Tirei as vendas por um momento
e me ceguei com as luzes do céu.
Uma visão angelical,mas suas asas estavam em chamas
e o horizonte era vermelho,
assim como o sangue em minha espada.O banimento celestial da mais linda face,
que lacrimeja com o rancor e a dor
na superfície mais profunda do amor.Seus olhos brilhavam na cor da atmosfera queimando,
e em suas mãos, letras que o céu proibiu,
em seu rosto, a face do inferno,
porém, mesmo no contínuo, sem pontas em sua testa.Em minhas memórias,
o tempo que dividíamos Éden.
Sempre esperei que eu seria o expulso,
e no fim, permaneci.Meu Deus, os meus pecados imperdoáveis,
as peles que perfurei esquartejam as veias em meu coração, e como eu desejei ser perdoado.Visualizei meus erros, e no fundo de um coração partido, me arrependi, no partir
Mesmo que o sangue em minhas veias não seja o meu,
a dor do corte, que não senti.
Cicatrizes eternas que me propus a tratar no consentir,
e eu nunca ousaria mentir.A lógica e a emoção, dessas coisas a fusão,
do amor verdadeiro,
a paixão.Mesmas almas e mentes,
dores diferentes,
mas você já estava morto.Samael, dos mais puros risos e olhares,
para os dizeres e matares do inferno,
no banimento celestial,
achei que conhecia a maior das traições.Então quem sabe realmente,
seu corte realmente seja muito mais profundo,
pois nele você se foi com a queda.As memórias do paraíso,
aos poucos se perdem
levando embora todos os risos.Palavras quebradas,
que você sequer pensa sobre,
dentro desse palácio de demônios
que pensam te conhecer,
quando tudo que realmente sabem,
são as mentiras.Ao olhar para sua existência,
fica sequer difícil lembrar e esquecer,
de outro ser,
se não Lúcifer.
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(H) Arts
PoetryQuase um cofre poético. Deposito de frases. Leitor, cuidado, conteúdo frágil. Alguns sentimentos deram duro para construí-las.