Princesa de Lua

Sob a luz do luar

Quando voltei para a casa dos Varcolac já começava a entardecer e eu sabia o que teria que fazer. Lembranças do que havia acontecido entre Alex e eu mais cedo vieram na minha mente e mordi o lábio ao imaginar o que me aguardava mais tarde.
Fui até o quarto e Alex não estava lá, o que foi bom porque assim pude escolher uma roupa com calma. optei por um vestido leve branco estampado com algumas flores amarelas que havia comprado no shopping e sandálias confortáveis com tiras de couro. Nada exagerado porque não queria que Alex pensasse que eu estava ansiosa por aquele momento nem tampouco querendo seduzi-lo.
Deixei os cabelos soltos sobre os ombros e passei apenas um pouco de gloss nos lábios.
A ansiedade não me deixou ficar naquele quarto sozinha, então decidi ir até o jardim da casa.
O jardim era enorme com uma fonte no meio e decorado com várias hortências. Pensei no significado delas: na era vitoriana representavam a vaidade e a ostentação, mas para os japoneses trazia uma mensagem sobre o perdão dos erros alheios pela compreensão. Sempre gostei de ler sobre floriografia, as mensagens que as flores traziam em tempos antigos quando nem sempre era educado se expressar através das palavras.
O primeiro significado me fez pensar que aquelas flores combinavam perfeitamente com aquele lugar: uma casa da realeza onde tudo exalava ostentação, embora naquele caso os Varcolac não viviam apenas de faixada mas realmente tinham nobreza em todos os sentidos.
Apesar do que as hortências representavam, sempre gostei daquelas flores porque me lembravam um buquê. Ficavam muito bonitas em jardins de clima mais fresco. A rainha Arabella provavelmente desconhecia o significado das suas flores mas tinha um bom gosto quanto a beleza delas.
Toquei uma hortência que tinha um belíssimo tom de lilás distraidamente quando simplesmente senti a presença de Alex chegando no jardim.
Era o laço de parceria, ele conseguia sentir aonde eu estava e eu logo seria capaz de saber sua localização também.
Me virei e o vi se aproximando vestido com uma calça preta e uma camisa branca meio aberta exibindo parte do seu peito nu sarado.
Ele parou diante de mim me encarando com os olhos brilhando e tocou meu rosto:

— Você fica linda de cabelo solto. —comentou.
— Obrigada. — falei me sentindo um pouco sem graça com o elogio inesperado.

O que aconteceu com aquele cara grosseiro da escola? Será que Alex havia sido abduzido.

Ele desviou os olhos para a lua que brilhava redonda no céu que havia acabado de escurecer, mas era a segunda noite de lua cheia, não a primeira do plenilunio quando a necessidade de se transformar e correr pelas matas se tornava mais forte, isso era bom, mas também significava que tínhamos pouco tempo para cumprir o nosso dever que de repente não me parecia tão penoso quando eu olhava para aquele lobo lindo na minha frente e sentia seu cheiro delicioso que despertava todos os meus sentidos.

— Pronta? — perguntou estendendo o braço para que eu o acompanhasse.
Fiz que sim com a cabeça e ao tocar o braço musculoso pude sentir o seu calor, o cheiro de Alex ainda mais forte aumentando o desejo que eu já sentia por ele.

Caminhamos até o local onde sua moto estava estacionada e subi sem me preocupar com o fato de que estava de vestido, para onde iríamos no centro da mata seria pouco provável encontrar alguém.

Alex acelerou até pararmos em uma clareira e assim que ele estacionou, fiquei surpresa com o que vi só descermos.

No meio da clareira entre as árvores havia uma enorme cama de casal decorada com algumas pétalas de rosas em cima iluminada pela luz do luar que brilhava prateada naquela noite.

— Isso é muito legal! — falei olhando para o local que havia sido preparado para nós.

— Bom, você disse que gostava de coisas românticas. Eu não sou o tipo romântico, mas como é sua primeira vez quero que seja bom pra você.  Desejo que você goste. — ele disse me olhando nos olhos.

Através do laço eu senti que ele estava nervoso, seu coração batia acelerado e podia até mesmo sentir os seus pensamentos, não escuta-los claramente mas se pudesse colocar em palavras seria algo do tipo "espero que ela goste, quero que se sinta bem agora que seremos parceiros para o resto da vida".

— Obrigada Alex. Está perfeito. — falei com sinceridade.

Alex colocou as mãos em meu rosto e aproximou os lábios dos meus me beijando. Aquele beijo era muito quente. Levei as mãos até os cabelos longos e macios dele acariciando.
Sua língua entrelaça com a minha de um jeito muito gostoso e logo suas mãos foram descendo para a minha cintura.

Só de sentir aquelas mãos quentes envolvendo meu corpo minha calcinha já umedeceu. Alex era fogo puro. Claro que ele sentiu seu efeito sobre mim e sorriu de uma forma maliciosa quando me pegou pela cintura e me deitou no meio daquela cama colocando seu corpo sobre o meu e me beijando enquanto sua mão subia da minha cintura até meu seio já endurecido.

Ele passou a língua pelo meu pescoço enquanto acariciava meu seio por cima do vestido, depois ousadamente colocou a mão por debaixo do meu vestido e puxou minha calcinha, tirando-a de mim. Me senti um pouco envergonhada nessa hora.

O Príncipe lobo me encarou e falou:

— Me permita retribuir o favor que você me fez mais cedo.

Foi quando entendi o que ele pretendia fazer e assenti com a cabeça afastando os joelhos devagar apesar da vergonha por ele ver essa região tão íntima nua e Alex aproximou os lábios da minha vagina e começou a me lamber ali.

O contato da sua língua gostosa com a minha pele sensível fez meu corpo estremecer de prazer, ele me penetrou com a língua lambendo ali e depois chupou meu clitóris com vontade me fazendo gemer de prazer.

— Alex! — gritei seu nome e incentivado pelo meu desejo ele começou a me penetrar com um dedo.

Senti um incomodo de leve mas ele usava a boca com mais vontade e logo o incomodo dava lugar ao prazer.

— Liana, tira esse vestido agora, você está pronta. — falou.

Sentei na cama e tirei o vestido ficando completamente nua diante dele com o corpo iluminado apenas pela luz da lua quando ele também tirou a própria roupa.

Olhei para aquele membro completamente duro diante de mim que eu havia provado com a boca e desejei ter ele todo dentro de mim mesmo sabendo que ia doer.

Alex se aproximou me deitando de novo naquela cama e só encostou o pau entre as minhas pernas passando de leve pela minha entrada.

— Você sabe que não tem jeito, na primeira vez vai doer, você é muito apertada. — falou.

— Eu sei, não tem problema. Eu aguento.— falei sentindo medo mas também muito desejo.

Alex começou a enfiar o pau dentro de mim devagar, eu sentia aquele membro grosso me dilatando e realmente doeu, mas ele foi paciente. Me beijou enquanto empurrou pra dentro de mim até que senti que ele estava todo dentro e que meu corpo se acostumava com ele, foi quando ele começou a se movimentar e a sensação foi ficando prazerosa, foi a melhor sensação que já senti e quanto mais sentia ele indo fundo maior era o prazer ao ponto de eu abraçar sua cintura com as pernas querendo mais.

Conforme ele sentia meu prazer aumentando ia ficando mais bruto, perdendo a delicadeza e metendo muito forte dentro de mim e eu arranhava suas costas enlouquecidamente.

De repente éramos os dois puro instinto gritando e se chocando um contra o outro até atingirmos ao ápice juntos.

Mesmo na forma humana uivamos ali para a lua e senti a magia da luz prateada nos envolvendo quando o líquido de Alex me preencheu por completo.

Ficamos ali deitados abraçados até adormecemos nus ali naquela mata.