Aegon Targaryen

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Assim que sua mãe avisou a você e seus irmãos sobre a volta de vocês para Porto Real, o desespero já se fez presente em seu coração. Seus irmãos também não ficaram nada felizes com a notícia.

O motivo da volta de sua família para o Castelo de Cobras foi por conta do trono de sua mãe, que estava sem segurança alguma. E algo que a preocupou mais ainda foi receber uma carta de uma de suas empregadas mais fiéis que estava servindo ao Castelo de Porto Real, sobre seu avô, que estava a cada dia pior.

Você ficou estressada com toda situação, pois ninguém enviou notícias de seu avô e se não fosse a serviçal, nem saberiam caso ele estivesse morto. E também porque ia ter que lidar com aquele maldito bêbado, o seu tio maluco ou obsessor, Como você se sentir livre para chamar. Ainda se lembra das brincadeiras sem graça que ele fazia com você quando você era crianças e o tanto que ele tirava sarro de seus cabelos castanhos.

Por sorte, ainda não tinha o encontrado, o que lhe fez agradecer aos deuses. Sentada com um livro em suas mãos. Você se encontrava na biblioteca enorme do castelo. O som que a fogueira em sua frente era relaxante de ouvir e o vento frio que chegava em sua direção através da janela logo sumia com o calor do cômodo.

Mas toda a paz que você estava sentindo naquele exato momento tinha sido interrompida por um barulho alto na porta da biblioteca. Achou que era alguma empregada batendo na porta e logo a deu permissão de entrar. Então outro som mais forte foi ouvido naquele cômodo, mas não era de batida e sim de alguma coisa caindo, ou melhor, alguém.

Se inclinou para frente e deu um pequeno grito, assustada com a cena em sua frente. De repente, encontrou um Aegon no chão com uma garrafa de vinho em uma de suas mãos e o cabelo bagunçado.

— Mas o que é isso? Você ficou louco? —  Você gritou já largando o livro em suas mãos.

— Eu estou sonhando ou é você, querida sobrinha? — Perguntou com sua voz soando estranha pela bebida. Você pensou.

— Sou eu sim e não sou sua querida. —

— Ainda continua com essa audácia, não é?! —Se levantou, cambaleando e quase caindo no chão novamente.

— E porque eu perderia uma coisa que é capaz de lhe contrariar?— Comentou ríspida.

— Sabe de uma coisa que ajuda as mulheres a melhorar o estresse?! — Falou se aproximando de você com seus passos desajeitados.

— Sexo. — Agarrou sua cintura e sussurrou uma de suas sem vergonhices em seu ouvido.

Você imediatamente arregalou os olhos e removeu as mãos do homem de sua cintura e logo lhe deu um empurrão. andando com passos rápidos em direção a porta e esbarrando no ombro dele logo em seguida.

Antes de sair do cômodo com a respiração ofegante, conseguiu ouvir a risada maliciosa e assustadora do maldito e atraente príncipe.







Me desculpem por não ter postado no dia previsto pois tive uns problemas com o aplicativo e problemas pessoais.
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