  seu  coração  batendo  com  força  no  peito.  Ele  olhou  para  as  profundezas  escuras,  e  sentiu  um  calafrio  o  percorrer.  Ele  sabia  que  a  lenda  era  verdadeira.

Ele  olhou  para  cima,  e  viu  a  árvore  gigantesca  que  o  encobria.  Suas  raízes  se  estendia  por  toda  a  floresta,  como  se  elas  fossem  as  veias  de  um  ser  vivo.

Ele  se  aproximou  da  árvore  e  tocou  em  seu  tronco  grosso.  A  árvore  era  viva,  sua  energia  se  espalhando  por  seus  dedos.  Ele  sentiu  um  calor  agradável  percorrer  seu  corpo,  um  calor  que  o  acalmou  e  o  fortaleceu.

Ele  olhou  para  o  poço  novamente,  e  se  perguntou  se  deveria  entrar.  Ele  sabia  que  a  lenda  era  verdadeira,  que  o  poço  era  guardado  por  uma  serpente  gigantesca.  Ele  sabia  que  a  serpente  era  perigosa,  que  seu  veneno  era  letal.

Mas  ele  não  tinha  outra  opção.  Ele  tinha  que  salvar  Martina.  Ele  tinha  que  entrar  no  poço.

Ele  se  preparou  para  a  batalha.  Ele  pegou  sua  espada,  sua  arma  fiel,  e  a  segurou  com  firmeza.  Ele  respirou  profundamente,  acalmando  seus  nervos.  Ele  se  concentrou  na  memória  de  Martina,  em  seu  amor  por  ela.

Ele  fechou  os  olhos  e  saltou  no  poço.

Ele  caiu  na  escuridão,  o  ar  frio  e  úmido  o  enrolando  como  um  fantasma.  Ele  se  agarrou  à  sua  espada,  seu  coração  batendo  com  força  no  peito.  Ele  não  sabia  o  que  o  esperava  nas  profundezas  do  poço.

Ele  não  sabia  se  sobreviveria.

Mas  ele  não  desistiria.

Ele  não  desistiria  de  Martina.

You Don't Own Me (Você não me possui)Onde histórias criam vida. Descubra agora