A dança das sombras

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Martina  correu  pelos  corredores  sombrios  da  fortaleza,  seu  coração  batendo  com  força  no  peito.  Ela  não  tinha  tempo  para  o  medo.  Ela  tinha  que  encontrar  Erick,  e  ela  tinha  que  escapar  da  torre  antes  que  Romanov  descobrisse  sua  fuga.

Ela  corria  sem  parar,  seus  passos  silenciosos  e  rápidos  como  os  de  um  gato  na  noite.  Ela  conhecia  os  corredores  da  fortaleza  como  a  palma  de  sua  mão.  Ela  havia  passado  muitos  dias  presa  naquela  masmorra,  e  havia  aprendido  a  se  orientar  na  escuridão.

Ela  se  movia  com  agilidade  pelos  corredores  estreitos,  esquivando-se  de  obstáculos  e  escondendo-se  em  nichos  e  passagens  secretas.  Ela  não  queria  ser  vista  pelos  guardas  de  Romanov.  Ela  não  queria  ser  capturada.

Ela  corria  com  a  força  de  um  leão  ferido,  sua  determinação  implacável.  Ela  não  desistiria  de  sua  liberdade.  Ela  não  desistiria  de  sua  vingança.

Martina  percebeu  que  estava  se  aproximando  do  topo  da  torre.  Ela  podia  sentir  o  vento  frio  soprando  pelas  fendas  das  paredes,  e  ouvir  o  som  de  corujas  gritando  na  escuridão.  Ela  sabia  que  estava  perto  da  liberdade.

Ela  chegou  ao  topo  da  torre  e  viu  uma  porta  de  madeira  grossa  que  dava  para  o  exterior.  Ela  sabia  que  estava  perto  da  liberdade.  Ela  sabia  que  estava  perto  de  Erick.

Ela  abriu  a  porta  com  cuidado,  e  se  viu  em  um  pátio  vazio  e  sombrio.  A  lua  estava  escondida  atrás  de  nuvens  densas,  e  a  única  luz  que  iluminava  o  pátio  vinha  de  algumas  tochas  espalhadas  pelas  paredes.

Martina  olhou  ao  redor,  buscando  por  Erick.  Ela  não  o  viu.  Ela  não  ouviu  seu  som.  Ela  começou  a  se  sentir  desesperada.

Ela  tinha  que  encontrar  Erick.  Ela  tinha  que  escapar  da  torre.  Ela  tinha  que  se  vingar  de  Romanov.

Ela  começou  a  correr  pelo  pátio,  seus  passos  silenciosos  e  determinados.  Ela  tinha  que  encontrar  Erick.  Ela  tinha  que  escapar  da  torre.  Ela  tinha  que  se  vingar  de  Romanov.

Ela  correu  até  o  final  do  pátio,  e  viu  uma  escada  que  descia  em  direção  à  escuridão.  Ela  sabia  que  aquela  escada  levava  à  saída  da  fortaleza.

Ela  começou  a  descer  a  escada,  seus  passos  firmes  e  determinados.  Ela  não  tinha  medo.  Ela  tinha  raiva.  Ela  tinha  vingança  no  coração.

Ela desceu a escada, e se viu em um corredor estreito e sombrio. Ela não sabia para onde o corredor levava, mas ela sabia que tinha que seguir em frente. Ela tinha que encontrar Erick. Ela tinha que escapar da fortaleza. Ela tinha que se vingar de Romanov.

Ela começou a correr pelo corredor, seus passos silenciosos e determinados. Ela não tinha medo. Ela tinha raiva. Ela tinha vingança no coração.

De repente, ela ouviu um som. Um som de passos se aproximando. Ela se escondeu atrás de uma coluna de pedra, sua respiração ofegante. Ela podia sentir seu coração batendo forte em seu peito.

Ela espiou por trás da coluna e viu um grupo de guardas de Romanov se aproximando. Eles estavam procurando por ela. Ela sabia que tinha que se esconder. Ela não podia ser capturada.

Ela se encolheu atrás da coluna, seus músculos tensos, seus olhos fixos nos guardas. Ela esperou até que os guardas passassem, e então ela começou a correr novamente.

Ela correu por corredores longos e estreitos, seus passos silenciosos e rápidos como os de um gato na noite. Ela não queria ser vista pelos guardas de Romanov. Ela não queria ser capturada.

Ela correu até que chegou a um cruzamento de corredores. Ela não sabia para onde ir. Ela não sabia para onde Erick estava. Ela estava perdida.

Ela se encostou na parede, sua respiração ofegante, seus músculos doloridos. Ela estava exausta. Ela estava com medo.

Ela fechou os olhos, e tentou se lembrar de onde Erick estava. Ela tentou se lembrar de onde o buraco na parede estava. Ela tentou se lembrar do caminho que ele havia feito.

Ela abriu os olhos, e viu uma porta de madeira grossa à sua frente. Ela não sabia para onde a porta levava, mas ela sabia que tinha que tentar.

Ela se aproximou da porta, sua mão tremendo. Ela colocou a mão na maçaneta, e girou a porta com cuidado.

Ela entrou na sala, e se viu em um salão grande e vazio. A sala estava escura, e a única luz que iluminava o salão vinha de uma única janela alta que dava para o exterior.

Ela olhou ao redor, e viu uma escada que subia até o teto. Ela sabia que aquela escada levava ao telhado. Ela sabia que se ela subisse até o telhado, ela poderia escapar da fortaleza.

Ela começou a subir a escada, seus passos firmes e determinados. Ela não tinha medo. Ela tinha raiva. Ela tinha vingança no coração.

Ela subiu a escada, e chegou ao telhado. Ela olhou ao redor, e viu que a fortaleza era enorme. Ela viu que estava cercada por muros altos e grossos. Ela viu que estava cercada por guardas de Romanov.

Ela olhou para o céu, e viu que a lua estava escondida atrás de nuvens densas. Ela viu que a noite estava escura. Ela viu que estava sozinha.

Ela olhou para o horizonte, e viu que a liberdade estava ao seu alcance. Ela viu que Erick estava esperando por ela.

Martina  engoliu  em  seco,  o  frio  da  noite  a  invadia  como  uma  onda  de  gel.  Ela  olhou  para  o  vasto  céu  estrelado  acima  de  si,  o  brilho  das  estrelas  refletindo  em  seus  olhos  queimados  de  lágrimas  e  ódio.  Um  vento  frio  soprava  pelos  telhados  da  fortaleza,  acariciando  seu  rosto  e  levando  com  ele  o  cheiro  de  pedra  úmida  e  de  sangue  seco.

Ela  havia  se  liberto  da  gaiola,  havia  escapado  dos  guardas  de  Romanov,  mas  o  perigo  ainda  a  cercava.  A  fortaleza  era  um  labirinto  de  pedra,  cada  canto  uma  armadilha  mortal  armada  pelo  próprio  Romanov.  Ela  tinha  que  ser  astuta,  tão  astuta  quanto  a  serpente  que  espreita  na  escuridão.

Seu  olhar  buscou  o  horizonte,  procurando  por  qualquer  sinal  de  Erick.  Ela  o  havia  visto  pela  última  vez  na  câmara  da  torre,  desaparecendo  em  um  buraco  na  parede.  Ele  havia  chegado  até  ela,  havia  riscado  sua  própria  vida  para  salvá-la,  mas  onde  ele  estaria  agora?

Ela  se  lembrou  da  coragem  de  Erick,  de  sua  determinação  em  libertá-la.  Ela  havia  se  tornado  uma  presa  de  Romanov,  mas  Erick  a  havia  tornado  uma  caçadora  novamente.  Ele  lhe  devolveu  a  força  e  a  vontade  de  lutar.

Ela  tinha  que  encontrá-lo.  Ela  tinha  que  escapar  da  fortaleza.  Ela  tinha  que  se  vingar  de  Romanov.

Martina  começou  a  caminhar  pelo  telhado,  sua  mente  em  tormenta.  Ela  não  sabia  onde   Erick  estava,  mas  ela  sabia  que  ele  estava  lutando  para  salvá-la.  Ela  sabia  que  ele  a  estaria  esperando.

Ela  passou  por  torres  altas  e  por  paredes  grossas,  observando  cada  canto  com  atenção.  Ela  buscava  qualquer  sinal  de  Erick,  qualquer  indício  de  sua  presença.

O  silêncio  da  noite  a  incomodava,  a  força  da  solidão  a  invadia.  Mas  ela  não  se  deixava  abater.  Ela  era  uma  guerreira,  uma  sobrevivente.  Ela  havia  enfrentado  Romanov,  havia  se  vingado  dele.  Ela  não  desistiria  agora.

Ela  continuou  caminhando  pelo  telhado,  seus  passos  firmes  e  determinados.  Ela  não  sabia  o  que  o  futuro  lhe  reservava,  mas  ela  sabia  que  tinha  que  seguir  em  frente.  Ela  tinha  que  encontrar  Erick.  Ela  tinha  que  escapar  da  fortaleza.  Ela  tinha  que  se  vingar  de  Romanov.

Ela  olhou  para  o  céu  estrelado  acima  de  si,  e  sentiu  uma  pontada  de  esperança.  Ela  não  estava  sozinha.  Ela  tinha  Erick.  Ela  tinha  uma  chance  de  escapar.  Ela tinha uma chance de se vingar.

Martina  seguiu  em  frente,  seus  olhos  varrendo  o  telhado  da  fortaleza.  Ela  procurava  por  qualquer  sinal  de  Erick,  qualquer  vestígio  de  sua  presença.  A  escuridão  era  densa,  a  lua  ainda  escondida  atrás  das  nuvens,  mas  ela  conseguia  enxergar  com  a  visão  de  quem  está  acostumado  com  a  sombra.

Ela  se  lembrou  de  como  ele  a  havia  encontrado  na  torre,  sua  espada  brilhando  à  luz  fraca  da  única  tocha.  A  coragem  dele  a  havia  tocado  profundamente,  um  fogo  que  havia  reacendido  a  faísca  da  esperança  em  seu  coração.

Ela  tinha  que  encontrá-lo.  Ela  tinha  que  estar  com  ele.  Ela  não  o  deixaria  enfrentar  Romanov  sozinho.

Ela  passou  por  uma  torre  alta,  seus  olhos  fixos  em  cada  canto  escuro.  De  repente,  ela  ouviu  um  som.  Um  som  fraco,  como  um  gemido  de  dor.

Ela  se  aproximou  do  som,  seus  passos  silenciosos.  Ela  chegou  à  base  da  torre,  e  viu  uma  escada  de  pedra  estreita  que  subia  até  o  topo.  O  som  parecia  vir  daquela  escada.

Ela  começou  a  subir  a  escada,  sua  espada  apertada  em  sua  mão.  Ela  tinha  que  ver  quem  estava  ali,  quem  estava  sofrendo.

A  escada  era  estreita  e  fria,  o  ar  carregado  de  umidade  e  cheiro  de  pedra  úmida.  Ela  subia  com  cuidado,  observando  cada  canto  com  atenção.

Ela  chegou  ao  topo  da  escada,  e  se  viu  em  um  pequeno  pátio  cercado  por  paredes  altas.  A  única  luz  que  iluminava  o  pátio  vinha  de  uma  única  tocha  que  estava  fixada  na  parede.

Ela  viu  Erick  deitado  no  chão,  sua  espada  caída  ao  seu  lado.  Ele  estava  ferido,  sangrando  profusamente.  Ele  estava  inconsciente.

Ela  correu  em  direção  a  ele,  sua  mente  em  tormenta.  Ela  não  conseguia  acreditar  no  que  estava  vendo.  Erick,  o  guerreiro  corajoso,  o  homem  que  a  havia  salvado,  estava  deitado  no  chão,  ferido,  inconsciente.

Ela  se  ajoelhou  ao  lado  dele,  seus  dedos  tremendo.  Ela  tocou  em  seu  rosto,  e  sentiu  o  frio  da  morte  se  espalhando  por  ele.

"Erick",  ela  sussurrou,  sua  voz  cheia  de  desespero.  "Erick,  por  favor,  acorde!"

Mas  Erick  não  se  mexeu.  Ele  estava  inconsciente.  Ele  estava  morrendo.

Martina sentiu seu coração se partir de pena e de raiva. Ela não conseguia acreditar que ele estava morrendo. Ela não conseguia acreditar que ele havia arriscado sua vida para salvá-la. Ela não conseguia acreditar que ele estava tão perto dela, e ainda assim, tão distante.

Ela  olhou  para  o  rosto  dele,  seus  olhos  cheios  de  lágrimas.  Ela  viu  os  cortes  e  os  hematomas  que  cobriam  seu  rosto,  sinais  da  batalha  que  ele  havia  travado  para  libertá-la.  Ela  sentiu  uma  onda  de  ódio  percorrer  seu  corpo.  Quem  havia  feito  isso  com  ele?  Quem  havia  ousado  machucar  o  homem  que  ela  amava?

Ela  pegou  sua  espada,  sua  mão  tremendo.  Ela  olhou  para  a  espada,  sua  lâmina  afiada  e  brilhante  refletindo  a  luz  fraca  da  tocha.  Ela  sabia  que  ela  era  uma  arma  perigosa,  mas  ela  não  tinha  escolha.  Ela  tinha  que  proteger  Erick.  Ela  tinha  que  vingá-lo.

Ela  se  levantou,  sua  mente  cheia  de  fúria.  Ela  não  sabia  quem  havia  machucado  Erick,  mas  ela  sabia  que  teria  que  encontrar  seu  agressor.  Ela  sabia  que  teria  que  fazê-lo  pagar.

Ela  olhou  para  Erick,  seus  olhos  cheios  de  determinação.  Ela  não  o  deixaria  morrer.  Ela  não  o  deixaria  se  ir.  Ela  o  salvaria.

Ela  pegou  sua  espada  e  começou  a  caminhar  pelo  telhado,  seus  passos  firmes  e  determinados.  Ela  tinha  que  encontrar  um  médico.  Ela  tinha  que  encontrar  um  lugar  seguro  para  Erick.

Ela  caminhou  pelo  telhado,  seus  olhos  varrendo  o  horizonte.  Ela  procurava  por  qualquer  sinal  de  vida,  qualquer  sinal  de  esperança.

Ela  viu  uma  torre  alta  no  final  do  telhado.  Ela  sabia  que  aquela  torre  era  a  torre  principal  da  fortaleza.  Ela  sabia  que  Romanov  morava  naquela  torre.

Ela  se  aproximou  da  torre,  sua  mente  cheia  de  fúria.  Ela  sabia  que  Romanov  era  o  responsável  pelos  ferimentos  de  Erick.  Ela  sabia  que  teria  que  enfrentá-lo.

Ela  chegou  à  base  da  torre,  e  viu  uma  porta  de  madeira  grossa  que  dava  para  o  interior.  Ela  sabia  que  aquela  porta  levava  à  sala  de  Romanov.

Ela  pegou  sua  espada  e  se  aproximou  da  porta.  Ela  não  tinha  medo.  Ela  tinha  raiva.  Ela  tinha  vingança  no  coração.

Ela  tocou  na  porta  com  sua  mão,  e  a  abriu  com  cuidado.

Ela  entrou  na  sala  de  Romanov.

You Don't Own Me (Você não me possui)Onde histórias criam vida. Descubra agora