Capítulo Final

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Calmon no dia seguinte após pagar seus débitos com a Arantes Company, decretou falência da Ferrer, deixando todos os seus empregados na mão

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Calmon no dia seguinte após pagar seus débitos com a Arantes Company, decretou falência da Ferrer, deixando todos os seus empregados na mão. Confesso que me senti mal pela sua canalhice, mas ele teria que resolver essa questão na justiça. Foi questão de tempo até a mídia divulgar isso, mas foi eu jogar gasolina na fogueira e falar sobre o filho dele ser dono da Asas e ele está com o nome vinculado para vê-lo desaparecer do mapa.

Andrei, estava enfrentando um divórcio turbulento e logo o julgamento da Sandrine iria ser iniciado.

Pierre pegou prisão perpétua, mas não ficou muito tempo preso, seu corpo foi encontrado na cela com um possível suicídio, mas outros informantes dizem que ele foi morto por alguém de dentro da penitenciária. Independentemente do que aconteceu, ele agora era uma página virada.

Dos nomes que Beatriz foi negociada, todos foram punidos de uma forma ou de outra, mas ainda faltava Andras Horváth. Ele tinha muitos negócios, mas ele usava de recursos dos quais a maioria era ilícito. Sua principal renda vinha de dinheiro público que ele desviou das linhas de crédito que o governo liberava. Não foi difícil puxar sua corda, ele já estava muito enforcado.

As ações da sua empresa foram a leilão a preços de banana e eu arrematei uma por uma. Ele foi condenado a três anos de prisão pelo desvio do patrimônio e lavagem de dinheiro. A mordomia tinha terminado para ele.

O julgamento de Sandrine, durou dois dias e ela foi condenada a 15 anos de prisão e indenizar cada uma das mulheres que ela um dia agenciou. Sem o dinheiro em conta, foi obrigada a vender os imóveis e carros que tinha para saldar suas dívidas. Beatriz, doou a sua parte da indenização para o abrigo da Guiné-Bissau, onde seus afilhados viviam. E os valores que foram tirados das contas da ex-empresária, foram para a criação da instituição que Beatriz estava desenvolvendo.

Tanta coisa mudou em minha vida em menos de um ano. Hoje tenho um relacionamento maravilhoso com a mulher da minha vida e logo futura esposa. Mesmo brincando sobre pular etapas, acabamos tendo um filho antes de nos casar. Rimos muito quando falei sobre. Ela ainda brincou que eu teria que pedir permissão não só para o pai dela, mas para o nosso filho também.

Como palavra era lei eu estava preparando um grande pedido de casamento.

         Pedi ao Bruno a contratação de segurança para meu filho e minha namorada e ele falou que tinha indicações para fazer

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Pedi ao Bruno a contratação de segurança para meu filho e minha namorada e ele falou que tinha indicações para fazer. Ele como o chefe de segurança, deixei nas mãos dele. Tínhamos decidido morar em Nice, mas estaríamos dividindo nosso tempo entre o Brasil também, pelo menos até o João entrar na escola.

Beatriz começou a aula de francês e agradeci o seu esforço. João já estava sendo inserido no inglês, assim como a Pérola e os dois eram muito inteligentes. Os gêmeos imitavam tudo que eles faziam e logo estariam falando melhor que todos nós juntos. Aqueles quatro juntos era uma loucura.

Fomos passar um final de semana na casa dos avós da Beatriz e a família toda resolveu ir junto, foi uma loucura sem fim. E me senti como se já fizesse parte deles a muito tempo. Eu que era mais calmo comecei a embarcar nas brincadeiras do Bene e do Bear. Custei a me adaptar a chamá-los por apelidos. Meu sogro era o melhor nas piadas e gracinhas e fazia todos rirem.

Como estava um tempo frio na região serrana, fizemos fogueira e bebemos quentão, ao som das músicas tocadas pelo violão do Bento que veio para as férias e comemorar seu aniversário também.

Abracei Beatriz e deixei um beijo em seus cabelos agradecendo a Deus por me dar uma pessoa que não veio antes ou depois. Ela veio no momento certo para a minha vida.

-Mamãe, me dá mais? – João estava com uma caneca de plástico na mão com arroz doce. Mas, foi ouvir ele chamando Beatriz de mãe que fez todos pararem o que estavam fazendo e apreciar aquele momento, dela abraçando nosso filho. Ela falou um sim baixinho em seu ouvido ao abraçá-lo. Ela olhou para todos, mas foi a vovó Tina que abençoou aquele momento.

-Sua família é maravilhosa e Deus estará sempre com vocês, Bia. – Ela falou e eu agradeci pelas palavras.

A nova certidão do João Miguel saiu uma semana antes do aniversário dele, mas pedi ao advogado para guardar essa informação, pois eu queria presentear a Beatriz no dia que ele completaria três anos.

Como eu não podia viajar com ele para fora do país, eu fazia bate e volta sempre para estar nessa adaptação. Minha vida era uma loucura, mas Leandro me ajudava demais. E meu pai também, mas ele queria mesmo era curtir o neto, então uma vez por semana, ele passava o dia com o João, junto com a minha mãe. E meu filho amava meu pai assim como eu.

A festa dele foi algo de nível inimaginável, foram mais de 200 pessoas e a festa tinha tanto brinquedo e monitor que vi meu filho somente quando era chamado para fotos. Meu pai e eu concordamos que aquele evento precisava de cobertura de segurança e uma equipe dele e a minha estava disposta em pontos estratégicos. Henry era segurança do meu filho e Will o segurança da Beatriz. Eles foram contratados pelo Bruno e aceitei a sua escolha.

Bruno me confidenciou que ele estava em uma relação recente com os dois, e esperava não ser um incomodo para mim. Respondi que a vida particular dele, não seria um problema. E até fiquei feliz que ele se resolveu com o seu antigo namorado e ganhou mais um de brinde.

Beatriz até brincou sobre estarmos cercados de casais fora do convencional, mas ela era possessiva demais para me dividir com qualquer outra pessoa em nosso ambiente íntimo. E eu confesso que pensava da mesma forma.

O tema escolhido para a primeira festinha do nosso filho era dos Minions. João estava feliz como uma criança tem que ser. E a Beatriz tinha perdido de uma vez a sombra do seu olhar triste.

Na hora dos parabéns ficamos na frente da mesa do bolo e nosso filho estava no colo da sua mãe e abraçado ao meu pescoço.

-Sopra a velinha meu amor e faça um pedido. – Falei com ele.

-Mamãe, você quer casar com o meu papai? – Ouvimos um coro de ahh e gritinhos de alegria da nossa família. Olhei para Beatriz e abri a caixinha com a aliança para ela. João soprou a velinha e escorregou para o chão para ir brincar com as outras crianças e eu coloquei a aliança em seu dedo, deixando um beijo em sua testa, depois em seus lábios.

-Eu juro que não era isso que estava programando, pois ia deixar para fazer o pedido mais tarde, mas sabe como nosso filho é esperto.

-Sei. Se dependesse de você iriamos nos casar quando fossemos avós. – Ri e a abracei.

-Eu te amo, Mon coeur. – Ali selamos nosso destino como tinha que ser.

-Eu também te amo, meu amor.



Chegamos a mais um final de história. Bia, Tales e João Miguel merecem a felicidade. Em breve, vou soltar o epílogo. Gostaria de agradecer meus leitores(as) muito fieis que acompanharam o livro do primeiro ao último capítulo, a história manteve o equilíbrio de leitura desde o começo. Agradecer a cada um que deixou os comentários e fizeram meu coração aquecer. Aos 425 seguidores que ganhei ao longo do caminho, deixo um grande abraço e um beijinho muito especial.  

Obrigada, meus amados leitores(as). 

Em queda livre( Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora