O sol da manhã entra pela janela da casa de Fernando como se fosse um sinal divino de que ele já pode enfrentar o dia. Ele segue para o banheiro e toma uma boa ducha, depois volta para o quarto e escolhe um conjunto clássico do basquete: Lakers, para mostrar sua admiração ao longo do tempo. Após se vestir a caráter para uma partida de jogo que se aproxima, Fernando desce para a cozinha e senta-se para tomar café, contemplando a mesa de comida farta preparada por sua empregada. 

Enquanto saboreia a refeição, Fernando liga para Mologni e pede que ele apoie Jessie na reunião desta manhã. Apesar de sentir confiança nela, não quer correr riscos. Logo após a refeição, parte rumo à casa de Wesley, sua bola de basquete no banco carona está pronta para acompanhá-lo na excursão. Ao chegar na casa do amigo, estaciona o carro logo atrás da moto tvs. Atravessando o jardim recém-aparado, ele caminha até a entrada e “prende” o seu dedo na campainha.

— Juro que vou arrebentar a cara do filho da puta que tá fazendo isso — Wesley resmunga, enquanto Fernando continua apertando e segurando a bola de basquete contra o peito.

Wesley continua adormecido, apresentando uma expressão confusa diante da porta aberta. Antes que ele possa dizer algo, seu amigo sorridente lança a bola com precisão contra o peitoral dele. O impacto surpreendeu o dono da casa e, sem perder o timing, Fernando pega a bola novamente.

— Vamos? — Ele exclama.

— Que porra é essa, mano? São seis horas da manhã — Wesley esbraveja.

Fernando entra sem pedir permissão.

— Horário perfeito pra um jogo de gigantes! — Fernando o fita com um sorriso malandro. Wesley é só dois centímetros menores que ele.

Fernando tem 1,95m de altura e Wesley, 1.93m.

— Eu tava dormindo, caralho… — Wesley ainda está com rosto amassado do travesseiro recém abandonado.

— Hora de acordar, bebezão. Vai colocar seu uniforme sem graça do Bulls e vamos jogar! — Fernando sorri risada.

— Tu vem na minha casa me acordar e ainda tem coragem de falar mal dos Bulls? Cuzão! — Wesley fica irritado.

— Trabalho com verdades, meu irmão. Agora vamos logo jogar, preciso trabalhar daqui a alguns minutos.

— Posso saber por que caralho que você não tá trabalhando ainda? — Wesley caminha para o banheiro do fim do corredor e começa a preparar-se.

— Minha secretária dará uma reunião essa manhã, então tô livre no primeiro tempo. — Fernando dá de ombros.

— E tu não deveria tá auxiliando a voz de anjo? — Wesley questiona, com a boca coberta de creme dental.

— Por que tá chamando minha secretária de “voz de anjo”? — Fernando franze o cenho — mas é apenas um pequeno castigo pra Jessie.

Ele caminha direto à geladeira.

— Porque eu amei a voz dela, ela realmente é uma deusa, mas por que esse castigo com a anjinha?

— Para de chamar minha secretária de anjinha — ele resmunga — ontem, quando voltei do meu encontro com a Sra. Prado, Jessie não tava onde devia.

— E daí? — Wesley exclama.

— E daí que sou o chefe e decido o que é certo ou errado — Fernando responde, com um nariz um pouco levantado.

— Você é muito babaca, isso sim.

— Se você fosse eu, faria coisas piores.

— Claro que eu faria. Quem perdoa é Deus… mas não sei se daria esse tipo de castigo a uma mulher tão linda.

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