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Phoebe Ferraz

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Phoebe Ferraz

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Leda começa a chorar descontroladamente em minha frente, e escorrega seu até o chão do corredor. Eu dou suspiro lentamente se afastando dela, mas independente da sua "fraqueza" do momento, eu não quero me arriscar tanto assim. Ela pode dá um surto do nada como minutos atrás, e vim pra cima de mim.

— Estou cansada! – sua voz sai como um sussurro, sua cabeça estava entre seus joelhos, e ela levanta a cabeça encarando-me. — Eu estou tão cansada! Muito cansada! Nunca pensei que essa doença poderia deixar a pessoa tão exautas. Quando eu mentir, o meu médico deu um remédio para que eu tivesse com uma aparência cansada. Mas sentir realmente, não é nada fácil. Sabe o porquê, eu tinha certa raiva de você na faculdade ?

— Por quê ?

— O Philipe era somente implicação. Mas eu... Eu sentia inveja de você! Eu via a forma como todos te tratavam, a forma como o Matt te tratava... Eu nunca tive isso! Nem mesmo o amor dos meus pais. Eles são o tipos de pais que, não liga para essas coisas. Meu irmão nunca se incomodou com isso, mas eu, eu sempre queria atenção pelo menos dos meus pais. E eu nunca tive o amor do meus pais, e nem de ninguém.

— Mas, e o pai do seu filho ? – ela dá uma risada amargurada.

— O que tínhamos não era amor, e sim casual. Nada sério! Ele gosta de mim, mas não me ama.

— Você tem que viver a sua vida. Se cuidar e vencer o câncer. Não diga que não terá mais tempo, nunca será tarde demais. Mude de vida, e sua maneira de ser.

— O Philipe sabe de sua doença ? – ela balança a cabeça negativamente.

— Não! Pra dizer a verdade, faz um bom tempo que eu não falo com ele.

— Phoebe... – ouço a voz do Matt, e eu o encaro, e ele se aproxima. — Leda... O que você está fazendo aqui ? – Matt se agarra em mim. — Você está bem ?

— Eu tô bem! Fique calmo! – digo tentando tranquilizar-ló. — Mande uma mensagem pro Philipe, peça para vim até aqui. – ele concorda, e tira o celular para mandar a mensagem. Em minutos, Philipe apareceu com a Lexi, ambos ficaram surpresos ao verem Leda encolhida.

— O que aconteceu por aqui ? Pensei que você tinha ido até o Matt depois do banheiro, ele e o Philipe acabou com as entrevistas agora pouco.... Você está bem ? – Lexi perguntou, encarando Leda com uma certa raiva.

— Estou bem! – falo chamando a sua atenção. — Não se preocupe... Agora, eu acho que você deveria ficar ao lado do Philipe... Ele vai precisar! – ela concordou. — Matt... – ele me abraça fortemente.

— Tem certeza que está bem ? – assinto. — Ótimo! Vamos indo, então. Acho que nosso tempo aqui já deu.

— Vamos sim! – nos despedimos dos nossos amigos e saímos da festa, seguindo para o estacionamento, assim que Matt abre a porta do veículo sinto uma fisgada no pé da barriga, e aperto a mão do Matt.

— O que houve ? – quando ia responde sinto outra fisgada. Matt já estava desesperado. De repente, sinto um líquido escorrer entre minhas pernas.

— Matt... O bebê vai nascer! – ele arregala os olhos, sinto quando ele começa a se desesperar, mas tenta se manter tranquilo

— Oh! Meu Deus! – exclamou. — Vamos para o hospital. – ele me ajuda a entrar no carro, dando a volta rapidamente, e entrando no veículo e dando partida em seguida.

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Assim que chegamos no hospital, as contrações ficaram casa vez mais fortes. Em determinando momento, a dilatação já estava em 09 cm, e nos preparamos para o parto, estamos aqui faz um bom tempo. As contrações chegavam com bastante intensidade, e eu fechava os meus olhos, buscando ficar mais tranquila. Meu Deus! Sorte e parabéns para as pessoas que tiveram um parto tranquilo.

Enquanto isso, matt segurava a minha mão enquanto sussurrava palavras de encorajamento em meu ouvido. A enfermeira monitorava cada movimento.

— Está quase lá, Phoebe! Na próxima contração, você vai conseguir. – disse a médica confiante, e eu começo preparar para o próximo empurrão.

A única coisa que existia era o ritmo das contrações e o desejo de trazer meu filho ao mundo. Uma onda de emoção a envolveu o choro do meu bebê rompendo o silêncio, vibrando pela sala, exausta, mas radiante, deixo escapar um riso entre as minhas lágrimas. A médica ergueu o bebê, e a enfermeira rapidamente.

E o envolveu em um cobertor.

— Parabéns! – disse a enfermeira entregando meu príncipe para Matt. Logo o meu pequeno é colocado em seus braços pelo pai. Olho para o rosto do meu filho, tão pequeno e perfeito, e o amor invadiu seu coração preenchendo cada canto da minha alma.

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✓ In Love With My Friend | Matt SmithOnde histórias criam vida. Descubra agora