Imagines Game of Thrones/House of the Dragon

Daemon Targaryen

As chamas da noite refletiam nas paredes de Pedra do Dragão, e o calor do fogo dos dragões parecia permeiar o ar. Era uma noite agitada para a Casa Targaryen, e sua missão de proteger a família real estava longe de ser simples. Mas você nunca imaginaria que, entre intrigas e batalhas, seria atraída por alguém tão perigoso e cativante como Daemon Targaryen.

Daemon, o Príncipe Rebelde, era conhecido por sua ferocidade em combate e seu temperamento volátil. No entanto, havia algo nele que você não conseguia ignorar. Sempre que seus olhos cruzavam os dele, sentia uma onda de eletricidade percorrendo seu corpo, como se estivesse brincando com fogo, consciente de que, a qualquer momento, poderia se queimar.

Nessa noite, você estava em uma das varandas de Pedra do Dragão, observando o mar revolto. A missão de proteger a Casa Targaryen envolvia mais do que apenas lutar contra inimigos; envolvia também sobreviver às armadilhas políticas que cercavam a dinastia. O som de passos atrás de você chamou sua atenção.

- Parece que você tem o hábito de fugir para o silêncio quando o caos começa, não é? - A voz grave de Daemon Targaryen soou às suas costas, e você não precisou se virar para saber que ele estava sorrindo daquele jeito provocador que sempre mexia com você.

- E parece que você tem o hábito de me seguir, príncipe Daemon. - Você se virou lentamente, encarando-o com um olhar firme, mas não pôde evitar que seus lábios traíssem um pequeno sorriso.

Daemon se aproximou, sua postura relaxada, mas os olhos afiados como sempre.

- Talvez porque eu gosto do que vejo quando o faço.

O comentário foi direto, como tudo o que ele fazia. Daemon não era do tipo que perdia tempo com palavras vazias. Sua presença era intensa, e o ar ao redor de vocês parecia pesar, carregado de uma tensão silenciosa que só aumentava a cada encontro.

- E o que você vê, exatamente? - Você provocou, cruzando os braços e mantendo o olhar fixo nele.

Daemon parou a poucos passos de você, o brilho das tochas iluminando seu rosto, destacando as linhas fortes de sua mandíbula e o olhar feroz em seus olhos.

- Vejo alguém que não tem medo de mim, e isso é raro. - Ele inclinou a cabeça ligeiramente, avaliando você. - Vejo alguém que sabe muito bem como sobreviver neste ninho de cobras.

Você soltou uma risada baixa, balançando a cabeça.

- Eu sobrevivo porque sou cuidadosa, Daemon. Você, por outro lado, gosta de brincar com o perigo.

Ele deu mais um passo à frente, até que a distância entre vocês fosse quase inexistente. O cheiro do couro de sua armadura misturado ao perfume da noite tomou seus sentidos, e o calor que emanava dele era inegável.

- Às vezes, o perigo é irresistível - ele murmurou, a voz mais baixa, quase um sussurro.

Seu coração acelerou, mas você manteve o controle, sabendo que ceder a Daemon significava entrar em um jogo muito perigoso.

- E você acha que eu sou esse perigo?

Daemon sorriu, mas desta vez não havia provocação em seus olhos, apenas uma intensidade que fazia seu corpo inteiro queimar.

- Acho que você é o único perigo que vale a pena enfrentar.

O silêncio entre vocês se tornou mais denso, e por um momento, foi como se o tempo tivesse parado. Seus olhos se prenderam nos dele, e a força da atração entre vocês se tornou impossível de ignorar.

- Você é um príncipe, Daemon. - Sua voz saiu baixa, quase hesitante. - E eu... sou apenas uma soldada a serviço da sua casa.

- E eu sou alguém que nunca se preocupou com o que é esperado de mim. - A resposta de Daemon veio rápida, o tom firme e decidido. - Você acha que eu me importo com títulos? Com o que os outros pensam?

Você sabia que ele falava a verdade. Daemon sempre foi um rebelde, um homem que desafiava tradições e expectativas. Mas isso não tornava a situação menos complicada. Havia muito em jogo, e você sabia que, se cedesse, as consequências poderiam ser devastadoras.

No entanto, antes que pudesse se decidir, Daemon deu o passo final entre vocês, e suas mãos firmes pousaram em sua cintura. O toque dele enviou uma onda de calor por todo o seu corpo, e você soube naquele instante que não havia mais volta.

- Pare de pensar demais - ele sussurrou, os lábios tão próximos dos seus que você podia sentir sua respiração quente. - Apenas sinta.

E então, sem mais hesitação, ele inclinou a cabeça e capturou seus lábios nos dele. O beijo foi ardente, uma mistura de desejo e necessidade que havia sido contida por tempo demais. Você correspondeu com a mesma intensidade, suas mãos encontrando o caminho até os ombros dele, puxando-o para mais perto.

O mundo ao redor desapareceu, e tudo o que restou foi o calor de Daemon, o gosto dele em sua boca e a sensação de estar envolvida por aquele homem que era tanto poder quanto paixão. Cada toque, cada movimento de seus lábios era uma promessa de algo mais profundo, mais perigoso.

Quando vocês finalmente se separaram, ofegantes, Daemon manteve a testa colada na sua, os olhos fechados como se estivesse tentando controlar o turbilhão de emoções que também tomava conta dele.

- Isso é loucura - você murmurou, tentando recuperar o fôlego.

Daemon abriu os olhos, e o sorriso que ele deu foi cheio de confiança, um brilho malicioso dançando em seu olhar.

- Eu nunca disse que era são.

Você riu, balançando a cabeça, sabendo que, com Daemon, nada seria fácil, mas tudo seria intenso.

- Isso não vai acabar bem - você disse, embora suas palavras soassem menos como um aviso e mais como uma aceitação do inevitável.

Daemon acariciou seu rosto com os dedos, o toque surpreendentemente suave para alguém tão feroz.

- Não importa como isso acaba, desde que comece agora.

E assim, naquele momento, sob o céu estrelado de Pedra do Dragão, com o rugido distante dos dragões ecoando pela noite, você cedeu ao desejo que há tanto tempo tentava negar. Porque com Daemon Targaryen, tudo era fogo e sangue, e você sabia que seria impossível resistir a essa chama.

O futuro era incerto, e os perigos eram muitos. Mas enquanto os braços de Daemon te envolviam e os lábios dele encontravam os seus mais uma vez, tudo o que importava era aquele momento. E naquele momento, você estava disposta a queimar.