Aegon II Targaryen

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O salão estava iluminado pelas luzes de velas e tochas, o calor da multidão e o tilintar de taças preenchiam o ambiente com uma energia vibrante. O banquete em Porto Real era uma celebração importante, e você, como uma jovem nobiliária, não passava despercebida entre a elite de Westeros. Vestida com suas melhores roupas, você sabia que sua presença ali não era meramente social, mas parte de um jogo muito maior. Um jogo em que todos buscavam poder e influência, especialmente entre os Targaryen.

Seus olhos passaram de relance por várias figuras importantes, mas foi quando Aegon II Targaryen entrou no salão que a atmosfera pareceu mudar. O príncipe era inconfundível, com seus cabelos prateados, traços nobres e uma aura de arrogância natural. Ele caminhava como se o mundo lhe pertencesse, cercado por bajuladores e cortesãos que ansiavam por sua atenção.

Você sabia quem ele era, é claro. Aegon não era conhecido por ser um homem de grandes amores ou afeição profunda. Ele era calculista, ambicioso e, acima de tudo, guiado pelo desejo de poder. E, ao vê-lo de perto pela primeira vez, percebeu algo mais: havia um fogo nos olhos dele, algo que o tornava perigoso e irresistível ao mesmo tempo.

Quando seus olhares se cruzaram, você notou a intensidade no olhar de Aegon. Ele não sorria, não mostrava qualquer sinal de simpatia, mas era como se ele já soubesse o que queria de você. Não era um olhar de paixão, mas sim de posse. Você sabia, naquele instante, que ele sentia desejo.

Mais tarde, enquanto o banquete seguia, você se viu na varanda, tentando escapar da agitação do salão. O ar estava mais fresco ali, e por um momento você podia respirar sem a pressão das expectativas. No entanto, não estava sozinha por muito tempo.

- Fugindo da multidão? - A voz de Aegon soou atrás de você, rouca e carregada de uma confiança inabalável.

Você se virou devagar, encontrando-o a poucos passos de distância. Ele se aproximou com a facilidade de alguém que estava acostumado a ter o que queria, sem se preocupar com as consequências.

- Apenas buscando um momento de paz, meu rei - você respondeu, inclinando a cabeça em respeito, mas mantendo o olhar firme. A última coisa que queria era parecer fraca diante dele.

Aegon deu um sorriso enviesado, não de afeto, mas de satisfação.

- Paz não é algo que encontrará comigo.

Ele se aproximou ainda mais, seus dedos tocando de leve o tecido do seu vestido, quase como um teste. O toque dele era quente, mas também carregado de uma arrogância controlada. Era claro que ele estava acostumado a ter mulheres à sua disposição, a ser desejado e a nunca ter que se esforçar por isso.

- Você sabe o que está acontecendo aqui, não sabe? - Aegon sussurrou, aproximando-se do seu ouvido. - Não estou aqui para jogos românticos.

Você sabia exatamente o que ele queria. E, por mais que parte de você quisesse manter algum controle sobre a situação, era impossível negar a força daquele momento. Aegon não buscava amor, nem compromisso. Ele buscava satisfação, um desejo simples, mas intenso.

- E o que espera que eu faça? - Você murmurou de volta, desafiando-o.

Ele riu baixinho, como se apreciasse a ousadia em sua voz.

- Espero que você ceda. Assim como todas as outras.

Antes que pudesse responder, os lábios dele estavam sobre os seus. Não havia ternura no gesto, apenas fome e desejo. O beijo de Aegon era possessivo, como se ele estivesse tomando o que já considerava seu. Sua mão deslizou pelo seu corpo, puxando você para mais perto, e você soube que estava prestes a entrar em um jogo perigoso.

Ele a pressionou contra a parede da varanda, o corpo dele firme contra o seu.

- Sabe o que quero de você, e não vai me negar - ele sussurrou, sua voz rouca e carregada de desejo.

Você poderia ter resistido, poderia ter lutado contra a atração que sentia, mas sabia que não adiantaria. A força do desejo de Aegon era avassaladora, e você, no fundo, também sentia a mesma atração. Ele era o rei e você estava mergulhada em uma relação que não teria futuro além do prazer momentâneo.

Aegon continuou a beijá-la, os dedos explorando sua pele, e você se perdeu no calor daquele momento. Não havia promessas de amor, não havia palavras doces. Apenas desejo cru e paixão. Ele era impiedoso em sua busca por satisfação, e você sabia que, para Aegon, tudo não passava de mais uma conquista.

Quando ele se afastou por um breve momento, os olhos dele a avaliaram, como se estivesse admirando algo que já possuía.

- Você é bonita, e será minha enquanto eu quiser - disse ele, com uma certeza fria. - Mas saiba que não sou um homem de amores eternos.

Você assentiu, consciente do que estava fazendo. Estar com Aegon era arriscado, e você sabia que, quando ele perdesse o interesse, tudo terminaria tão rápido quanto havia começado. Mas, naquela noite, sob o céu estrelado de Porto Real, você se entregou ao desejo, consciente de que Aegon Targaryen jamais seria seu, mas por aquela breve fração de tempo, você seria dele.

E assim, o romance com Aegon II Targaryen não era um conto de fadas. Era ardente, perigoso, e alimentado por desejo, mas nunca por amor. Ele não prometia nada além do momento, e talvez isso fosse o suficiente.

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