⠂𝙼𝚎𝚞 𝚖𝚎𝚍𝚘 𝚋𝚘𝚋𝚘! - 𝑀𝒶𝓁𝒾𝓁𝒶 ✰

6 -

Marília Mendonça

Obriguei ela a comer, óbvio que ela não queria de jeito nenhum, mas eu disse que se ela não comesse eu ia te obrigar, aí ela ficou com o rabinho entre as pernas, e comeu tudo.

Assim que ela terminou, peguei os pratos e deixei na pia mesmo.

Quando voltei, ela não estava mais lá, procurei ela, e vi ela paralisada com o celular na mão.

- Isa? - ela se virou em um movimento rápido e me abraçou chorando no meu ombro.

- O que aconteceu meu amor? - ela não respondeu, só chorava cada vez mais me apertando contra seu corpo

Eu nada disse apenas fiquei ali parada, fazendo carinho em seus cabelos na intenção dela se acalmar, sabia o motivo dela estar assim, provavelmente algo relacionado ao Mocó.

Suspirei fundo, só queria acalmar ela, deixar ela segura em meus braços, ela não merecia tá passando por tudo o que estava passando, na verdade, nenhuma mulher merecia ser usada como objeto daquela forma doentia.

- Eu vou por ele na prisão, você vai ficar segura.

Eu sabia que não poderia prometer algo assim mais ela precisava de apoio emocional agora, precisava se sentir segura.

- Se você quiser, cancelamos a resenha de hoje a noite, eu posso...

- Não! - ela me interrompeu, se afastando só para me olhar. - Não cancela, por favor. Essa é minha rota de fuga pra esse dia exaustivo que tô tendo

Concordei e ela se animou

- Vem, a gente vai pra casa da Maiara pegar minha roupa lembra?

- Claro que lembro, meu amor. - peguei as chaves do carro e ela subiu as escadas correndo feito uma criança, ri da cena.

Em poucos segundos ela voltou com seu celular e bolsa em mãos.

Peguei as chaves do carro e meu celular abrindo a porta pra ela sair e sai logo em seguida fechando a porta atrás de mim.

Deixei tudo trancado e fomos pro carro

Liguei o carro e ela como sempre colocou uma música deixando o clima aconchegante

Ela cantava a música totalmente alegre, muito diferente de minutos atrás, e eu gostei daquilo.

Paramos em frente a casa da Mai e ela já saiu do carro indo pra dentro da casa

Fechei a porta do carro e fui até Maiara a abraçando forte

- Oi amiga. - disse, soltei um suspiro ao lembra do quase-sexo com a morena

- Oi bebezaum.. - sorri, ela pegou essa mania, sempre me chamava assim.

- Como tão as coisas? - perguntei me referindo ao seu ex

Ela abaixou a cabeça e eu já entendi.

- Mai, você tem que parar de se prender a ele, vai viver. Ele seguiu a vida dele, siga a sua também.

Maiara, tinha um rolo não assumido com o Mioto, mas agora ele estava namorando com uma incluencer, acho que nome era Jasmine, algo assim. E ela tinha recaído com ele há dois dias atrás, porém ele terminou tudo, disse que ele estava com outra pessoa. Maiara ficou devastada.

- Eu amo o Gustavo, vc sabe, ele me tirou da dependência emocional no Fernando.

- Maiara... - fui até sua cozinha, a morena tinha sumido mas na hora não reparei e fui pegar uma cerveja, abrindo e tomando um gole

- Você não entende. - ela disse brincando com o fio solto do seu biquíni.

- Não, na verdade, é você quem não entende. Você não precisa de alguém pra te tirar de um abismo ou até uma dependência emocional, você mesma que tem fazer isso sozinha, você só passou a dependência que tinha no Fernando, pro Mioto. Maiara, isso não faz bem pra você, vai curte, beber, se apaixonar, mas pare de se prender a alguém que não te quer mais. Se for pra ele voltar, ele vai voltar.

Ela afirmou, concordando com a cabeça e fomos pro sofá sentando e conversando.

Logo a morena chegou de sei lá onde estava, e sentou no meu colo deitando a cabeça na curva do meu pescoço.

- Eles querem fazer um clipe... - Maiara falava e tentava parar as mãos discretas da Maraísa, ela tava me provocando. - Marília? Tá ouvindo?

- Tô sim Mai... - tirei a mão da morena da parte de  baixo do meu biquíni e ela me olhou emburrada

- Eles querem uma de nós, pra atuar com você. - no mesmo instante olhei pra ela

- Como é? - perguntei sem entender e ela deu de ombros

- É uma empresa lésbica, pra fazermos nosso clipe vamos ter que ter uma história, e você vai ter escolher uma de nós duas, pra atuarmos.

- Tem o roteiro? - ela confirmou com a cabeça me entregando o monte de folhas.

Comecei a ler e paralisei com uma certa parte

"Ela fica por cima de mim, rebolando em meu corpo, fazendo eu agarrar os lençóis com extrema força, aquela mulher era divina. Ela rebolava em um ritmo frenético, sem parar, enquanto me xingava apertando meus seios com força, até eu gozar na sua buceta molhada."

"Em poucos segundos ela estava em baixo de mim, me chupando tão forte que me fez ficar sem forças pra resistir."

Olhei pra Maraísa e ela sorriu , eu já sabia que ia ser, mas estava morrendo de medo dela simplesmente falar não, devido ao que estava acontecendo.

- Eu vou pensar. - devolvi o roteiro pra Maiara, atordoada.

Vou ter que transar com ela, diante de câmeras.