Capítulo 52

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A chegada do meu irmão só fez a farra aumentar

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A chegada do meu irmão só fez a farra aumentar. Rui gravitou facilmente entre todos os convidados, principalmente a Alice que ele descobriu ter muito em comum com ele pelo amor a história e a arte, e o LJ que tinha a língua afiada como nenhum outro. Leandro ficou com ciúmes, mas rapidinho seu marido o colocou no devido lugar. O amor deles estava acima de tudo.

Quando apresentei a Beatriz, ele a mediu de cima a abaixo e sorriu com conhecimento de causa.

-Sabe cunhada, eu sou mais conhecido como guru do amor do meu irmão. Porque se dependesse dele, vocês ainda estariam trocando mensagens a quilômetros de distância um do outro.

-Rui! – Chamei sua atenção, mas como sempre ele não deu ouvido e continuou com as gracinhas.

-Se eu soubesse da história a mais tempo, com certeza vocês não teriam ficado oito anos separados. – Fiquei constrangido, pois estávamos sentados em um grupo próximo a piscina.

-Cara, oito anos, porra. – Esse foi LJ rindo da situação. – Conta essa história que eu quero ouvir. – Bia abaixou a cabeça, mas estava sorrindo. Esperava que meu irmão não falasse mais do que devia.

-Paris é a cidade do amor, querido. Os enamorados se conheceram por lá, mas nem para trocar números de telefone podiam, mas o destino quis assim. E ela foi a maior inspiração do meu irmão, sabia? – Ele fez suspense.

-Como assim, fala logo. – LJ era a impaciência em pessoa.

-A história só é boa com uma dose de drama. – E piscou para ele. – Se me apressar não vai saber pela minha boca, idiota. – LJ bufou e fechou a boca, Bernardo riu da cara dele. – Certo. Onde eu parei. – Colocou o dedo no queixo e Leandro sacodiu a cabeça rindo do teatro do marido. – Vocês gostam de vinho? – LJ iria abrir a boca novamente, mas Alice levantou o dedo o calando. – A Beatriz foi garota propaganda de uma grande marca de sucesso francesa, você sabia? – Ele negou e ela corou. – Essa marca tem o nome em homenagem a ela. E eu tenho um puta orgulho do meu irmão pelo trabalho impecável que fez.

-Caralho. Você é o dono da Lotus, Tales? – Benício perguntou sem acreditar no que estava ouvindo. Eu sabia que a Olivia e a Alice conheciam a história sobre a marca, então deduzi que eles sabiam também. – Eu preciso saber dessa história toda. Minha irmã foi eternizada em garrafas de vinhos. – Assenti. – Não é à toa que essas meninas vivem cobrando da Bia uma ou outra nos encontros de família.

-Bene! – Dessa vez foi a Beatriz que chamou a atenção dele.

-Sua irmã e eu nos conhecemos a quase nove anos, mas antes disso, estudamos no mesmo colégio em turmas diferentes. Fizemos uma peça de teatro juntos, mas eu fiz apenas uma participação. O painel de fundo da peça era uma flor de Lotus e a Beatriz tem uma foto dela ao lado desse painel. – Falei e entrelacei meus dedos com os seus. – Quando nos encontramos em Paris, não tivemos oportunidade de trocar nomes, mas eu sabia quem ela era e nunca havia a esquecido. – Continuei. – Eu me mudei em definitivo para a França e um ano depois comprei a vinícola. Como não tinha um nome para o lugar, e tinha acabado de encontrar essa foto antiga da escola, juntei o útil ao agradável.

Em queda livre( Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora