A sombra da torre

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Erick  entrou na torre, seus sentidos  aguçados  como  os  de  um  animal  caçador.  O  ar  estava  gelado  e  úmido,  e  a  luz  fraca  de  uma  única  tocha  espalhava  sombras  dançantes  pelas  paredes  de  pedra.  O  som  de  seus  próprios  passos  ecoava  no  silêncio  ensurdecedor,  aumentando  a  tensão  que  o  enrolava  como  uma  névoa  densa.

Ele  percebeu  que  a  torre  era  alta  e  estreita,  com  escadas  em  caracol  que  subiam  em  direção  ao  céu.  Ele  não  sabia  quantas  camadas  a  torre  tinha,  nem  quanto  tempo  levaria  para  chegar  ao  topo.  Mas  ele  sabia  que  Martina  estava  lá,  esperando  por  ele.

Ele  começou  a  subir  as  escadas,  seus  passos  firmes  e  determinados.  Ele  observava  as  paredes  com  atenção,  procurando  por  qualquer  sinal  que  o  levasse  a  Martina.  Ele  não  sabia  o  que  Romanov  havia  feito  com  ela,  mas  ele  sabia  que  tinha  que  salvá-la.

A  cada  nível  que  ele  subia,  o  frio  aumentava,  e  o  ar  ficava  mais  rarefeito.  Ele  podia  sentir  o  vento  frio  soprando  pelas  fendas  das  paredes,  e  ouvir  o  som  de  corujas  gritando  na  escuridão.  Ele  se  perguntava  se  Romanov  o  estava  observando,  se  ele  já  havia  descoberto  sua  presença.

Ele  chegou  a  um  nível  onde  a  escada  terminava  em  uma  porta  de  madeira  grossa.  Ele  ouviu  um  som  fraco  vindo  do  outro  lado  da  porta,  um  som  de  gemidos  de  dor.  Ele  sabia  que  aquela  porta  levava  a  Martina.

Ele  colocou  a  mão  na  porta  e  a  abriu  com  cuidado.

Ele  entrou  na  câmara  e  viu  Martina  presa  em  uma  gaiola  de  ferro.  Ela  estava  despida,  seus  braços  e  pernas  amarrados  com  correntes.  Seus  olhos  estavam  inchados  de  choro,  e  seu  rosto  estava  marcado  por  hematomas  e  cortes.

Ela  o  olhou  com  um  mix  de  esperança  e  desespero.  "Erick",  ela  sussurrou,  sua  voz  rouca  de  sofrimento.  "Você  veio  me  salvar."

Erick  sentiu  seu  coração  se  partir  de  pena  e  de  raiva.  Ele  não  conseguia  acreditar  no  que  estava  vendo.  Romanov  tinha  transformado  Martina  em  uma  prisoneira,  em  um  brinquedo  em  suas  mãos.

Ele  se  aproximou  da  gaiola,  sua  espada  brilhando  em  sua  mão.  Ele  olhou  para  os  guardas  que  estavam  próximos  à  gaiola,  seus  rostos  impassíveis,  seus  olhos  vigilantes.

Ele não sabia como salvar Martina. Ele não sabia se ele era forte o suficiente para enfrentar Romanov. Mas ele sabia que tinha que tentar.

Ele  olhou  para  os  guardas  que  estavam  próximos  à  gaiola,  seus  rostos  impassíveis,  seus  olhos  vigilantes.  Ele  sabia  que  eles  não  o  deixariam  se  aproximar  de  Martina.  Ele  tinha  que  encontrar  uma  maneira  de  derrotá-los  sem  que  eles  avisassem  Romanov.

Ele  olhou  para  a  gaiola,  seus  olhos  se  concentrando  nas  correntes  que  prendiam  Martina.  Ele  tinha  que  quebrar  as  correntes  para  libertá-la.

Ele  olhou  para  a  espada  em  sua  mão,  e  sentiu  uma  pontada  de  desespero.  Ele  sabia  que  sua  espada  não  era  suficiente  para  quebrar  as  correntes  de  ferro.  Ele  precisava  de  algo  mais  forte.

Ele  olhou  ao  redor,  buscando  por  qualquer  objeto  que  pudesse  usar  como  arma.  Ele  viu  um  pedaço  de  ferro  próximo  a  ele.  Ele  pegou  o  pedaço  de  ferro  e  o  jogou  contra  uma  das  paredes  da  câmara  com  força.

O  pedaço  de  ferro  bateu  contra  a  parede  com  um  som  metálico  e  ensurdecedor.  A  parede  tremeu,  e  uma  fenda  apareceu  em  sua  superfície.

Erick  aproximou  o  pedaço  de  ferro  da  fenda  e  o  golpeou  com  força.  Ele  bateu  na  fenda  com  toda  a  sua  força,  e  a  fenda  se  escancarou,  revelando  um  buraco  na  parede.

Erick  olhou  para  o  buraco  na  parede,  e  viu  que  ele  levava  a  um  corredor  estreito  e  escuro.  Ele  não  sabia  para  onde  o  corredor  levava,  mas  ele  sabia  que  tinha  que  encontrar  uma  maneira  de  libertar  Martina.

Ele  se  voltou  para  os  guardas,  e  os  viu  com  uma  expressão  de  confusão.  Ele  sabia  que  tinha  que  agir  rápido.

Ele  correu  em  direção  ao  buraco  na  parede,  sua  espada  brilhando  em  sua  mão.  Ele  entrou  no  buraco  e  se  viu  no  corredor  estreito  e  escuro.

Ele  não  sabia  para  onde  o  corredor  levava,  mas  ele  sabia  que  tinha  que  encontrar  uma  maneira  de  libertar  Martina.  Ele  tinha  que  encontrar  uma  maneira  de  derrotar  Romanov.

Ele  começou  a  caminhar  pelo  corredor,  sua  espada  apertada  em  sua  mão.  Ele  tinha  que  encontrar  uma  maneira  de  salvar  Martina.

You Don't Own Me (Você não me possui)Onde histórias criam vida. Descubra agora