CAP 23

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𝐂𝐡𝐚𝐧

Chan: Acha mesmo que ela vai gostar? Isso me parece um pouco... exagerado. — falei, olhando para a cesta cheia de chocolates e um enorme urso de pelúcia em exibição na vitrine da loja.

Changbin deu uma risada curta e me deu um leve tapa nas costas.

Changbin: Ela vai amar! Olha só esse urso e os chocolates! — disse ele, com um sorriso no rosto.

Chan: O urso é quase do tamanho dela. — retruquei, ainda com a sobrancelha franzida, tentando imaginar a reação de S/n ao ver o presente.

Han balançou a cabeça, também sorrindo.

Han: Isso só o torna mais fofo! Ela vai se derreter quando ver isso, confia em mim. As garotas adoram essas coisas.

Chan: E o que vocês sabem sobre garotas? — provoquei, cruzando os braços e levantando uma sobrancelha.

Changbin ergueu as mãos em um gesto de defesa.

Changbin: Ei! Nós sabemos muito sobre garotas. Talvez até mais que você.

Chan: Ah, é? Até onde eu sei, eu sou o único que tem uma namorada.

Han: Independente. Vai levar o urso ou não?

Olhei para o enorme urso de pelúcia e depois para a cesta de chocolates. Suspirei, ainda tentando imaginar a reação da S/n.

Chan: Tudo bem, tudo bem. Vou levar o urso... e os chocolates. — admiti, finalmente, enquanto Changbin e Han trocavam olhares satisfeitos.

Changbin: Sabia que você cederia. Ela vai amar, Chan. Pode confiar na gente.

Peguei o urso com um suspiro resignado e levei tudo para o caixa. Mesmo ainda achando exagerado, ver o entusiasmo dos meninos me fez acreditar que, no fim, valeria a pena.

...

O dia na empresa estava agitado. Muitas coisas para gravar, reuniões, ensaios em grupo... E eu estava realmente cansado.

Após um dia longo e cansativo, finalmente consegui um momento para pensar em S/n e na surpresa que queria fazer para ela. Meu coração acelerava só de imaginar a reação dela ao ver o urso de pelúcia e os chocolates. Seria um gesto simples, mas eu queria que ela se sentisse especial.

Eu sabia que ela ainda estava trabalhando, então decidi ir até a casa dela para pedir ajuda aos meus sogros.

Quando a rotina na empresa terminou, peguei meu carro e dirigi até a casa de S/n. O caminho estava tranquilo, e, à medida que me aproximava, sentia a ansiedade aumentar. Eu queria que a surpresa fosse perfeita.

Ao chegar na casa de S/n, respirei fundo antes de tocar a campainha, segurando o urso de pelúcia enorme com uma das mãos e a cesta de chocolates com a outra. Poucos segundos depois, a porta se abriu, revelando o pai dela, que sorriu ao me ver.

Sr. Suzuki: Chris! Que bom te ver, filho! — ele disse, dando um passo para o lado para me deixar entrar. — O que você trouxe aí?

Chan: Um pequeno presente para a S/n... e queria a ajuda de vocês para fazer uma surpresa para ela — expliquei, um pouco envergonhado.

A mãe de S/n, que estava na cozinha, apareceu com um sorriso acolhedor.

Sra. Suzuki: Oh, Chan, é claro que vamos ajudar! Ela vai adorar! — respondeu ela, olhando para o enorme urso e rindo. — Venha, vamos deixar tudo pronto antes que ela chegue.

Com a ajuda dos pais de S/n, terminei de arrumar tudo na sala dela. Colocamos o urso de pelúcia gigante no sofá, rodeado por pétalas de flores, e posicionamos a cesta de chocolates ao lado, com um pequeno bilhete que eu havia escrito especialmente para ela.

Sra. Suzuki: Está perfeito — comentou a mãe dela, sorrindo enquanto dava uma olhada final na decoração. — Ela vai adorar, Chris. Você é o melhor namorado que ela poderia ter.

Eu sorri, sentindo uma mistura de nervosismo e animação. Depois de agradecer aos dois, saí de lá com a sensação de que tinha deixado tudo pronto. Agora, só faltava buscar S/n no trabalho, como sempre.

Assim que cheguei na cafeteria onde ela trabalhava, estacionei o carro e entrei. Ela estava no balcão, organizando alguns itens. Quando me viu, seus olhos brilharam e ela acenou, claramente feliz em me ver.

— Chan! — disse ela, vindo até mim e me abraçando. — Você chegou mais cedo hoje, como foi o seu dia?

Chan: Um pouco cansativo, mas nada que a sua companhia não resolva. — respondi, sorrindo enquanto a abraçava de volta. — E o seu? Tudo tranquilo por aqui?

— Um pouco movimentado, mas nada fora do normal. Só fico ainda mais animada sabendo que você vem me buscar.

Haruki: Vocês dois deveriam ter piedade de nós solteiros.

Chan: Só estou tentando ser um bom namorado. — disse, rindo e dando um leve tapinha nas costas dele. — Você vai encontrar alguém também, pode acreditar.

Haruki: Claro, claro... enquanto isso, eu fico aqui de vela. — Ele suspirou, mas com um sorriso brincalhão.

S/n riu e balançou a cabeça, pegando sua bolsa.

— Bom, estamos prontos para ir. Até semana que vem, Haru!

Ele acenou para nós, e então saímos da cafeteria. No carro, enquanto íamos para a casa dela, eu sentia o nervosismo crescer de novo. Olhei para S/n e, sem conseguir conter o sorriso, perguntei:

Chan: Está cansada? Ou tem um pouco de energia sobrando?

Ela olhou para mim, surpresa.

— Ah, acho que ainda tenho energia. Por quê?

Chan: Digamos que talvez tenha uma surpresinha te esperando... — murmurei, tentando esconder minha própria ansiedade.

Ela levantou uma sobrancelha, curiosa e animada.

— O que você aprontou, Chan?

Sorri, mas deixei que a curiosidade dela aumentasse. Quando chegamos, pedi para que ela fosse na frente, e logo ouvi seu suspiro surpreso ao ver o urso de pelúcia gigante, os chocolates, as pétalas espalhadas pelo chão e o bilhete que deixei para ela. Ao me aproximar, vi o sorriso emocionado em seu rosto.

— Chan... você fez isso pra mim?

Chan: Claro que sim. Queria ver esse lindo sorriso no seu rosto.

Ela me puxou para um abraço apertado, e, mesmo com toda a preparação e nervosismo, o sorriso dela fez tudo valer a pena.

— Eu amei... de verdade. Obrigada por ser tão incrível comigo.

Chan: Tudo por você, minha princesa.

Continua...

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