Cap.29

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Era uma manhã ensolarada quando David recebeu uma mensagem de texto de Bailey. O celular vibrou na mesa da cozinha, e ele sorriu ao ver o nome do amigo.

Bailey:"Ei, estou indo para o seu apartamento! Não demore para me preparar um lanche. Estou morrendo de fome!"

David respondeu rapidamente, animado com a visita. Eles costumavam passar horas conversando e jogando videogame, e ele mal podia esperar para curtir mais uma manhã divertida.

Enquanto isso, Bailey dirigia pela estrada, aproveitando o clima agradável. A música tocava no rádio, e ele cantava feliz, sem saber que o destino tinha outros planos. De repente, um carro desgovernado apareceu à sua frente. O motorista parecia fora de controle, e antes que Bailey pudesse reagir, a colisão se tornou inevitável.

O impacto foi brutal. O carro de Bailey perdeu o controle e saiu da pista, capotando várias vezes antes de finalmente parar em um terreno baldio. Em meio à luz do dia, uma explosão iluminou a cena quando o combustível se espalhou pelo chão e pegou fogo.

A notícia chegou a David como um golpe devastador. Ele estava na cozinha preparando o lanche quando recebeu uma ligação de Josh

Josh : David... é sobre o Bailey... houve um acidente...

As palavras ecoaram em sua mente como se fossem um pesadelo. David sentiu seu coração parar por um instante.

David: O que aconteceu? Ele está bem?

Josh : Não... O carro capotou e pegou fogo. Disseram que... ele não sobreviveu.

A realidade caiu sobre ele como uma tempestade implacável. David sentiu suas pernas fraquejarem enquanto ele se apoiava na bancada da cozinha. Seu mundo havia desmoronado em segundos.

David: Não... isso não pode estar acontecendo. Ele murmurou, as lágrimas escorrendo pelo seu rosto enquanto a dor o consumia.

Ele se lembrou da mensagem recebida momentos antes — a expectativa de ver Bailey ali, rindo e compartilhando histórias como sempre faziam. Agora tudo isso havia sido arrancado dele de forma brutal e repentina.

David se deixou cair no chão frio da cozinha, em choque e desespero. As memórias começaram a invadir sua mente: as risadas, os planos para o futuro e a amizade inquebrável que compartilhavam. A ideia de que nunca mais ouviria a voz de Bailey ou sentiria sua presença era insuportável.

Ele precisava fazer algo, mas não sabia por onde começar. A dor era tão intensa que parecia sufocá-lo. A única certeza que tinha era que precisava honrar a memória do amigo — mas como seria possível viver sem ele?

Claro! Vamos adicionar falas de Noah e Lamar para dar mais profundidade ao capítulo e mostrar como eles também estão lidando com a perda de Bailey. Aqui está a versão revisada:

De tarde

David se levantou do sofá ainda em choque pelo que havia acontecido. Ele se lembrou da última vez que viu Bailey, rindo e brincando, e a realidade do acidente parecia surreal.

Ele se vestiu em silêncio, escolhendo uma camisa escura e calças que pareciam mais pesadas do que nunca . Ao dirigir até o cemitério, David sentia um nó na garganta, suas memórias com Bailey invadindo sua mente — momentos de amizade pura, sonhos compartilhados e risadas que agora ecoavam em sua memória.

Ao chegar ao cemitério, encontrou um grupo de pessoas reunidas ao redor da sepultura. Amigos e familiares estavam ali, todos com expressões de dor profunda. As lágrimas escorriam por rostos pálidos enquanto as pessoas murmuravam palavras de consolo umas às outras. David reconheceu alguns rostos familiares, mas seu olhar buscava desesperadamente por algum sinal de Bailey. Era como se esperasse que ele aparecesse ali, como sempre fazia.

Noah e Lamar estavam próximos da sepultura, com os olhos vermelhos e inchados. Noah olhou para David e disse, com a voz embargada:

— Eu ainda não consigo acreditar que ele se foi… Era para nós estarmos juntos hoje.

Lamar assentiu, tentando conter as lágrimas:

— Bailey sempre foi o coração da nossa família. Sem ele, tudo parece tão vazio.

A caixa de madeira escura estava cercada por flores brancas e amarelas — as preferidas de Bailey. Um amigo próximo estava segurando um discurso em suas mãos trêmulas; ele estava visivelmente emocionado.

Quando chegou sua vez de falar, David sentiu o peso da responsabilidade sobre seus ombros. Ele havia se preparado para isso, mas nada poderia realmente prepará-lo para a dor que sentia. Tomou uma respiração profunda e começou:

— Bailey era mais do que um amigo para mim. Ele era como um irmão. Sua voz tremeu enquanto lembranças começavam a fluir. Nós compartilhamos tantos momentos juntos... As risadas nos finais de semana, as noites jogando videogame até altas horas… E agora tudo isso parece tão vazio.

As lágrimas começaram a escorregar pelo rosto de David, mas ele continuou:

— Ele tinha essa capacidade incrível de fazer todos ao seu redor sorrirem. Mesmo nos dias mais difíceis, sua risada ecoava como uma luz no meio da escuridão. Ele fez uma pausa, tentando controlar sua emoção. Bailey me ensinou a valorizar cada momento e viver a vida ao máximo. E eu prometo honrar sua memória todos os dias.

Noah se aproximou após o discurso de David e disse:

— Ele sempre acreditou em nós... Nós temos que seguir em frente por ele.

Lamar olhou para os irmãos e completou:

— Sim! Precisamos nos apoiar uns aos outros agora mais do que nunca.

As murmurações de concordância e as lágrimas ao redor eram testemunhas do impacto que Bailey teve na vida das pessoas. Ao terminar seu discurso, David sentiu-se aliviado por ter conseguido expressar parte do que sentia — mas ainda havia um vazio imenso dentro dele.

O padre começou a realizar a cerimônia final com palavras reconfortantes, mas David mal conseguia ouvir. Sua mente estava cheia de imagens de Bailey — rindo, brincando e vivendo intensamente.

Quando chegou o momento de sepultar o caixão, David sentiu uma onda de desespero tomar conta dele. Ele queria gritar, queria correr até aquele caixão e puxá-lo para fora — como se isso pudesse trazer Bailey de volta à vida. Mas não havia nada que pudesse fazer além de assistir enquanto aqueles que amavam Bailey colocavam flores sobre o caixão.

Ele se aproximou pela última vez e deixou uma foto deles juntos — uma lembrança dos dias felizes que compartilharam. Ao colocar a foto sobre o caixão, sussurrou:

— Eu nunca vou esquecer você.

Noah então se agachou perto da sepultura e falou baixinho:

— Prometemos cuidar uns dos outros por você, irmão.

Lamar secou as lágrimas com as costas da mão e acrescentou:

— E vamos manter suas memórias vivas em nossos corações.

Esse ato simples foi carregado com significados profundos; era sua maneira de garantir a Bailey que sua memória viveria para sempre em seus corações.

Quando a cerimônia chegou ao fim e todos começaram a se dispersar lentamente, David ficou parado por um momento extra perto da sepultura. O céu começou a clarear levemente entre as nuvens escuras; talvez fosse um sinal — talvez Bailey estivesse olhando por eles.

Com o coração pesado e os olhos cheios de lágrimas secas, David virou-se para os amigos que ainda estavam ali ao redor dele. Eles trocaram olhares cúmplices; todos estavam unidos na dor da perda.

— Vamos nos encontrar mais tarde? — sugeriu Noah.

David acenou com a cabeça em concordância. Eles precisavam estar juntos agora mais do que nunca.

Enquanto caminhava para longe do cemitério, ele percebeu que embora Bailey não estivesse fisicamente presente, sua essência viva nas memórias compartilhadas e nas histórias contadas continuaria acompanhando-os sempre.

As gêmeas Onde histórias criam vida. Descubra agora